“Aprendendo Números com Chapeuzinho Vermelho: Plano de Aula Lúdico”

A proposta deste plano de aula visa proporcionar uma experiência lúdica e educativa para crianças pequenas, focando no entendimento dos números e suas respectivas quantidades. Através da narrativa da história da Chapeuzinho Vermelho, as crianças poderão se engajar emocionalmente e, ao mesmo tempo, investigar conceitos matemáticos fundamentais, como contagem e sequência numérica.

O uso dos objetos da cesta de doces permite a conexão prática com o conteúdo, onde a contagem se torna uma atividade vivencial e prazerosa. Ao final, espera-se que as crianças não apenas reconheçam os números, mas também estabeleçam uma relação entre eles e as quantidades concretas, desenvolvendo habilidades críticas desde cedo.

Tema: Números e suas respectivas quantidades
Duração: 30 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças pequenas
Faixa Etária: 4 e 5 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Fomentar a compreensão dos números e suas quantidades através da interação lúdica, utilizando a contação de histórias e objetos concretos para a realização de atividades práticas.

Objetivos Específicos:

1. Identificar e relacionar números às quantidades representadas pelos objetos.
2. Desenvolver a habilidade de contar em sequência, reconhecendo a ordem dos números.
3. Promover a interação social e a construção de aprendizados coletivos através da dinâmica em grupo.
4. Estimular a escuta ativa e a expressão de ideias na recontagem da história.

Habilidades BNCC:

– (EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.
– (EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo os contextos, os personagens, a estrutura da história.
– (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.

Materiais Necessários:

– Cesta de doces (ou outros objetos que possam ser contados e manipulados).
– Livro ou material visual da história da Chapeuzinho Vermelho.
– Cartões com números (de 1 a 10).
– Papel e lápis de cor para desenhar (opcional).

Situações Problema:

– Quantos doces Chapeuzinho levou na cesta?
– Se Chapeuzinho comer um doce, quantos restam?
– Como vamos organizar os doces em diferentes quantidades?

Contextualização:

Iniciar a aula contando a história da Chapeuzinho Vermelho, enfatizando a parte em que ela leva a cesta de doces. Aqui, é importante que o professor utilize expressões faciais e variações na voz para prender a atenção das crianças. A contação de histórias é um recurso valioso para promover a atenção e a compreensão.

Desenvolvimento:

Após a narração, o professor deverá apresentar a cesta de doces, estimulando a curiosidade das crianças. Várias perguntas podem ser feitas para promover a interação e a discussão. Em seguida, as crianças devem participar da contagem dos doces, relacionando-os aos números apresentados nos cartões. Isso pode ser feito de forma que cada criança tenha a oportunidade de contar e verificar a quantidade de doces.

Atividades sugeridas:

Atividade 1: Contando Doces ao Redor da Roda
Objetivo: Relacionar números a quantidades.
Descrição: Após contar a história, a cesta de doces será colocada no centro da roda. A professora passará um cartão de número para cada criança e a criança deverá pegar a quantidade correspondente de doces.
Instruções Práticas: Peça que cada criança mostre os doces e conte em voz alta quantos pegou, relacionando com o número do cartão.
Materiais: Cesta de doces, cartões com números.
Adaptação: Para crianças que têm dificuldades, o professor pode fazer contagem junto com a criança.

Atividade 2: Sequência de Números
Objetivo: Compreender a ordem numérica.
Descrição: Colocar os cartões com os números em ordem no chão e, em seguida, pedir que as crianças coloquem os doces na ordem correta ao lado de cada número.
Instruções Práticas: A professora pode ajudar as crianças a relacionarem os números às quantidades, destacando o que vem antes e o que vem depois.
Materiais: Cartões com números e doces.
Adaptação: A professora pode ajudar a algumas crianças a entenderem a sequência numérica, mostrando exemplos práticos.

Atividade 3: Recontando a História
Objetivo: Desenvolver a expressão oral e a cooperação em grupo.
Descrição: Após as atividades anteriores, as crianças serão convidadas a recontar a história da Chapeuzinho em pequenos grupos, utilizando os doces como parte da narração.
Instruções Práticas: Encoraje cada grupo a criar uma nova versão da história, onde os doces tenham um papel central.
Materiais: Doces (como personagens da história).
Adaptação: Alunos mais tímidos podem ser incentivados a participar apenas segurando os doces enquanto os colegas contam a história.

Discussão em Grupo:

Ao final das atividades, promover uma discussão em grupo sobre o que aprenderam. Fale também sobre as diferentes quantidades de doces que cada grupo escolheu e como a história se relacionou com os números e a contagem.

Perguntas:

1. Qual era o número de doces que Chapeuzinho trouxe?
2. O que acontece se Chapeuzinho come um doce?
3. Como podemos contar juntos e garantir que todos tenham ajudado?

Avaliação:

A avaliação será contínua e observacional. O professor deve observar como cada criança interage com os materiais, como conta e se relaciona os números às quantidades. A participação nas discussões e a capacidade de trabalhar em grupo também serão consideradas.

Encerramento:

Finalizar a aula revisitando a história da Chapeuzinho Vermelho. Perguntar o que mais as crianças gostaram e como se sentiram durante a contagem e as atividades. Incentivar a expressão das emoções e ideias.

Dicas:

– Mantenha um ambiente tranquilo e lúdico, criando uma atmosfera de aprendizagem divertida.
– Varie os objetos utilizados para contar em diferentes aulas, para manter o interesse e a curiosidade das crianças.
– Esteja atento às diferentes formas de aprendizado de cada aluno e faça adaptações quando necessário.

Texto sobre o tema:

Contar histórias é uma prática essencial na educação infantil, pois além de promover o interesse pela leitura, ajuda no desenvolvimento da imaginação e do raciocínio lógico. A história da Chapeuzinho Vermelho é um exemplo clássico que pode ser associado a atividades matemáticas de forma coesa e divertida. Enquanto as crianças escutam a história, elas se envolvem em um mundo de fantasia, onde é possível trabalhar conceitos como quantidade, sequência e comparação de uma forma organizada e lúdica.

Os números, por sua vez, são símbolos universais que representam quantidades. Na educação infantil, o objetivo ao ensinar números deve ir além da simples memorização. É fundamental que as crianças se familiarizem com os números em situações do dia a dia, como a contagem de brinquedos, frutas ou doces, pois desta forma, elas podem visualizar e entender como os números são aplicáveis. Durante a atividade proposta, ao utilizar os doces da cesta, as crianças não apenas ajustam suas habilidades de contagem, mas também desenvolvem uma compreensão mais ampla das relações numéricas.

Por fim, o ambiente escolar deve promover não apenas o aprendizado individual, mas também a interação social. As atividades em círculo, como a contagem dos doces e a recontagem da história, permitem que as crianças se expressem e aprendam umas com as outras, promovendo habilidades socioemocionais importantes, tais como a empatia, o respeito e a colaboração. Ao relacionar história e matemática, consegue-se uma abordagem integradora que favorece diferentes formas de expressão e aprendizado.

Desdobramentos do plano:

O plano de aula proposto pode ser expandido em diversas direções, sempre mantendo o foco nas habilidades numéricas e na linguagem. As experiências podem ser variadas e adaptadas ao longo da semana. Por exemplo, um desdobramento eficaz seria trazer novas histórias que também permitam a contagem de objetos, como “Os Três Porquinhos”, onde, em lugar dos doces, as crianças poderiam trabalhar com blocos ou outros materiais que representassem as casas dos porquinhos. Essa transição mantém as crianças atentas ao mesmo tempo em que reforça a temática da contagem e numeração.

Além disso, a interação com diferentes materiais e objetos, como brinquedos ou até frutas, pode proporcionar vivências sensoriais. As crianças podem experimentar com diferentes texturas e formas, enquanto relacionam os números a situações concretas. Essas experiências práticas são essenciais para que a aprendizagem seja significativa e prazerosa; a troca de ideias entre as crianças, enquanto manipulam os objetos, agrega valor à experiência de aprendizagem.

Por último, as crianças podem ser incentivadas a criar seus próprios livros de histórias, inserindo números e quantidades nas narrativas. Isso não apenas estimula a criatividade, mas também reforça a habilidade de escrita espontânea e a relação entre texto e ilustrações. Esse desdobramento favorece a construção de conhecimentos de forma rica e integrada, promovendo um aprendizado abrangente e multidisciplinar.

Orientações finais sobre o plano:

As orientações finais para o plano de aula ressaltam a importância de adequar o ensino às características individuais de cada criança. Cada grupo de alunos possui suas particularidades, e o educador deve ser flexível ao implementar as atividades. É fundamental criar um ambiente onde todos se sintam seguros e amparados, proporcionando espaço para que se sintam confortáveis em colaborar e compartilhar.

A interação entre as crianças é uma maravilhosa oportunidade para o desenvolvimento de habilidades sociais. Ao permitir que elaborem suas contagens e ajudando-se mutuamente, as crianças aprendem a trabalhar em equipe, respeitando as ideias e contribuições dos colegas. Portanto, criar uma atmosfera de colaboração é essencial para o sucesso das aprendizagens.

Por fim, lembre-se sempre de que o aprendizado deve ser acompanhado de alegria e motivação. Os educadores têm o papel crucial de inspirar e cultivar o amor pelo aprendizado. Cada atividade deve ser percebida como uma aventura, incentivando as crianças a explorarem, a se questionarem e a descobrirem mais sobre o mundo ao seu redor.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

Sugestão 1: Jogos de Contagem com Animais de Pelúcia:
Faixa Etária: 4 a 5 anos
Objetivo: Relacionar números e quantidades utilizando animais de pelúcia.
Material: Animais de pelúcia, cartões com números.
Descrição: Colocar os animais em fila, apresentar uma quantidade e pedir que as crianças identifiquem o número correspondente. A seguir, peça que cada criança escolha um animal e conte quantos ele possui, promovendo interação e compartilhamento.

Sugestão 2: Brincadeira “Quantos Doces Tem?”:
Faixa Etária: 4 a 5 anos
Objetivo: Estimular a curiosidade e a contagem.
Material: Cesta com diversos doces.
Descrição: A cesta ficará coberta. Se as crianças adivinharem a quantidade de doces através de perguntas, vão se divertir enquanto aprendem a contar. Assim, haverá engajamento e incentivo ao raciocínio lógico.

Sugestão 3: Atuando a História de Chapeuzinho Vermelho:
Faixa Etária: 4 a 5 anos
Objetivo: Compreender a sequência de eventos da história.
Material: Fantasias simples ou adereços.
Descrição: Dividir as crianças em grupos para que encenem a história da Chapeuzinho. Em cada parte da narrativa, as crianças contarão os doces durante a encenação, à medida que a história avança.

Sugestão 4: Criando um Livro da Chapeuzinho:
Faixa Etária: 4 a 5 anos
Objetivo: Desenvolver a escrita e a criatividade.
Material: Papéis coloridos, lápis de cor.
Descrição: As crianças farão pequenos desenhos baseados na história e poderão escrever os números que representam a quantidade de doces. Isso reforça o vínculo entre escrever e contar.

Sugestão 5: Jogo de Cartas de Números:
Faixa Etária: 4 a 5 anos
Objetivo: Fortalecer a memória e o reconhecimento numérico.
Material: Cartas numeradas.
Descrição: Criar um jogo de memória com cartas de números, onde as crianças devem encontrar os pares e associá-los a objetos ao redor, como quantidades de brinquedos ou doces. Essa atividade promove a associação visual e numérica.

Essas sugestões lúdicas garantem que as crianças se envolvam de maneira dinâmica com o aprendizado, facilitando a compreensão dos conceitos de maneira divertida e efetiva.


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