“Aprendendo Dezena e Unidade: Aula Lúdica para Crianças”

Este plano de aula tem como foco principal o conceito de dezena e unidade para a faixa etária de 5 a 6 anos na Educação Infantil. Durante a atividade, buscaremos abordar o tema de uma forma lúdica e interativa, estimulando o desenvolvimento cognitivo e social das crianças, utilizando brincadeiras e uma roda de conversa que favoreçam tanto a aprendizagem quanto a socialização. Nesta etapa, as crianças poderão aprender a contar e reconhecer a relação entre números e quantidades de maneira divertida e envolvente.

Planejamos uma experiência que envolva não apenas a matematização do conceito de dezena e unidade, mas também a valorização das interações sociais entre as crianças e delas com os adultos, sempre respeitando o ritmo e o interesse de cada uma. A interação e a comunicação serão centrais, uma vez que as crianças, nessa faixa etária, começam a explorar mais sobre o mundo dos números, desenvolvendo suas capacidades de raciocínio e de cooperação.

Tema: Dezena e Unidade
Duração: 50 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Bebês
Faixa Etária: 5 a 6 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Proporcionar um ambiente que favoreça o entendimento inicial dos conceitos de dezena e unidade através de dinâmicas de grupo, rodas de conversa e atividades lúdicas.

Objetivos Específicos:

– Fomentar a percepção das crianças sobre as quantidades relacionadas a números, associando de maneira clara a estruturas de dezena e unidade.
– Melhorar a interação social entre as crianças durante as atividades propostas, estimulando trocas e aprendizagens coletivas.
– Desenvolver a comunicação das crianças ao expressarem suas ideias e experiências durante a roda de conversa e nas interações lúdicas.

Habilidades BNCC:

– (EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais participa.
– (EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.
– (EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos.
– (EI01EF02) Demonstrar interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas.
– (EI01ET03) Explorar o ambiente pela ação e observação, manipulando, experimentando e fazendo descobertas.

Materiais Necessários:

– Blocos de montar ou material multicolorido para construção de torres (representando unidades e dezenas).
– Cartões com números variados.
– Almofadas ou tapetes macios para a roda de conversa.
– Livros infantis que abordem contagem e números.
– Instrumentos musicais simples (pandeiros, tambores) para atividades de ritmo.

Situações Problema:

“Como podemos contar de forma diferente?” e “Quantas unidades formam uma dezena?” Essas questões poderão ser discutidas durante a roda de conversa e as atividades práticas, estimulando a curiosidade das crianças.

Contextualização:

No contexto de aprendizagem da matemática inicial, é fundamental apresentar os números de forma que as crianças consigam relacioná-los a objetos e quantidades do dia a dia. Ao explorar o conceito de dezena e unidade, os pequenos poderão compreender que números são mais que símbolos, mas sim representações de quantidades que podem ser vistas e manipuladas ao seu redor.

Desenvolvimento:

O desenvolvimento da aula será dividido em três momentos principais: a roda de conversa inicial, a atividade lúdica e a conclusão.

1. Roda de Conversa (15 minutos): As crianças se sentarão em um espaço confortável. O educador começará a roda apresentando um livro ilustrado que trate sobre números e quantidades. Após a leitura, abrir-se-á o espaço para que cada criança compartilhe suas experiências com conta, solicitando que cada uma diga o número de brinquedos que possui ou os objetos que vê ao seu redor. Esse momento é crucial para estimular a percepção de que o mundo é constituído por elementos numerados, mostrando a importância da contagem.

2. Atividade Lúdica (25 minutos): Utilizando blocos de montar, sendo um bloco representando uma unidade e um conjunto de dez blocos representando uma dezena, as crianças serão incentivadas a construir formas ou torres. O educador deverá orientar as crianças na contagem dos blocos enquanto constróem suas estruturas, relacionando-os aos números que representam. É fundamental que as crianças sejam incentivadas a trabalhar em duplas ou pequenos grupos para fomentar a interação e a troca de aprendizagens. Também poderão criar canções utilizando instrumentos, que demonstrem as quantidades que construíram.

3. Conclusão (10 minutos): O professor conduzirá uma reflexão sobre o que foi aprendido. Utilizando novamente as almofadas, as crianças se reunirã para expressar algo sobre a atividade. Incentive-as a falar sobre quais números elas gostaram mais e por quê. O objetivo aqui é finalize uma experiência significativa, realçando a importância do aprendizado e a conexão entre o saber coletivo.

Atividades sugeridas:

1. Contação de Histórias Marcadas:
Objetivo: Estimular a escuta e compreensão, usando números nas histórias.
Descrição: O professor narrará uma história envolvendo contagem (como um piquenique com cinco formigas). Pedir para as crianças identificarem e contarem que números aparecem.
Materiais: Livro com contagem, objetos visuais para a história.
Dica de Adaptação: Usar bonecos para representar personagens e assim facilitar a expressão das crianças.

2. Construindo Torres:
Objetivo: Praticar a contagem de forma lúdica.
Descrição: Em grupos, as crianças usarão blocos para fazer torres de números diferentes, sendo que uma torre representa unidades e outra dezenas.
Materiais: Blocos de montar.
Dica de Adaptação: Sugerir que crianças com maior habilidade ajudem as que têm mais dificuldade, promovendo a cooperação.

3. Ritmos e Números:
Objetivo: Trabalhar os números com música.
Descrição: Utilizar tambores e pandeiros para criar uma batida de contagem em que as crianças tocam ao contar os números.
Materiais: Instrumentos musicais.
Dica de Adaptação: Adicionar movimento, como danças, para integrar o corpo na atividade.

Discussão em Grupo:

Após cada atividade, promover discussões onde as crianças possam compartilhar o que aprenderam. Estimular a troca de ideias sobre a contagem e suas experiências. Pergunte, por exemplo, “O que é uma dezena para você?” e “Como podemos ver as unidades em nosso dia a dia?”

Perguntas:

– Quantos blocos você usou para construir sua torre?
– O que você achou mais fácil: contar as unidades ou as dezenas?
– Onde podemos encontrar números no nosso dia a dia?

Avaliação:

A avaliação será feita de forma contínua e informal, observando a participação de cada criança nas atividades, a interação com os colegas e a capacidade de comunicação durante a roda de conversa. Notar se as crianças estão conseguindo reconhecer unidades e dezenas através de suas construções em blocos e se estão integradas nas discussões propostas.

Encerramento:

Finalizar a aula reafirmando os aprendizados e a importância do que foi discutido durante a roda de conversa e as atividades de construção. Encorajar as crianças a continuarem explorando números no cotidiano e a sempre contar ao menos um item do seu dia a dia como forma lúdica de prática.

Dicas:

É crucial que o professor mantenha um ambiente acolhedor e seguro para que as crianças se sintam felizes e confortáveis em participar. Utilize músicas animadas para tornar as atividades ainda mais envolventes e propicie períodos de pausa onde as crianças possam relaxar e se reorganizar. Utilize muitos estímulos visuais e auditivos, além de toques práticos sempre que possível!

Texto sobre o tema:

O entendimento de números e suas relações é foundational para o desenvolvimento matemático das crianças. Os conceitos de dezena e unidade são fundamentais, pois representam o modo como entendemos as quantidades em nosso cotidiano. Por exemplo, o número 10 é frequentemente percebido como uma dezena, que pode ser vista em muitas situações, como em trocas de dinheiro, contagem de objetos, entre outros. É essencial que crianças desde pequenas tenham experiências com a contagem e com a manipulação de números para que desenvolvam um entendimento sólido e significativo.

No contexto escolar, o papel do educador é vital para guiar as crianças em sua jornada de descoberta dos números. A experiência lúdica, onde as crianças podem tocar, ver e interagir com os conceitos matemáticos, é um dos métodos mais eficazes. As atividades de construção em grupo, com materiais diversos, favorecem não apenas a aprendizagem individual, mas também coletivas, onde o diálogo e a cooperação são estimulados. Esta interação traz um sentimento de pertencimento e comunidade, o que é especialmente importante na faixa etária de 5 a 6 anos.

Quando as crianças começam a ver números como partes de sua realidade, elas não apenas aprendem a contar, mas também começam a desenvolver um senso de número que vai além da sala de aula. O entendimento de como agrupar objetos em dezenas e unidades prepara o caminho para conceitos de matemática mais complexos que virão mais tarde, como a adição e subtração. À medida que exploramos juntos os números e quantidades, estamos, na verdade, construindo uma base forte que contribuirá para o sucesso futuro das crianças em suas aprendizagens matemáticas.

Desdobramentos do plano:

Após a implementação deste plano de aula sobre dezena e unidade, diversas direcionamentos são possíveis para o aprofundamento da aprendizagem. Por exemplo, poderia ser muito enriquecedor introduzir conceitos de adição e subtração utilizando as estruturas de dezenas e unidades que as crianças já construíram com blocos. A inclusão de jogos de tabuleiro que envolvam movimentações e contagem pode servir de um passo para a introdução gradual de operações matemáticas mais complexas, sempre mantendo o sentido de diversão nas aulas.

Além disso, as crianças poderiam se beneficiar de atividades ao ar livre que envolvam a contagem de elementos da natureza. Tal atividade enfatizaria a relação entre matemática e o mundo natural, permitindo que os alunos vissem contagens e números em contextos variados e significativos. Conteúdos como esses não são apenas enriquecedores; eles também fortalecem o entendimento das crianças sobre a aplicabilidade da matemática em seu cotidiano. Experimentar e observar em um ambiente real pronto para ser explorado sempre traz um novo entusiasmo ao aprendizado.

Por fim, os educadores também podem promover as interações entre as famílias e a escola, sugerindo atividades em casa que envolvam contagem. Essa extensão do aprendizado proporciona um maior envolvimento da família no processo educacional, tornando a matemática uma experiência compartilhada. Atividades simples, como contar o número de passos até a escola, ou a quantidade de maçãs nas compras, reforçam o conceito de matemática do dia a dia e fazem com que as crianças percebam o seu valor e aplicações práticas.

Orientações finais sobre o plano:

Conforme trabalhamos com essa faixa etária, é fundamental estar atento às diferentes intensidades de aprendizado e ritmos distintos de cada criança. A flexibilidade e a adaptabilidade são chaves para que todos os alunos possam se sentir incluídos e seguros nas atividades propostas. O professor deve sempre estar disposto a ouvir as opiniões das crianças e a levar em conta suas sugestões, buscando criar um espaço onde cada uma se sinta especial e valorizada.

Além disso, sempre que possível, é recomendado documentar as atividades e colheitas em forma de fotos ou anotações. Essas registros poderão auxiliar na observação do desenvolvimento das habilidades e competênci jazg inspec a cada aula, proporcionando um acompanhamento mais efetivo do processo de aprendizagem de cada aluno e do grupo. Isso também serve como um ótimo material para revisão e reflexão nas reuniões docentes.

Ultimately, fomentar um ambiente que preza pela interação social e pela colaboração torna-se um esforço coletivo. Cada vez que o grupo trabalha em harmonia e conta com o suporte emocional moral dos adultos, o aprendizado se torna mais significativo. Encorajar a criação de um espaço acolhedor, onde cada criança pode explorar, perguntar e construir seu próprio entendimento da matemática e do mundo à sua volta. Mantendo sempre em mente que o conhecimento é um processo contínuo e dinâmico, é essencial garantir que todos se sintam parte dessa jornada de aprendizagem.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Contagem na Natureza:
Objetivo: Explorar números através da contagem de elementos naturais.
Materiais: Papel e lápis, cestos para coletar elementos.
Modo de condução: As crianças poderão sair para o pátio ou parque e contar folhas, flores e pequenas pedras. Ao retornar, podem desenhar o que encontraram e registrar a quantidade.
Adaptação: Para crianças com dificuldades motoras, sugerir a contagem de itens que podem ser encontrados já em pequenos grupos.

2. Caça ao Tesouro Numérica:
Objetivo: Relacionar a contagem com a localização de objetos.
Materiais: Cartões numerados, pequenos brinquedos.
Modo de condução: Esconder brinquedos correspondentes a números em várias partes da sala e as crianças devem encontrar a peça que corresponde ao número que foi dito.
Adaptação: Usar pistas visuais para ajudar crianças com dificuldades de linguagem.

3. Dança dos Números:
Objetivo: Unir contagem e movimentação corporal.
Materiais: Música animada.
Modo de condução: Enquanto a música toca, as crianças dançam e, ao parar a música, deverão se agrupar em números correspondentes. Exemplo: se gritar “3”, elas devem encontrar um grupo de três parceiros para formar uma roda.
Adaptação: Permitir que as crianças com dificuldades motoras utilizem os movimentos que conseguirem.

4. Jogo das Sombras:
Objetivo: Aprender a contagem e a colaboração.
Materiais: Lanternas, papel para sombras.
Modo de condução: As crianças, em grupo, utilizarão lanternas para projetar a sombra de diferentes objetos e contar quantos deles formam ao mesmo tempo.
Adaptação: Oferecer assistência física para ajudar os alunos que necessitam de mais apoio.

5. Oficina de Números:
Objetivo: Explorar o conceito de números de forma prática.
Materiais: Massinha, canudos e papéis coloridos.
Modo de condução: As crianças utilizarão massinha para modelar números, alavancando a motricidade fina enquanto aprendem a forma de cada número.
Adaptação: Fornecer utensílios que ajudem, como moldes, para os alunos que têm maior dificuldade em modelarem por conta própria.

Com essas estratégias e sugestões práticas, será possível

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