“Ensino de Basquete: Desenvolvendo Passe e Drible no Ensino Médio”

A presente aula de Basquete para o 3º Ano do Ensino Médio foi elaborada com a intenção de promover o desenvolvimento das habilidades práticas de passe e drible, componentes fundamentais para a prática deste esporte. A estrutura organizativa deste plano é cuidadosamente planejada, visando não apenas ensinar técnica, mas também integrar competências sociais e de trabalho em equipe, levando em conta as diretrizes da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) para essa faixa etária.

O ensino do basquete vai muito além do simples ato de driblar ou passar a bola; ele envolve a construção de valores como respeito, disciplina e auto-superação, muito importantes para o desenvolvimento do estudante. Assim, a atividade prática se torna um meio de formação integral, permitindo aos alunos não apenas o desenvolvimento de habilidades motoras, mas também a construção de um caráter forte, baseado em princípios éticos que devem ser cultivados em todas as esferas da vida.

Tema: Basquete – Passe e Drible
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Médio
Faixa Etária: 12 a 17 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Proporcionar aos alunos competências práticas em basquete, com foco nas técnicas de passe e drible, ao mesmo tempo em que se desenvolve habilidades sociais, como trabalho em equipe e respeito às regras do jogo, promovendo uma educação integral.

Objetivos Específicos:

– Ensinar os fundamentos do passe e do drible no basquete.
– Fomentar a prática de atividades em grupo, promovendo a cooperação e a empatia entre os alunos.
– Criar um ambiente onde os alunos possam expressar-se através do esporte, refletindo sobre a importância do basquete como uma expressão cultural.
– Desenvolver a consciência crítica dos alunos em relação às práticas esportivas e seu papel na formação pessoal e social.

Habilidades BNCC:

– (EM13LGG201) Utilizar as diversas linguagens (artísticas, corporais e verbais) em diferentes contextos, valorizando-as como fenômenos sociais, culturais, históricos, variáveis, heterogêneos e sensíveis aos contextos de uso.
– (EM13LGG501) Selecionar e utilizar movimentos corporais de forma consciente e intencional para interagir socialmente em práticas corporais, estabelecendo relações construtivas, empáticas, éticas e de respeito às diferenças.
– (EM13CNT303) Avaliar os riscos envolvidos em atividades cotidianas, aplicando conhecimentos das Ciências da Natureza, para justificar o uso de equipamentos e recursos, visando à integridade física, individual e coletiva, e socioambiental.

Materiais Necessários:

– Bolas de basquete.
– Cones para demarcação.
– Redes para cada lado da quadra.
– Apito para o professor.
– Uniformes esportivos (opcional).
– Espaço apropriado (quadra).

Situações Problema:

– Como a técnica de passe pode ser utilizada para melhorar o desempenho do time em situações de pressão durante o jogo?
– Quais são as implicações do drible no posicionamento dos jogadores adversários durante uma partida de basquete?

Contextualização:

No contexto brasileiro, o basquete é um esporte popular que vai além do entretenimento, sendo uma ferramenta de inclusão social e formação de caráter. O domínio das técnicas de passe e drible é essencial para o desenvolvimento das jogadas em equipe e a melhoria da performance individual dentro do jogo.

Desenvolvimento:

1. Início da aula (10 minutos):
– O professor inicia a aula com uma breve introdução sobre a importância do basquete e as regras básicas, fazendo um aquecimento com alongamentos específicos para os membros superiores e inferiores.

2. Demonstração (10 minutos):
– O professor demonstra as técnicas de passe (outras como passe de peito, passe picado e passe por cima da cabeça) e drible (drible com uma mão, drible alternado). Ele destaca a postura correta, a posição das mãos e a movimentação dos pés.

3. Prática guiada (20 minutos):
– Os alunos se dividem em duplas. Um aluno ficará com a bola e deverá praticar os diferentes tipos de passes, enquanto o outro tenta receptar a bola em movimento. Após 5 minutos, os alunos trocam de posições.
– Após essa parte, todos os alunos formam um círculo e realizam passes em movimento; o foco é manter a comunicação e o controle da bola.

4. Atividade lúdica (10 minutos):
– Divisão da turma em dois times para um pequeno jogo. O professor irá intervir e apontar situações onde um bom passe ou um bom drible poderia ter mudado a dinâmica da jogada.

Atividades sugeridas:

1. Aquecimento e Alongamento:
– Objetivo: Preparar os músculos para a prática.
– Descrição: 10 minutos de aquecimento com alongamentos e exercícios leves.
– Materiais: Nenhum.
– Adaptação: Alunos com dificuldades físicas podem fazer alongamentos em pé ou em cadeira.

2. Dribles em movimento:
– Objetivo: Ensinar a manter a bola sob controle enquanto se desloca.
– Descrição: Cada aluno fará dribles na quadra, alternando entre com a mão dominante e não dominante.
– Materiais: Cones para demarcar espaços.
– Adaptação: Colocar menos cones para alunos que ainda estão desenvolvendo motoras.

3. Passe e Recepção:
– Objetivo: Praticar passes em duplas.
– Descrição: Em duplas, os alunos alternam entre fazer passes e realizar recepção em movimento.
– Materiais: Bolas de basquete.
– Adaptação: Para alunos com dificuldades, permitir passes curtos.

4. Jogo limitado:
– Objetivo: Aplicar o que foi aprendido em contexto de jogo.
– Descrição: Jogo onde os alunos devem realizar um número mínimo de passes entre eles antes de tentar fazer uma cesta.
– Materiais: Bolas de basquete e quadra.
– Adaptação: Permitir um ou dois passes a mais para alunos que estão em desenvolvimento.

5. Avaliação com feedback:
– Objetivo: Reflexão sobre o que foi aprendido.
– Descrição: Alunos se reúnem em grupo para discutir o que aprenderam e como se sentiram durante a prática.
– Materiais: Nenhum.
– Adaptação: Permitir que alunos que falam mais demandem mais tempo no feedback.

Discussão em Grupo:

– Quais são os principais desafios enfrentados ao tentar passar ou driblar em um jogo real?
– Como a comunicação entre os jogadores afeta a dinâmica do jogo?

Perguntas:

– Qual a importância do passe no basquete?
– Como o drible pode ser utilizado de forma estratégica na partida?
– O que você aprendeu sobre comunicação durante as atividades de hoje?

Avaliação:

A avaliação será contínua, baseada na observação do desempenho dos alunos durante as atividades práticas e sua participação nas discussões. O professor deve estar atento ao desenvolvimento das habilidades técnicas e ao trabalho em equipe.

Encerramento:

Na conclusão da aula, o professor pode destacar a importância do basquete e como os fundamentos aprendidos podem ser aplicados em partidas futuras. Encorajar os alunos a continuarem praticando após a aula e refletirem sobre o que foi aprendido.

Dicas:

– Incentivar a participação de todos os alunos e garantir que todos tenham a oportunidade de praticar.
– Criar um ambiente seguro e acolhedor onde os alunos sintam-se confortáveis para expressar suas dificuldades e evoluções.
– Usar vídeos ou imagens de jogadas de basquete para contextualizar as técnicas abordadas.

Texto sobre o tema:

O basquete, um esporte que possui origem nos Estados Unidos, consolidou-se como uma das modalidades mais populares mundialmente. Fundado por James Naismith em 1891, o basquete teve como objetivo inicial oferecer uma alternativa de atividade física para os alunos durante o inverno, e rapidamente evoluiu para um jogo dinâmico e envolvente, que hoje conta com um enorme número de praticantes e admiradores.

Os fundamentos do basquete, como o passe e o drible, são essenciais não só para a existência da prática do esporte, mas para o desenvolvimento de habilidades motoras e sociais. Aprender a driblar permite ao jogador não apenas manter a posse da bola, mas também manejar sua movimentação perante seus adversários. O passe, por sua vez, é uma ferramenta crucial para facilitar o jogo coletivo, permitindo que um time funcione como um todo coeso, onde a colaboração e as estratégias coletivas são valorizadas.

Além das habilidades técnicas, o basquete também é um ambiente propício para promover valores sociais como respeito, disciplinas, e trabalho em equipe. Estas características tornam o esporte uma ferramenta poderosa de educação integral, contribuindo para a formação de cidadãos que saibam trabalhar em equipe, respeitar regras, e valorizar a diversidade, tanto dentro quanto fora das quadras.

Desdobramentos do plano:

Esse plano de aula está estruturado para não apenas focar em habilidades técnicas, mas também abordar importantes aspectos sociais e éticos do esporte. A prática do basquete pode ser um veículo para discutir temas sociais relevantes, como inclusão, respeito às diferenças e a importância da saúde física e mental no desempenho pessoal. O professor é incentivado a ampliar essa discussão em outras disciplinas, mostrando como o esporte pode interagir com temas de saúde, educação física e até cidadania.

Além disso, considerações sobre a história do basquete e sua evolução ao longo dos anos podem ser exploradas, engajando os alunos em conversas sobre a importância cultural do esporte e suas manifestações em diferentes contextos sociais. Este é um tema que merece discussão, considerando o impacto que o basquete tem em diversas comunidades, especialmente entre os jovens.

Outra possibilidade é implementar atividades de reflexão pós-aula, onde os alunos possam discutir como aplicaram as habilidades aprendidas no dia a dia, não somente dentro da quadra, mas também em ações diárias que envolvem, por exemplo, o trabalho em equipe em projetos escolares ou outras atividades fora do ambiente esportivo. Promover a integração entre habilidades esportivas e sociais pode potencializar o aprendizado e a transformação pessoal dos alunos, resultando em jovens mais conscientes de seu papel na sociedade.

Orientações finais sobre o plano:

É essencial que os educadores permaneçam abertos e flexíveis durante a execução do plano, acompanhando de perto as dinâmicas do grupo e as reações dos alunos. Isso permitirá adaptar a aula conforme as necessidades emergentes, garantindo que todos os alunos se sintam incluídos e motivados a participar. O uso da empatia e da compreensão das diferentes habilidades dos alunos deve ser uma prioridade, criando um ambiente escolar acolhedor e justo.

O aspecto motivacional é vital. Os professores devem buscar incentivar não apenas a prática esportiva, mas também gerar um gosto pelo basquete, destacando suas qualidades como esporte que promove saúde e desenvolvimento pessoal. Mostrar vídeos de jogadas marcantes ou campeonatos pode ajudar a engajar os alunos, contribuindo para que eles visualizem o que podem alcançar com a prática.

Por fim, sistematize feedbacks diretamente após as atividades, permitindo que os alunos interpretem e analisem o que aprenderam. Isso não apenas reforça a aprendizagem, mas também prepara o terreno para conversas futuras sobre desenvolvimento pessoal e esportivo, consolidando um ciclo de aprendizado contínuo que muito beneficiará a formação deles como cidadãos.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Oficina de Comunicação em Jogo:
– Objetivo: Melhorar a comunicação entre os jogadores.
– Descrição: Criar um pequeno jogo onde os jogadores devem fazer passes apenas comunicando palavras-chave, sem falar mais que isso.
– Adaptado para os alunos, envolvem perguntas específicas que compritem o grupal.

2. Circuito de Habilidades:
– Objetivo: Praticar diferentes dribles e passes em um circuito.
– Descrição: Criar uma pista com diferentes estações, cada uma com um desafio específico (passe longo, drible em zigue-zague, etc.).
– A atividade pode ser aprimorada a cada aula, aumentando a complexidade.

3. Jogo de Táticas em Grupo:
– Objetivo: Entender a tática do basquete.
– Descrição: Dividir a turma enquanto cada um explora diferentes formações e toda a organização do jogo por posições.
– Os alunos podem criar suas jogadas e compartilhar entre eles, promovendo uma dinâmica social de aprendizagem coletiva.

4. Competições em Duplas:
– Objetivo: Reforçar o aprendizado das habilidades de passe e drible.
– Descrição: Formar duplas que competem em mini-jogos, onde cada dupla deve realizar uma série de passes ou dribles criativos.
– Os professores podem rotacionar os grupos para melhorar as relações pessoais.

5. Estudo das Faltas:
– Objetivo: Discernir o que são contidas faltas.
– Descrição: Um jogo onde acontece um para cada aluno que deve ser base na interpretação e compreensão das regras.
– Os alunos são desafiados a responder o questionário a partir de vídeos explicativos e fazem parte de um debate sobre o impacto social das regras.


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