“Plano de Aula: Trajetos Linhas Pontilhadas para Crianças de 2 Anos”

Este plano de aula foi elaborado para trabalhar o tema “Trajetos Linhas Pontilhadas” com crianças de 2 anos, utilizando a atividade de fazer o caminho da borboleta com giz de cera. O enfoque é proporcionar um aprendizado lúdico e divertido, permitindo que as crianças explorem suas habilidades motoras e criativas. As atividades serão realizadas de maneira a estimular a interação entre os alunos, desenvolvendo sua socialização e cooperação.

Este plano visa não apenas ensinar sobre linhas pontilhadas, mas também ajudar na descoberta do cuidado e do respeito nas interações. Ao longo da audiência, as crianças serão guiadas a expressar seus sentimentos e desejos através da atividade proposta, utilizando elementos do corpo, gestos e movimentos e da escuta e fala. Assim, o plano está alinhado às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a etapa de Educação Infantil.

Tema: Trajetos Linhas Pontilhadas
Duração: 50 MIN
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças Bem Pequenas
Faixa Etária: 2 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Promover o reconhecimento e a construção de trajetos utilizando linhas pontilhadas como forma de desenvolver as habilidades motoras, sociais e cognitivas das crianças.

Objetivos Específicos:

1. Estimular a coordenação motora fina por meio do traçado de linhas.
2. Fomentar a interação e a solidariedade entre as crianças durante a atividade.
3. Desenvolver a percepção espacial através do reconhecimento de direções e formas.
4. Incentivar a expressão verbal e a comunicação entre as crianças enquanto compartilham suas experiências e necessidades.

Habilidades BNCC:

Enquanto as crianças participam da atividade, elas terão a oportunidade de desenvolver diversas habilidades da BNCC, como:
– CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS”
(EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.
(EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se compreender.

– CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
(EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros.

– CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”
(EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (giz de cera), explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.

Materiais Necessários:

1. Papel em branco (tamanho A4).
2. Giz de cera (em diferentes cores).
3. Materiais para o chão (como tapetes ou mantas) para delimitar o espaço da atividade.
4. Imagens de borboletas que as crianças podem observar.

Situações Problema:

Como podemos fazer o caminho que a borboleta deve seguir? Quais cores de giz de cera vamos usar para deixar nosso caminho bonito?

Contextualização:

A atividade começa com uma discussão sobre a borboleta e seu trajeto. O professor pode mostrar imagens de borboletas em ambientes naturais e explorar como elas voam de flor em flor. Essa fase é fundamental para criar um ambiente imersivo e instigar a curiosidade das crianças.

Desenvolvimento:

1. Inicie a aula com uma roda de conversa, onde o professor introduz o tema da borboleta e explica que elas seguem caminhos especiais.
2. Apresente o material (papéis e giz de cera) e explique que as crianças ajudarão a borboleta a encontrar o caminho, fazendo linhas pontilhadas.
3. Organize as crianças em círculo e convide uma de cada vez para traçar a linha com giz de cera, seguindo a orientação do professor sobre direção.
4. Estimule as crianças a falarem sobre as cores que estão usando e sobre como se sentem ao traçar as linhas.
5. Encerre com um momento de reflexão em grupo, pedindo para que compartilhem suas produções e suas experiências durante a atividade.

Atividades sugeridas:

Atividade 1: Roda da Borboleta
Objetivo: Promover a interação e o cuidado ao compartilhar materiais.
Descrição: Em círculo, cada criança terá a chance de passar o giz de cera para o colega, enquanto explicam o que estão fazendo.
Instruções:
1. Sentar em círculo.
2. Apresentar o giz de cera.
3. Explicar que cada um terá oportunidade de utilizar o giz ao passar para o colega.
Materiais: Giz de cera, papel A4.
Adaptação: Crianças mais tímidas podem ser incentivadas a escolher uma cor antes de passar.

Atividade 2: Caminho da Borboleta
Objetivo: Desenvolver habilidades motoras e a noção de espaço.
Descrição: As crianças desenharão linhas pontilhadas em seus papéis, seguindo um modelo de borboleta que o professor desenhará.
Instruções:
1. O professor demonstra como fazer um caminho pontilhado.
2. As crianças tentam replicar no seu papel.
Materiais: Papel A4, giz de cera.
Adaptação: Professores podem auxiliar as crianças a segurar o giz de cera.

Atividade 3: Colorindo a Borboleta
Objetivo: Trabalhar as cores e a criatividade.
Descrição: Depois de traçar a linha, as crianças poderão colorir a borboleta.
Instruções:
1. Após finalizar a linha pontilhada, as crianças irão colorir a borboleta usando livremente as cores.
Materiais: Giz de cera, papel A4.
Adaptação: Pode ser oferecido modelos de borboletas com diferentes formatos.

Discussão em Grupo:

Realizar uma roda de conversa onde as crianças compartilham como se sentiram ao criar as linhas e traços, além de conversarem sobre as cores que usaram.

Perguntas:

1. Como você se sentiu ao fazer o caminho da borboleta?
2. Que cor você mais gostou de usar?
3. O que você acha que a borboleta está fazendo agora?

Avaliação:

A avaliação será processual, observando a capacidade de interação, a manipulação dos materiais e a comunicação. O professor deve registrar momentos de cooperação e a participação de cada criança, destacando avanços na habilidade de traçar e colorir.

Encerramento:

Para finalizar a atividade, o professor reforça os pontos positivos, agradecendo a todos pela participação e pelo cuidado nas interações. Uma música relacionada a borboletas pode ser cantada para fechar a aula de forma lúdica.

Dicas:

1. Mantenha o ambiente de aprendizagem leve e divertido, encorajando a comunicação verbal entre as crianças.
2. Ofereça suporte individualizado para crianças que apresentem dificuldades motoras.
3. Explore a utilização de músicas e rimas sobre borboletas para integrar a atividade ao contexto escolar.

Texto sobre o tema:

As borboletas são seres fascinantes, não apenas pela sua beleza, mas também pelo seus complexos ciclos de vida. Sua transformação de lagarta para borboleta é comumente usada como metáfora para o crescimento e as mudanças que vivemos. Além disso, as borboletas têm um papel importante em nossos ecossistemas, sendo polinizadoras essenciais para várias plantas.

O aprendizado nas primeiras fases da vida, como a educação infantil, deve ser envolvente e ativo. As atividades manuais, como traçar linhas e colorir, são fundamentais para o desenvolvimento motor das crianças, pois ajudam a fortalecer a coordenação motora fina e a explorar a criatividade. Tudo isso se conecta ao universo da borboleta, onde cada traço não é apenas uma linha, mas uma viagem de descoberta e expressão.

Incentivar as crianças a se comunicarem e interagirem em atividades coletivas é crucial. À medida que elas compartilham suas experiências com os parceiros, aprendem sobre empatia e respeito. No entanto, a aprendizagem deve ser leve e divertida, afinando a curiosidade natural das crianças. Isso fortalecerá sua confiança ao enfrentar novos desafios, essencial para o crescimento contínuo em suas jornadas.

Desdobramentos do plano:

Com o tema explorado, é possível realizar uma série de desdobramentos para aprofundar o conhecimento. Uma possibilidade é utilizar materiais recicláveis para criar borboletas tridimensionais, permitindo que as crianças explorem texturas e formas. Além disso, a exploração do ciclo de vida da borboleta pode estar presente em histórias contadas durante a roda de conversa, desenvolvendo a escuta e a imaginação. Essa abordagem permite que o tema se amplifique para diferentes áreas do conhecimento, como ciências naturais e artes.

Uma outra ideia é criar um mural coletivo onde as crianças possam expor suas produções. Essa prática proporciona uma sensação de pertencimento e valorização do trabalho coletivo, famosas técnicas de aprendizagem que promovem a colaboração. Essa atividade não apenas incentiva a criatividade, mas também fortalece o senso de comunidade na sala de aula, uma vez que a exposição de trabalhos reforça o respeito pelas habilidades de cada criança.

Por fim, pode-se aproveitar a temática das borboletas para realizar passeios ao ar livre, onde as crianças possam observar esses insetos em seus habitats. Tal atividade integra o aprendizado prático sobre a natureza com a educação ambiental, permitindo às crianças conectar o que aprenderam em sala com a vivência no mundo real, promovendo um método mais holístico de aprendizado.

Orientações finais sobre o plano:

Orientar os educadores sobre a importância da observação e da individualização da aprendizagem é crucial. Cada criança evolui em seus próprios ritmos, e observar as interações e o engajamento pode ser a chave para adequações futuras. Os educadores devem sempre estar prontos para adaptar as atividades conforme as necessidades e interesses dos alunos.

Outra orientação importante é criar um ambiente seguro e acolhedor, onde as crianças se sintam à vontade para expressar seus sentimentos e experimentações. Isso não somente reforça a confiança, mas também promove a solidariedade entre os pequenos. Por meio do cuidado e do respeito mútuo, as crianças aprendem a colaborar e a resolver conflitos de maneira saudável.

Por último, a conexão com as famílias pode enriquecer ainda mais as experiências das crianças. Quando os pais estão envolvidos no processo educativo, a aprendizagem se estende para fora da sala de aula, criando um ambiente mais robusto e coeso. As orientações para que as famílias participem em atividades similares em casa podem incluir sugestões sobre storytelling e criação de arte, solidificando a ligação entre os lares e a escola, entendendo que o aprendizado é um processo contínuo e colaborativo.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Jogo da Borboleta:
Objetivo: Trabalhar habilidades motoras e coordenação.
Descrição: A professor (ou uma criança) se disfarça de borboleta e deve “voar” pela sala, enquanto as outras crianças tentam segui-la, fazendo o caminho das borboletas com os braços. As crianças devem imitar os movimentos da borboleta.
Materiais: Disfarce de borboleta (caso desejado), escuta aberta de coordenadas.

2. Dança da Borboleta:
Objetivo: Promover a expressão corporal e socialização.
Descrição: Criar uma dança que simule os movimentos sutis e leves de uma borboleta, usando músicas apropriadas.
Materiais: Música alegre.

3. Caça às Borboletas:
Objetivo: Desenvolver habilidades de observação e explorar o ambiente.
Descrição: Organizar uma atividade onde as crianças devem encontrar imagens de borboletas escondidas por toda a sala.
Materiais: Imagens de borboletas.

4. Contando Histórias sobre Borboletas:
Objetivo: Fomentar a imaginação e comunicação.
Descrição: Ler uma história sobre a vida da borboleta e, em seguida, encorajar as crianças a criarem suas próprias histórias em grupo.
Materiais: Livros sobre borboletas.

5. Artesanato de Borboletas:
Objetivo: Trabalhar a criatividade.
Descrição: Utilizar papel colorido para que as crianças criem suas próprias borboletas e, depois, realizar uma exposição com suas obras.
Materiais: Papel colorido, tesoura, cola e giz de cera.

Essas sugestões se destinam a aprimorar o aprendizado, utilizando a ludicidade para conectar a experiência do educando com a temática abordada.

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