“A Dança das Cadeiras: Aprendizado Lúdico e Inclusão no Ensino”

A atividade “A Dança das Cadeiras” é uma brincadeira clássica que tem sido apreciada por crianças de diversas idades. Ela não apenas promove a interação social entre os alunos, mas também trabalha habilidades motoras e de concentração. Ao longo do desenvolvimento deste plano, os alunos terão a oportunidade de vivenciar esta atividade, explorando não apenas a dança, mas também aspectos linguísticos e de numeramento, numa integração entre Educação Física e Língua Portuguesa.

Neste plano de aula, o professor é convidado a conduzir os alunos em uma experiência rica e divertida, ao mesmo tempo que promove o aprendizado e a interação. A estrutura apresentada busca incluir atividades lúdicas que incentivem a colaboração, o respeito e o espírito competitivo saudável entre os alunos, fazendo do aprendizado um processo divertido e produtivo.

Tema: Dança das Cadeiras
Duração: 60 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 4º Ano
Faixa Etária: 9 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Promover a interação social e o desenvolvimento físico dos alunos através de jogos e brincadeiras, estimulando a concentração, o respeito às regras e a inclusão social.

Objetivos Específicos:

1. Proporcionar um momento de diversão e interação social através da brincadeira;
2. Desenvolver habilidades motoras como ritmo e coordenação;
3. Incentivar a concentração e a escuta ativa;
4. Trabalhar a linguagem através da descrição das experiências vividas na brincadeira;
5. Fomentar o respeito aos colegas nas atividades coletivas.

Habilidades BNCC:

(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural.
(EF04LP02) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas VV e CVV em casos nos quais a combinação VV (ditongo) é reduzida na língua oral (ai, ei, ou).
(EF04LP13) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos instrucionais (instruções de jogos digitais ou impressos), a formatação própria desses textos.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal.

Materiais Necessários:

– Cadeiras (uma a menos que o número de alunos)
– Música para embalar a brincadeira
– Papel e caneta para anotações
– Um quadro ou flip chart para registrar as regras do jogo e observações do professor

Situações Problema:

1. O que acontece quando uma pessoa não consegue sentar em uma cadeira durante a brincadeira?
2. Como podemos tornar o jogo mais inclusivo para todos os alunos?
3. Quais as emoções que sentimos durante a competição e como podemos expressá-las?

Contextualização:

A “Dança das Cadeiras” é uma brincadeira que envolve música, movimento e interações sociais. A atividade é uma forma lúdica de ensinar os alunos a importância do jogo coletivo e a desenvolver habilidades motoras e de socialização. É importante lembrar que, além do elemento competitivo, a diversão e a cooperação são essenciais nesta atividade.

Desenvolvimento:

1. Aquecimento (10 minutos): O professor inicia a aula convidando os alunos a se movimentarem livremente pelo espaço, estimulando-os a dançar ao ritmo da música. Durante esta etapa, o foco é o alongamento e a preparação do corpo para o jogo. O professor pode incentivar movimentos amplos e variados.

2. Apresentação das Regras (5 minutos): O professor explica como funciona a “Dança das Cadeiras”. Ele destaca que, quando a música parar, todos devem sentar-se rapidamente em uma cadeira e que uma cadeira será retirada após cada rodada. Discute-se a importância de respeitar os colegas e manter um ambiente divertido e seguro.

3. Execução da Atividade (30 minutos): A aula começa com os alunos dançando música otimista. Quando a música para, o professor observa quem se senta e retira uma cadeira antes da próxima rodada. A atividade continua até que reste apenas uma criança, a qual será a vencedora. Após a brincadeira, os alunos podem compartilhar como se sentiram durante o jogo.

Atividades sugeridas:

Atividade 1: Produção Textual
Objetivo: Trabalhar a expressão escrita e a oralidade.
Descrição: Após a brincadeira, os alunos devem escrever um pequeno texto narrativo sobre a experiência.
Instruções: O professor pode fornecer um modelo básico de estrutura para a redação e dar 10 minutos para completar.
Materiais: Papel e caneta.
Adaptação: Para alunos com dificuldades, o professor pode sugerir que desenhem ou façam uma colagem sobre a experiência.

Atividade 2: Reflexão em Grupo
Objetivo: Promover a reflexão sobre o respeito e a inclusão durante a brincadeira.
Descrição: Os alunos se reúnem em círculos e compartilham suas experiências, como se sentiram durante o jogo.
Instruções: O professor pode mediar a discussão, fazendo perguntas sobre o que aprenderam sobre a competição e o respeito.
Materiais: Nenhum material é necessário.
Adaptação: Utilize perguntas direcionadas para alunos mais tímidos expressarem seus sentimentos.

Atividade 3: Criação de Regras para um Novo Jogo
Objetivo: Incentivar a criatividade e o trabalho em equipe.
Descrição: Os alunos devem, em grupos, criar regras para um novo jogo de cadeira.
Instruções: Após a atividade, cada grupo apresenta seu jogo para a turma.
Materiais: Papel e caneta.
Adaptação: Fornecer modelos para grupos que tenham dificuldades em elaborar ideias.

Discussão em Grupo:

Após a brincadeira, o professor pode promover uma discussão em grupo sobre as emoções vivenciadas e o que aprenderam sobre a competição saudável, a amizade e a importância do respeito mútuo.

Perguntas:

1. Como você se sentiu ao participar da brincadeira?
2. O que você aprendeu sobre trabalhar em equipe?
3. Alguma vez você se sentiu triste ou feliz durante o jogo? Como podemos respeitar uns aos outros em jogos como este?

Avaliação:

A avaliação pode ser feita através da observação das interações dos alunos durante a brincadeira e das produções escritas. A capacidade de colaborar, respeitar o espaço do outro e a participação nos debates refletem o aprendizado.

Encerramento:

O professor finaliza a aula fazendo um breve resumo sobre os principais aprendizados, enfatizando a importância da socialização, da cooperação e do respeito. Os alunos também podem ser incentivados a propor novas brincadeiras para o próximo encontro.

Dicas:

– Sempre tenha um número flexível de cadeiras, possibilitando rodadas extras ou novas brincadeiras.
– Verifique se o espaço é amplo o bastante para a movimentação dos alunos de forma segura.
– Considere a diversidade das crianças, promovendo um ambiente inclusivo onde todos se sintam à vontade para participar.

Texto sobre o tema:

A “Dança das Cadeiras” é uma brincadeira popular que transcende gerações, sendo uma prática comum nas festividades e encontros escolares. A atividade, que envolve música, movimento e competição, não é apenas uma forma de entretenimento, mas também uma ferramenta pedagógica que ensina valores como a colaboração, o respeito e a escuta ativa. Por meio deste jogo, os alunos podem experimentar uma variedade de emoções que vão desde a euforia da vitória até a tristeza da desclassificação, o que proporciona uma rica oportunidade para discutir sentimentos e empatia.

Além do aspecto social, a Dança das Cadeiras também é uma atividade que promove o desenvolvimento motor, já que os alunos precisam se mover rapidamente e desenvolver coordenação motora ao tentar encontrar um assento. Essa atividade pode ainda ser um meio eficaz de iniciar conversas sobre a importância da inclusão, uma vez que as crianças podem vivenciar na prática como cada um tem um papel vital dentro do grupo. Esse sentimento de pertencimento é fundamental para o desenvolvimento de um ambiente escolar saudável e acolhedor.

Por fim, as reflexões oriundas da participação na Dança das Cadeiras são uma janela para compreendermos como as emoções e interações podem impactar a aprendizagem. Discutir sobre o que foi mais divertido, o que poderia ser diferente e como cada um se sentiu durante a atividade são questões que permitem aos estudantes exercitarem suas habilidades de comunicação e reflexão crítica. Assim, a proposta de dançar e brincar de uma maneira mais formal e reflexiva se transforma não só em um momento de diversão, mas em um aprendizado significativo e enriquecedor.

Desdobramentos do plano:

A implementação de atividades como a “Dança das Cadeiras” no ambiente escolar pode trazer benefícios amplos que vão além do simples entretenimento. Essa brincadeira é uma excelente oportunidade para trabalhar temas como empatia, colaboração e respeito em um ambiente lúdico, promovendo um aprendizado que é divertido e significativo. Os alunos, ao participarem do jogo, são expostos a diferentes emoções e dinâmicas de grupo, permitindo que desenvolvam suas habilidades sociais em um espaço seguro.

Além disso, a atividade pode ser integrada a outros temas curriculares. Por exemplo, ao discutir a história e evolução das brincadeiras no Brasil, pode-se abordar a cultura popular e suas influências nas diversas regiões do país. Também é possível incorporar a literatura ao fazer uma leitura de textos narrativos que falem sobre amizade e competição, criando uma conexão entre a atividade prática e as disciplinas formais.

Por meio de desdobramentos como esses, o ensino se torna mais abrangente, considerando diferentes aspectos do desenvolvimento infantil. A conexão entre as emoções vivenciadas durante a brincadeira e as discussões subsequentes fortalece não apenas o aprendizado cognitivo, mas também a formação ética e emocional das crianças, preparando-as para um mundo interconectado e multicultural.

Orientações finais sobre o plano:

Ao desenvolver o plano para a “Dança das Cadeiras”, o professor deve estar atento a algumas orientações que garantirão uma experiência positiva para todos os alunos. É essencial criar um ambiente de *respeito e inclusão*, onde cada criança se sinta valorizada e ouvida, independentemente de vencer ou perder a brincadeira. Para isso, pode-se promover uma mentalidade de que o mais importante é a participação e a capacidade de se divertir juntos, favorecendo a formação de laços de amizade entre os alunos.

Ademais, a estrutura da aula deve permitir flexibilidade e adaptação. Cada turma é única, e diferentes grupos de alunos podem responder de maneiras diversas à brincadeira. Portanto, um professor atencioso deve estar disposto a ajustar as regras e as dinâmicas de acordo com as necessidades dos alunos, garantindo que todos possam participar e aproveitar ao máximo a atividade.

Por último, a promoção de discussões pós-jogo é uma parte fundamental do aprendizado. Ao encorajar os alunos a refletirem sobre suas experiências, o professor pode contribuir para um ambiente de sala de aula onde emoções e opiniões possam ser compartilhadas de maneira segura e respeitosa. Esse espaço para diálogo fortalece a comunicação e a empatia, preparando os alunos não apenas para o presente, mas também para as interações sociais que encontrarão fora da escola.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Caça ao Tesouro Musical: Com música tocando, os alunos devem procurar por “tesouros” escondidos pela sala. Quando a música parar, eles devem compartilhar o que encontraram e escrever sobre a experiência.
Objetivo: Incentivar a curiosidade e a expressão oral.
Materiais: Papéis para anotação e pequenos objetos como tesouros.

2. Criando um Jogo da Memória: Os alunos podem criar cartas do jogo da memória a partir de imagens ou palavras relacionadas às emoções sentidas durante a brincadeira.
Objetivo: Trabalhar a memória e a linguagem.
Materiais: Cartões, canetas, e desenhos ou fotos que representam emoções.

3. Dança das Cadeiras Invertida: Em vez de retirar uma cadeira, uma cadeira adicional é adicionada após cada rodada, desafiando os alunos a encontrar formas de se acomodar em grupo.
Objetivo: Promover o trabalho em equipe.
Materiais: Cadeiras adicionais e uma lista de perguntas sobre o que eles mais gostaram da nova dinâmica.

4. Criação de um Flash Mob: Alunos podem montar uma apresentação de dança que inclua elementos da “Dança das Cadeiras”, promovendo um compromisso em grupo.
Objetivo: Fortalecer a coesão do grupo.
Materiais: Música e espaço para ensaios.

5. Roda de Histórias: Cada aluno compartilha uma breve história sobre uma experiência de grupo anterior ao realizar a “Dança das Cadeiras”.
Objetivo: Fomentar a expressão oral e as habilidades de narrativas.
Materiais: Nenhum, apenas o grupo reunido para escutar.

O uso dessas sugestões lúdicas reforça o aprendizado enquanto proporciona diferentes perspectivas de interação e comunicação, fundamentais no processo educativo.

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