“Atividade Lúdica de Folclore para Bebês: Criando um Cartaz”

Este plano de aula tem como objetivo explorar o tema folclore com bebês de 1 a 2 anos, através da confecção de um cartaz que representa elementos do folclore brasileiro. Para os pequenos, essa atividade não se restringe apenas à produção artística, mas também à experiência de interação social e à descoberta das culturas que fazem parte de nosso país. O folclore é uma rica fonte de histórias, sons e cores que pode ser apresentado aos bebês de forma lúdica, ampliando seu repertório cultural da maneira mais simples possível.

A atividade de criação do cartaz permitirá que os bebês explorem diferentes formas de expressão, desenvolvendo seu conhecimento sobre o mundo. O foco será em proporcionar uma experiência imersiva, onde as crianças possam se comunicar, experimentar texturas e trabalhar a coordenação motora, ao mesmo tempo em que aprendem sobre aspectos relevantes da cultura brasileira. A proposta incluirá o envolvimento dos responsáveis, promovendo um ambiente de troca e construção coletiva do conhecimento.

Tema: Cartaz Folclore
Duração: 30 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Bebês
Faixa Etária: 1 a 2 anos

Objetivo Geral:

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Proporcionar uma experiência lúdica de aproximação ao folclore brasileiro, por meio da criação de um cartaz com elementos representativos, estimulando a interação social, a expressão artística e a coordenação motora dos bebês.

Objetivos Específicos:

– Estimular a criatividade e a expressão artística através da confecção do cartaz.
– Promover a interação entre as crianças e os responsáveis durante a atividade coletiva.
– Desenvolver a coordenação motora fina ao manusear diferentes materiais.
– Introduzir as crianças a elementos culturais do folclore, através de sons e imagens.

Habilidades BNCC:

– CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS”
(EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.
(EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.
(EI01EO06) Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao convívio social.

– CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
(EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos.
(EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes acolhedores e desafiantes.

– CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”
(EI01TS01) Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.
(EI01TS02) Traçar marcas gráficas, em diferentes suportes, usando instrumentos riscantes e tintas.

Materiais Necessários:

– Papéis coloridos (cartolina ou papel sulfite)
– Tintas caseiras (de preferência feitas com alimentos)
– Pincéis e esponjas
– Cola e tesouras com ponta arredondada
– Materiais recicláveis (garrafas, tampas, caixas)
– Objetos que representem elementos do folclore, como miniaturas ou bonecos
– Música folclórica para ambientação

Situações Problema:

– Como podemos representar a cultura do nosso país através do nosso cartaz?
– Quais cores e sons podemos usar para expressar nossas ideias sobre o folclore?
– Como podemos trabalhar juntos para fazer um cartaz bonito e representativo?

Contextualização:

Os bebês, nesta fase de desenvolvimento, estão em constante interação com o ambiente. Eles reconhecem sons, cores e podem expressar suas emoções. A atividade proposta será uma oportunidade de familiarizá-los com o folclore brasileiro de maneira afetiva e lúdica. O folclore, que abrange danças, músicas e histórias populares, pode ser uma porta de entrada para o desenvolvimento da identidade cultural da criança, o que é essencial para a construção do eu social.

Desenvolvimento:

1. Iniciar a atividade com uma roda de conversação. Apresentar alguns elementos do folclore brasileiro, como o Saci, a Iara e o Bumba Meu Boi, utilizando bonecos ou desenhos para visualização.
2. Tocar músicas folclóricas enquanto as crianças exploram os materiais.
3. Distribuir papéis e tintas, incentivando os bebês a traçarem e colorirem livremente. Os responsáveis devem estar próximos, orientando e ajudando na manipulação dos materiais.
4. Após a colagem, incentive crianças e adultos a interagirem, comentando o que os pequenos estão fazendo e quais cores estão usando, promovendo o diálogo.
5. Ao final, os cartazes serão expostos em um local visível da sala, proporcionando um momento de apreciação das produções.

Atividades sugeridas:

1. Exploração de Texturas: Ofereça diferentes papéis e texturas (lixa, algodão, papel celofane). Os bebês podem tocar e sentir, explorando e se expressando quanto aos materiais.
– Objetivo: Estimular a percepção sensorial.
– Sugestões de Materiais: Papéis diversos, objetos variados para tocar.

2. Criação de Sons Folclóricos: Os responsáveis farão sons que remetam ao universo do folclore e as crianças poderão imitar.
– Objetivo: Estimular a prática de imitação e expressão.
– Sugestões de Materiais: Instrumentos simples como chocalhos ou objetos que produzam sons.

3. Dança dos Personagens Folclóricos: Conduza a atividade com músicas folclóricas e incentive movimentos que representem diferentes personagens.
– Objetivo: Desenvolver consciência corporal.
– Sugestões de Materiais: Música folclórica.

4. Construção do Cartaz em Grupo: Sentar em círculo e juntos decidir os elementos que serão colocados no cartaz.
– Objetivo: Promover a interação e colaboração.
– Sugestões de Materiais: Cartaz em branco e recortes diversos.

5. Apresentação do Cartaz: Organizar um momento para que as crianças e os responsáveis apreciem o cartaz pronto, celebrando a construção coletiva.
– Objetivo: Envolver todos em um momento social.
– Sugestões de Materiais: O cartaz finalizado.

Discussão em Grupo:

A discussão deve se concentrar em como os bebês se sentiram durante as atividades, que sons eles mais gostaram, e que cores foram mais utilizadas no cartaz. O professor deverá incentivar a participação dos responsáveis, fazendo perguntas que os levem a refletir sobre o papel do folclore na identidade cultural.

Perguntas:

– O que você mais gostou de fazer no cartaz?
– Quais cores você escolheu e por quê?
– Que sons você ouviu que lembram histórias do folclore?

Avaliação:

A avaliação será contínua, observando a interação dos bebês com os colegas e responsáveis, a disposição para explorar os materiais e o envolvimento ao longo da atividade. O professor poderá anotar os progressos observados em relação à socialização, expressão e motricidade.

Encerramento:

Ao final da atividade, é fundamental fazer uma roda de conversa, onde todos possam oferecer suas impressões sobre o que foi aprendido. Os responsáveis podem ser convidados a fazer comentários sobre o desenvolvimento dos bebês e a importância do folclore em suas vidas.

Dicas:

– Sempre manter um ambiente acolhedor e seguro, permitindo a exploração livre dos materiais.
– Incentive que os responsáveis participem ativamente, proporcionando momentos de descobertas e aprendizados.
– Utilize músicas e histórias em diferentes momentos, criando uma atmosfera de encantamento e magia.

Texto sobre o tema:

O folclore brasileiro é uma rica expressão cultural que reflete a diversidade de um país repleto de tradições. Desde as histórias de folclore que passam por gerações, até as festas que celebram os personagens, o folclore é fundamental na construção da identidade cultural de um povo. Para crianças tão pequenas, a introdução desses elementos de forma lúdica é essencial, pois promove não apenas o reconhecimento cultural, mas também o desenvolvimento emocional e social.

Através de músicas, danças e contos, os bebês têm a oportunidade de explorar os sons e ritmos que caracterizam o Brasil. As tradições folclóricas, como o Saci, a Iara ou o Bumba Meu Boi, podem ser adaptadas para que os pequenos as reconheçam, criando uma conexão afetiva. Além disso, o uso de materiais visuais e táteis contribui para a fidelidade dessa experiência, ampliando a percepção sensorial e a curiosidade sobre o mundo ao seu redor.

Portanto, ao abordar o folclore com a educação infantil, estamos não apenas promovendo um aprendizado sobre as raízes culturais, mas também estimulando atividades que vão além da vitae, engajando as crianças num processo de construção coletiva e afetiva. Esse tipo de interação é fundamental para o desenvolvimento social e individual de cada uma, além de enriquecer suas vivências no ambiente educativo.

Desdobramentos do plano:

O plano pode ser desdobrado em diversas outras atividades que continuem a exploração do folclore e seus personagens. Por exemplo, as histórias podem ser contadas e representadas através de teatrinhos, utilizando fantoches feitos com meias ou papel. Esta atividade não apenas garante a interação entre os pequenos, como também promove o desenvolvimento da linguagem e da comunicação.

Outra possibilidade de desdobramento é a criação de um pequeno “festival do folclore” na escola, onde as famílias possam participar e trazer suas tradições para compartilhar. Este evento pode incluir danças, comidas típicas e apresentações infantis. É uma excelente oportunidade para que as crianças se sintam parte da coletividade, entendendo a importância de suas raízes culturais e da diversidade que nos cerca.

Além disso, a proposta de continuar a explorar outras culturas dentro do Brasil pode ser uma encantadora sequência, onde cada semana uma cultura diferente é abordada. Isso expande ainda mais a visão que as crianças poderão ter sobre o mundo e as diferenças que enriquecem a sociedade. Dessa maneira, o plano se transforma em um processo contínuo de aprendizagem, contribuindo para a formação de uma consciência cultural crítica e respeitosa.

Orientações finais sobre o plano:

Para o sucesso do plano, é fundamental que o ambiente seja propício à exploração e à descoberta. Garanta que todos os materiais estejam disponíveis e que os bebês possam manuseá-los de maneira livre. Isso é extremamente importante para que eles sintam que podem experimentar sem limitações. O trabalho colaborativo é um ponto essencial; por isso, a participação dos responsáveis deve ser incentivada em todas as etapas.

O papel do educador nessa atividade é fundamental, pois ele deve mediar os conhecimentos, fornecer suporte e incentivar a interação entre as crianças e os adultos presentes. Além disso, esteja atento às reações dos bebês durante a atividade, ajustando a proposta de acordo com o interesse e a curiosidade que surgirem.

Por último, lembre-se de que as aprendizagens mais significativas nas primeiras fases de desenvolvimento não ocorrem a partir de métodos tradicionais, mas através da vivência e da interação. Ao proporcionar experiências enriquecedoras, você contribuirá para que cada bebê desenvolva um conhecimento mais amplo e aberto sobre o mundo, a diversidade e a união da cultura brasileira.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Jogo de Sons Folclóricos: Colocar uma música folclórica e incentivar os bebês a imitar sons de instrumentos, utilizando objetos recicláveis como chocalhos.
– Objetivo: Estimular a audição e a imitação de sons.
– Materiais: Garrafas com grãos, copos, entre outros.

2. Círculo de Dança: Criar um momento de dança onde o educador apresenta diferentes danças folclóricas e os bebês imitam os movimentos.
– Objetivo: Envolver as crianças em atividades motoras e rítmicas.
– Materiais: Música folclórica.

3. Cartões de Personagens: Criar cartões de papelão com desenhos de personagens folclóricos. Os bebês podem explorar e brincar com os cartões.
– Objetivo: Familiarização com a cultura brasileira e identificação de personagens.
– Materiais: Cartolina, canetinhas, tesoura.

4. Histórias Contadas: Contar histórias folclóricas com interação; os bebês podem tocar em livros ilustrados para observar as imagens.
– Objetivo: Desenvolvimento da linguagem e da imaginação.
– Materiais: Livros de histórias folclóricas.

5. Construção do Folclore: Utilizar massinha de modelar para que as crianças criem seus próprios personagens folclóricos.
– Objetivo: Fomentar a criatividade e expressão artística.
– Materiais: Massinha de modelar, ferramentas para modelar.

Com isso, o plano abrange não apenas o aspecto do folclore brasileiro, mas também promove o desenvolvimento integral das crianças, garantindo momentos significativos e prazerosos de aprendizagem.