“Aprenda Agente da Passiva: Plano de Aula para o 8º Ano”
A elaboração de um plano de aula sobre Agente da Passiva para o 8º ano do Ensino Fundamental é fundamental para desenvolver a compreensão linguística dos alunos em relação à voz passiva e suas implicações na construção de sentenças. A voz passiva é uma parte essencial da gramática, permitindo que os estudantes se expressem de forma mais variada e complexa em suas produções textuais. Este plano de aula adota uma abordagem envolvente e reflexiva, promovendo o aprendizado ativo e a integração de conceitos.
Tema: Agente da Passiva
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 2
Sub-etapa: 8º Ano
Faixa Etária: 14 anos
Objetivo Geral:
O objetivo geral deste plano de aula é capacitar os alunos a reconhecer e utilizar a estrutura da voz passiva em diferentes contextos, promovendo a habilidade gramatical e a consciência crítica sobre a construção do texto.
Objetivos Específicos:
– Identificar a voz ativa e a voz passiva em frases.
– Compreender a função do agente da passiva na construção de sentenças.
– Produzir frases utilizando a voz passiva de forma correta.
– Analisar a importância da escolha entre voz ativa e passiva na comunicação.
Habilidades BNCC:
– (EF08LP08) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, verbos na voz ativa e na voz passiva, interpretando os efeitos de sentido de sujeito ativo e passivo (agente da passiva).
– (EF08LP04) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: ortografia, regências e concordâncias nominal e verbal, modos e tempos verbais, pontuação etc.
Materiais Necessários:
– Quadro e canetas coloridas para exposição de conteúdos.
– Fichas com frases para atividades práticas.
– Textos com diferentes tipos de voz para análise.
– Acesso a computadores ou tablets (opcional) para atividades online.
Situações Problema:
A introdução da aula pode ser feita apresentando uma situação problema que envolva uma confusão em um texto onde a mudança de voz exige uma interpretação diferente, por exemplo: “O professor corrigiu as provas” versus “As provas foram corrigidas pelo professor”.
Contextualização:
Os alunos devem entender como a voz passiva é utilizada em diferentes contextos, desde textos informativos até literários, e sua relevância na comunicação formal. Exemplos de textos jornalísticos podem ilustrar onde a voz passiva pode ser utilizada para dar ênfase ao que foi feito, e não necessariamente a quem o fez.
Desenvolvimento:
1. Iniciar a aula com a apresentação do conceito de voz passiva e agente da passiva. Esclarecer o que caracteriza a voz passiva e suas estruturas.
2. Explicar a diferença entre frases na voz ativa e na voz passiva, utilizando exemplos no quadro.
3. Promover uma atividade de identificação, onde os alunos lêem um texto breve e circulam os verbos na voz passiva.
4. Em grupos, os alunos vão reescrever frases na voz ativa para a voz passiva e vice-versa, discutindo as nuances que essa mudança proporciona ao texto.
5. Finalizar essa etapa com um debate sobre a eficácia da voz ativa versus a passiva.
Atividades sugeridas:
– Atividade 1: Identificação de Estruturas
Objetivo: Reconhecer a voz ativa e passiva em um texto.
Descrição: Forneça um texto para os alunos. Eles devem sublinhar as frases na voz passiva e marcar os agentes.
Instruções práticas: Reúnam-se em duplas para discutir as respostas e apresentar suas conclusões para a turma.
Materiais: Texto impresso.
– Atividade 2: Reescrita de Frases
Objetivo: Exercitar a transformação de frases.
Descrição: Os alunos recebem fichas com frases e devem reescrevê-las na voz passiva.
Instruções práticas: Após a reescrita, cada grupo apresenta suas frases e discute o impacto que a mudança de voz trouxe para o sentido.
Materiais: Fichas com frases.
– Atividade 3: Produção Textual
Objetivo: Produzir um texto curto utilizando a voz passiva.
Descrição: Cada aluno deve escrever um pequeno parágrafo ou notícia usando pelo menos três frases na voz passiva.
Instruções práticas: Os textos podem ser compartilhados em grupos para feedback.
Materiais: Caderno ou computador.
– Atividade 4: Análise Crítica
Objetivo: Avaliar o uso da voz passiva em textos jornalísticos.
Descrição: Os alunos devem buscar e trazer um exemplo de notícia e identificar a utilização da voz passiva e sua relevância no texto.
Instruções práticas: Cada aluno apresenta seu exemplo para a classe, discutindo a escolha do jornalista por essa estrutura.
Materiais: Acesso à internet (opcional).
– Atividade 5: Jogo de Frases
Objetivo: Reforçar o conteúdo de forma lúdica.
Descrição: Criar um jogo onde os alunos devem combinar frases na voz ativa com sua correspondente na voz passiva.
Instruções práticas: Utilize cartões, e os alunos devem trabalhar em grupos para encontrar as combinações corretas.
Materiais: Cartões com frases.
Discussão em Grupo:
Após as atividades, promover uma discussão em grupo onde os alunos compartilham suas experiências, percepções e dificuldades encontradas durante os exercícios. Além disso, debater sobre a importância de escolher a estrutura adequada em cada contexto, baseando-se na função comunicativa e no efeito desejado.
Perguntas:
– O que você entende por agente da passiva?
– Quais são as diferenças que você percebe na comunicação ao usar a voz ativa em vez da passiva?
– Você consegue citar situações em que a voz passiva é mais apropriada na comunicação escrita?
Avaliação:
A avaliação pode ser feita de forma contínua, através da participação dos alunos nas atividades em grupo, sua capacidade de identificação e reescrita de estruturas na voz passiva, e a produção textual ao final da aula. Um teste escrito simples pode ser administrado no dia seguinte para consolidar o aprendizado.
Encerramento:
Finalizar a aula com um breve resumo dos conteúdos abordados e destacar a importância de dominar as diferentes vozes, tanto ativa quanto passiva, para aprimorar a escrita e a comunicação dos alunos. Reforçar que essa estrutura vai além da gramática, ajudando-os a expressar suas ideias de forma clara e impactante.
Dicas:
– Utilize vídeos curtos que expliquem a diferença entre as vozes de forma dinâmica.
– Incentive o uso de exemplos práticos do cotidiano que possam ser transformados de voz ativa para passiva.
– A atividade lúdica pode incluir jogos digitais ou aplicativos que fortaleçam o conhecimento emergente sobre a voz passiva.
Texto sobre o tema:
O agente da passiva é um elemento importante na gramática da língua portuguesa que se refere à estrutura utilizada para mudar o foco da frase. Quando se utiliza a voz passiva, o que importa mais é a ação realizada, e não quem a executou. Por exemplo, a frase “O livro foi escrito por Machado de Assis” foca no livro e sua criação, ao invés da figura do autor. Essa mudança é especialmente útil em várias situações, como em textos jornalísticos e científicos, onde o foco pode ser mais relevante que a identidade do agente.
Além disso, o uso da passiva permite maior flexibilidade na construção do texto. Quando empregada adequadamente, pode intensificar a clareza e a persuasão da escrita. Por outro lado, o uso excessivo e inadequado da voz passiva pode tornar o texto confuso ou ambíguo. Portanto, é crucial que os alunos aprendam a reconhecer a voz passiva e a utilizá-la de forma apropriada, desenvolvendo assim uma habilidade essencial que enriquecerá sua comunicação escrita.
Combatendo os mitos que cercam a gramática, é fundamental que o ensino do agente da passiva seja abordado de maneira prática e contextualizada. Os alunos podem explorar diversos tipos de textos, identificando como e quando essa estrutura é utilizada. Assim, aprimoram não apenas a gramática, mas também habilidades de leitura crítica e produção textual.
Desdobramentos do plano:
Ao longo da implementação deste plano de aula, os alunos estarão expostos a um aprendizado que vai muito além da simples aprendizagem gramatical. O domínio da voz passiva não apenas assistirá no entendimento da língua portuguesa, mas também ampliará a capacidade crítica dos estudantes em ler e interpretar textos. Com a habilidade de identificar o agente da passiva em diferentes contextos, os alunos poderão se tornar interlocutores mais efetivos, respeitando a intenção comunicativa de diferentes textos e estilos de escrita.
Além disso, é interessante pensar nas possibilidades futuras que este tema pode abrir na educação linguística. Os alunos podem criar suas próprias atividades que envolvam a voz passiva, desenvolvendo trabalhos que vão desde crônicas, contos ou até letras de músicas. Essa forma de personalização no aprendizado promove um melhor engajamento com o conteúdo e a capacidade de criar sua própria compreensão da gramática na prática.
Por fim, a continuidade desse aprendizado pode direcionar a estudantes para enquetes ou debates sobre a utilização da voz passiva e ativa em contextos como redes sociais, onde as nuances da comunicação escrita são frequentemente ignoradas. O objetivo final será a formação de jovens comunicadores equipados com ferramentas que vão muito além da gramática, permitindo-lhes se expressar de forma clara e eficaz.
Orientações finais sobre o plano:
As orientações finais devem reforçar a importância da prática constante no uso do agente da passiva. A gramática não é apenas um conjunto de regras, mas é uma ferramenta valiosa para expressar pensamentos e opiniões de maneira clara e assertiva. Os professores devem incentivar os alunos a aplicar o aprendizado em suas produções textuais, além de buscar exemplos em leitura de notícias, contos e outros gêneros variados.
Além disso, o ambiente colaborativo e a troca de feedback entre os alunos são cruciais para a construção do conhecimento. Criar grupos de estudos ou clubes de leitura pode ajudar a ampliar a compreensão sobre o uso da voz passiva na vida cotidiana, em currículos vinculados à gramática aplicada e em formatos interativos. Com isso, o foco se desloca do resultado final para o processo de aprender e aplicar o conhecimento, estabelecendo um espaço de aprendizado contínuo e significativo.
Por último, também é interessante que os professores estejam atentos às diferentes dificuldades e ritmos de aprendizagem dos alunos. Oferecer atividades complementares e adaptações pode facilitar a inclusão e o engajamento de todos, garantindo que cada estudante se sinta confiante em sua capacidade de utilizar corretamente a voz passiva, contribuindo para seu sucesso acadêmico e pessoal no futuro.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
– Jogo da Memória: Transforme as frases em cartas. Um lado terá a frase na voz ativa e o outro na passiva. Os alunos devem encontrar os pares. Isso ajuda a recordar as transformações gramaticais.
– Teatro de Marionetes: Peça aos alunos que criem esquetes e utilizem frases na voz passiva, transformando a lousa em figurinos e personagens. Essa atividade proporciona um aprendizado divertido e colaborativo.
– Caça ao Tesouro Linguístico: Organize uma caça ao tesouro em que os alunos deverão procurar diferentes frases que utilizem a voz passiva em livros ou jornais, anotando para discussão. Essa atividade promoverá trabalhos em equipe e pesquisa.
– Quadro de Frases: Estabeleça um mural onde os alunos colocarão suas frases na voz passiva e ativa. Cada aluno deve contar ao grupo a intenção comunicativa de sua frase, facilitando discussões em grupo.
– Música da Passiva: Utilize músicas conhecidas e mude a letra para incluir exemplos de voz passiva. Os alunos podem cantar e depois explicar a diferença entre a letra original e a modificada, refletindo sobre o impacto da mudança.
Esse plano de aula não é apenas informativo, mas também muito dinâmico e criativo, assegurando que os alunos se sintam à vontade para expressar suas ideias enquanto aprimoram suas habilidades em gramática.