PROJETO: Dia Nacional da Educação de Surdos (23 de abril) – 2º ano

Projeto: Dia Nacional da Educação de Surdos (23 de abril) – 2º ano

O Dia Nacional da Educação de Surdos, celebrado em 23 de abril, é uma data significativa que visa promover a conscientização sobre a educação e os direitos das pessoas surdas. Este projeto tem como foco a inclusão e a valorização da cultura surda, proporcionando aos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental uma oportunidade de aprender sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a importância da acessibilidade na educação. Através de atividades lúdicas e educativas, os alunos poderão desenvolver empatia e compreensão sobre as dificuldades enfrentadas por seus colegas surdos.

O projeto será estruturado de forma a atender as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), promovendo o desenvolvimento de habilidades essenciais no ensino de Língua Portuguesa, Matemática e Artes. A proposta é que os alunos explorem a temática da surdez de maneira interativa, utilizando recursos audiovisuais, jogos e dinâmicas que estimulem a participação e o aprendizado colaborativo.

Tema:

Dia Nacional da Educação de Surdos

Habilidade BNCC:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

(EF02LP01), (EF02LP02), (EF02LP10), (EF02LP12), (EF02LP22)

Objetivo geral:

Promover a inclusão e a valorização da cultura surda, sensibilizando os alunos sobre a importância da educação de surdos e a utilização da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Objetivos específicos:

  • Compreender a importância do Dia Nacional da Educação de Surdos.
  • Aprender sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
  • Desenvolver habilidades de leitura e escrita através de atividades relacionadas à temática.
  • Fomentar a empatia e o respeito às diferenças.
  • Realizar atividades artísticas que expressem a cultura surda.

Duração aproximada:

50 minutos

Recursos didáticos:

  • Vídeos sobre a cultura surda e Libras.
  • Materiais para atividades artísticas (papel, tintas, lápis de cor).
  • Cartazes e folhetos informativos.
  • Jogos educativos sobre inclusão.
  • Computadores ou tablets para pesquisa.

Situações Problema:

Como podemos nos comunicar com uma pessoa surda? Quais são os desafios que as pessoas surdas enfrentam na escola e na sociedade?

Contextualização:

O projeto será iniciado com uma conversa sobre o que os alunos sabem sobre a surdez e a educação de surdos. Em seguida, serão apresentados vídeos que mostram a realidade das pessoas surdas e a importância da inclusão. Os alunos serão incentivados a compartilhar suas impressões e reflexões sobre o tema.

Metodologia:

A metodologia será baseada em atividades práticas e interativas. Os alunos participarão de dinâmicas em grupo, onde poderão aprender sinais básicos em Libras, além de realizar atividades artísticas que representem a cultura surda. A utilização de vídeos e jogos educativos ajudará a tornar o aprendizado mais dinâmico e envolvente.

Perguntas:

  • O que você aprendeu sobre a Língua Brasileira de Sinais?
  • Como você se sentiria se não pudesse ouvir?
  • Quais são as formas de comunicação que podemos usar com pessoas surdas?

Atividades:

Atividade 1: Introdução à Libras

Objetivo: Aprender sinais básicos em Libras.

Descrição: O professor apresentará um vídeo com sinais básicos e, em seguida, os alunos praticarão em duplas.

Materiais: Vídeo, espaço para prática.

Atividade 2: Criação de Cartazes

Objetivo: Expressar a cultura surda através da arte.

Descrição: Os alunos criarão cartazes que representem a cultura surda, utilizando cores e desenhos.

Materiais: Papel, tintas, lápis de cor.

Atividade 3: Jogo da Inclusão

Objetivo: Compreender os desafios enfrentados por pessoas surdas.

Descrição: Os alunos participarão de um jogo onde terão que superar desafios de comunicação.

Materiais: Cartões com desafios, espaço para o jogo.

Discussão em Grupo:

Após as atividades, os alunos se reunirão para discutir o que aprenderam e como se sentiram durante as atividades. O professor irá mediar a discussão, incentivando todos a compartilharem suas experiências.

Avaliação:

A avaliação será contínua, observando a participação dos alunos nas atividades e suas contribuições nas discussões. O professor também poderá avaliar os cartazes criados e a compreensão dos sinais em Libras.

Dicas:

Para enriquecer o projeto, o professor pode convidar um palestrante surdo para compartilhar sua experiência e vivências. Além disso, é importante criar um ambiente acolhedor e respeitoso, onde todos os alunos se sintam à vontade para participar.

Texto para leitura do professor:

O Dia Nacional da Educação de Surdos é uma data que nos convida a refletir sobre a importância da inclusão e da acessibilidade na educação. A surdez é uma condição que afeta milhões de pessoas no Brasil, e é fundamental que todos nós, como sociedade, estejamos preparados para acolher e respeitar as diferenças. A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é uma ferramenta essencial para a comunicação entre surdos e ouvintes, e seu aprendizado deve ser incentivado desde a infância. Neste projeto, os alunos terão a oportunidade de se familiarizar com essa língua e compreender a cultura surda, promovendo um ambiente escolar mais inclusivo e respeitoso.

Durante as atividades, é importante que os alunos se sintam à vontade para fazer perguntas e expressar suas opiniões. A curiosidade é uma aliada poderosa no aprendizado, e ao encorajar a participação ativa, o professor estará contribuindo para o desenvolvimento de uma geração mais empática e consciente. Através da arte, da comunicação e da troca de experiências, os alunos poderão construir um conhecimento significativo sobre a realidade das pessoas surdas, contribuindo para a formação de cidadãos mais respeitosos e inclusivos.

Por fim, ao final do projeto, os alunos poderão apresentar suas produções artísticas e compartilhar o que aprenderam com a comunidade escolar. Essa apresentação será uma oportunidade de celebrar a diversidade e a inclusão, mostrando que todos têm um papel importante na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Desdobramentos do plano:

O projeto pode ser desdobrado em outras disciplinas, como Matemática, onde os alunos podem trabalhar com gráficos e dados sobre a população surda no Brasil. Em Ciências, podem investigar a anatomia do ouvido e como a surdez pode ocorrer. Além disso, em Artes, os alunos podem explorar diferentes formas de expressão artística que representem a cultura surda, como a dança e a música. Esses desdobramentos permitirão que os alunos vejam a interconexão entre as disciplinas e a importância da inclusão em todas as áreas do conhecimento.

Outra possibilidade de desdobramento é a realização de uma feira cultural, onde os alunos poderão apresentar suas produções artísticas e compartilhar o que aprenderam sobre a cultura surda com a comunidade escolar. Essa feira pode incluir apresentações de dança, teatro e música, além de exposições de cartazes e trabalhos realizados durante o projeto. A participação da comunidade é fundamental para promover a conscientização e o respeito às diferenças, e a feira será uma oportunidade de celebrar a diversidade.

Por fim, é importante que o projeto seja revisitado ao longo do ano, com atividades que reforcem a importância da inclusão e da valorização da cultura surda. O professor pode criar um espaço na sala de aula onde os alunos possam compartilhar informações e experiências relacionadas à surdez, promovendo um ambiente de aprendizado contínuo e respeitoso.

Orientações finais:

Ao final do projeto, é essencial que os alunos reflitam sobre o que aprenderam e como podem aplicar esse conhecimento em suas vidas diárias. O professor pode promover uma roda de conversa onde cada aluno compartilhe suas impressões e aprendizados, reforçando a importância da empatia e do respeito às diferenças. Essa reflexão ajudará os alunos a internalizarem os valores de inclusão e solidariedade, fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa.

Além disso, o professor deve estar atento às necessidades individuais de cada aluno, adaptando as atividades conforme necessário para garantir que todos possam participar e aprender. A inclusão deve ser uma prioridade em todas as atividades, e o professor deve estar preparado para oferecer suporte e orientação a todos os alunos, independentemente de suas habilidades.

Por fim, é importante que o projeto seja documentado, com registros das atividades realizadas e das reflexões dos alunos. Essa documentação pode ser compartilhada com a comunidade escolar, contribuindo para a conscientização sobre a importância da educação de surdos e da inclusão. Através do compartilhamento de experiências, todos poderão aprender e crescer juntos, promovendo um ambiente escolar mais acolhedor e respeitoso.

10 Sugestões lúdicas sobre este tema:

  1. Teatro de Fantoches: Os alunos podem criar fantoches que representem personagens surdos e encenar histórias que abordem a inclusão e a diversidade.
  2. Jogo da Memória: Criar um jogo da memória com sinais em Libras e suas respectivas palavras em português, ajudando os alunos a memorizar os sinais.
  3. Caça ao Tesouro: Organizar uma caça ao tesouro onde as pistas estejam escritas em Libras, incentivando os alunos a praticarem a leitura dos sinais.
  4. Desenho Coletivo: Os alunos podem fazer um mural coletivo onde cada um desenha algo que representa a cultura surda, promovendo a colaboração.
  5. Contação de Histórias: Convidar um contador de histórias que utilize Libras para contar uma história, mostrando a riqueza da comunicação em diferentes formas.
  6. Oficina de Música: Realizar uma oficina onde os alunos aprendem canções em Libras, promovendo a expressão musical e a inclusão.
  7. Jogo de Adivinhação: Criar um jogo onde os alunos têm que adivinhar a palavra a partir do sinal em Libras, estimulando a interação e o aprendizado.
  8. Criação de Vídeos: Os alunos podem gravar vídeos onde ensinam sinais em Libras, compartilhando com a comunidade escolar.
  9. Exposição Cultural: Organizar uma exposição onde os alunos apresentam o que aprenderam sobre a cultura surda, com cartazes e apresentações.
  10. Roda de Conversa: Promover rodas de conversa onde os alunos discutem sobre a importância da inclusão e compartilham suas experiências.
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