“Desenho Livre: Estimulando a Criatividade dos Bebês na Arte”

A proposta deste plano de aula é promover a expressão artística dos bebês de forma lúdica, utilizando diferentes materiais como lápis de cor, giz de cera e canetas. Através de atividades simples e dinâmicas, buscamos não apenas estimular a criatividade, mas também trabalhar habilidades motoras e de socialização. As interações durante o desenho livre oferecem uma rica oportunidade para que os bebês explorem o mundo que os cerca, desenvolvendo sua percepção e comunicação de maneira natural.

Neste contexto, as experiências artísticas são fundamentais para o desenvolvimento integral das crianças. Elas proporcionam um espaço seguro onde os bebês podem experimentar, criar e expressar suas emoções. Assim, a atividade de desenho livre se configura como uma prática educativa que favorece o aprendizado significativo, ajudando os pequenos a se familiarizarem com diferentes texturas, cores e formas.

Tema: Desenho livre, uso de lápis de cor, giz de cera, canetas
Duração: 2 aulas de 45 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Bebês
Faixa Etária: Bebês de 0 a 1 ano e 6 meses

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Estimular a criatividade e a expressão artística dos bebês através do desenho livre utilizando diferentes materiais.

Objetivos Específicos:

– Proporcionar a exploração de diferentes texturas e cores.
– Desenvolver a coordenação motora fina através do manuseio de lápis de cor, giz de cera e canetas.
– Fomentar a interação social entre os bebês, promovendo o compartilhamento de experiências e a comunicação.

Habilidades BNCC:

– (EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.
– (EI01CG05) Utilizar os movimentos de preensão, encaixe e lançamento, ampliando suas possibilidades de manuseio de diferentes materiais e objetos.
– (EI01TS02) Traçar marcas gráficas, em diferentes suportes, usando instrumentos riscantes e tintas.
– (EI01EF06) Comunicar-se com outras pessoas usando movimentos, gestos, balbucios, fala e outras formas de expressão.

Materiais Necessários:

– Lápis de cor atóxicos.
– Giz de cera.
– Canetas hidrográficas com ponta grossa.
– Papel sulfite ou folhas de papel em tamanhos variados.
– Toalhas ou panos para limpeza.
– Prendedores para segurar os papéis no chão ou mesas.

Situações Problema:

Como os bebês podem expressar suas emoções e ideias por meio da arte? Quais cores ou formas eles escolherão para representar suas sensações? Como a utilização de diferentes materiais pode influenciar sua experiência de desenho?

Contextualização:

Esta atividade é uma oportunidade para os bebês experimentarem novas formas de expressão e desenvolvimento. Os desenhos e as marcas gráficas que fazem podem refletir suas emoções e percepções do mundo ao seu redor. Ao não serem limitados por instruções rígidas, os bebês têm a liberdade de experimentar e criar, o que é fundamental em sua faixa etária.

Desenvolvimento:

As aulas devem ser realizadas em um espaço aberto ou em uma sala ampla, onde os bebês possam se mover livremente. Os materiais de desenho devem ser apresentados de forma acessível, e a supervisão dos educadores é fundamental durante a atividade.

Atividades sugeridas:

Dia 1: Exploração dos Materiais
Objetivo: Permitir que os bebês explorem e se familiarizem com os materiais de desenho.
Descrição: Coloque os materiais de desenho sobre uma superfície ampla, como uma toalha no chão. Incentive os bebês a pegarem os lápis de cor e giz de cera, permitindo que experimentem fazer marcas no papel.
Instruções Práticas para o Professor:
1. Disponha os materiais sobre a toalha e sente-se junto aos bebês.
2. Mostre como usar cada instrumento de escrita.
3. Incentive cada bebê a traçar linhas e formas à medida que você os observa, conversando e fazendo perguntas sobre o que estão fazendo.
Materiais: Lápis de cor, giz de cera, papel.
Adaptação: Para bebês que têm dificuldade em segurar os materiais, ofereça lápis maiores e mais leves.

Dia 2: Criação Livre
Objetivo: Estimular a criatividade e incentivar os bebês a expressarem seus sentimentos por meio do desenho.
Descrição: Ofereça uma nova folha de papel para cada bebê e incentive-os a criar algo que os faça se sentir felizes.
Instruções Práticas para o Professor:
1. Explique que hoje eles poderão desenhar o que quiserem.
2. Circula entre os bebês, fazendo perguntas sobre suas escolhas de cores e formas, estabelecendo um diálogo.
3. Incentive a troca de materiais entre os bebês para promover socialização.
Materiais: Canetas hidrográficas, folhas de papel.
Adaptação: Para os bebês que preferem não desenhar, ofereça materiais para colagem ou pintura com os dedos.

Discussão em Grupo:

Após cada atividade, organize uma roda para que os bebês compartilhem seus desenhos. Mesmo que ainda não consigam falar, eles podem mostrar suas obras e interagir através de gestos. Isso promove o reconhecimento das suas criações e a socialização.

Perguntas:

– O que você desenhou?
– Que cor você usou para representar a sua felicidade?
– O que sentiu enquanto desenhava?

Avaliação:

A avaliação será feita através da observação do engajamento dos bebês durante as atividades. O professor deve observar a interação, a escolha dos materiais e a expressividade dos desenhos. Notar se os bebês exploraram diferentes formas, cores e texturas será um indicativo do desenvolvimento motor e cognitivo.

Encerramento:

Finalize a aula reunindo todos, agradecendo pela participação e reforçando as experiências vividas. Pode-se oferecer um pequeno momento de apreciação dos trabalhos feitos, destacando a importância da arte na expressão pessoal.

Dicas:

– Esteja sempre atento aos bebês, especialmente às suas reações aos materiais, e faça ajustes conforme necessário.
– Promova um ambiente acolhedor e seguro onde os bebês se sintam à vontade para se expressar livremente.
– Ofereça elogios e feedback positivo para encorajar a criatividade em cada criança.

Texto sobre o tema:

A atividade de desenho livre é uma importante ferramenta pedagógica na Educação Infantil. Durante essa etapa, a arte não serve apenas como meio de entretenimento, mas como um meio crucial para o desenvolvimento da criatividade e da expressão pessoal. Ao permitir que os bebês explorem cores e formas, estamos oferecendo um espaço onde eles podem manifestar suas emoções e percepções do mundo que os rodeia. O desenho livre propicia a exploração das possibilidades gráficas, além de estimular a coordenação motora fina e o aprendizado social.

Além disso, a utilização de diferentes materiais de desenho, como lápis de cor e giz de cera, é fundamental não só para a criação, mas também para o desenvolvimento sensorial das crianças. Cada traço, cada cor escolhida, representa uma pequena conquista na habilidade motora e na autoexpressão. As interações que ocorrem durante essas atividades são ricas em aprendizado, pois possibilitam que os bebês sintam a sensação do pertencimento ao compartilharem suas experiências e suas obras de arte.

Por fim, a arte, em suas múltiplas formas, deve ser vista como uma linguagem poderosa. Ela comunica sentimentos e pensamentos de maneiras que as palavras muitas vezes não conseguem. O desenho livre estimula a criatividade e, ao mesmo tempo, é uma forma de os bebês se conectarem com o que sentem e entendem sobre o mundo. Portanto, a prática da arte deve ser continuamente incentivada nas instituições de ensino, formando assim indivíduos mais expressivos e com maior compreensão de si e do outro.

Desdobramentos do plano:

Após a realização das atividades de desenho livre, é possível expandir as experiências artísticas dos bebês através de diferentes temas. Um desdobramento interessante é a criação de uma exposição dos trabalhos realizados, permitindo que os próprios bebês, junto com seus familiares, apreciem as obras. Isso fortalece a autoestima e valoriza o trabalho realizado, além de proporcionar um momento de celebração da criatividade infantil.

Outro aspecto relevante é integrar a arte com outras linguagens. Por exemplo, os educadores podem correlacionar o desenho livre com músicas, invocando diferentes sons que podem inspirar os bebês a expressar suas emoções através de cores e formas. Esta nova abordagem enriquecedora promove um aprendizado intermodal, onde as crianças podem explorar as conexões entre sons e visuais.

Além disso, as atividades de arte podem ser combinadas com narrativas, em que histórias são lidas ou contadas, e os bebês, inspirados por essas narrativas, têm a oportunidade de desenhar o que ouviram. Isso não só permite a introdução de novos conceitos e vocabulário, mas também incentiva a memória e a imaginação, levando a uma formação mais completa e rica dos pequenos.

Orientações finais sobre o plano:

A implementação deste plano de aula deve ser feita com carinho e paciência, respeitando o tempo de cada bebê. É importante que os educadores estejam preparados para adaptar as atividades às necessidades individuais, proporcionando assim uma experiência significativa. Cada bebê é único e sua expressão artística deve ser respeitada e valorizada, criando um ambiente inclusivo e acolhedor.

A arte deve ser uma constante na rotina dos bebês, não apenas como uma fase pontual, mas como uma forma de comunicação e expressão que se estende ao longo de todo o desenvolvimento infantil. Ao garantirmos que as atividades de arte sejam inclusivas e variadas, ajudamos os bebês a se tornarem mais confiantes e abertos a explorar novos conceitos e ideias.

Por fim, é essencial que os educadores estejam sempre atualizados sobre as melhores práticas de ensino em arte, buscando sempre novas formas de engajar as crianças. Considerar diferentes projetos, exposições e até mesmo parcerias com artistas locais pode enriquecer ainda mais o ambiente educativo, sempre garantindo que a arte continue a ser uma parte vital na formação integral dos bebês.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Pintura com os pés: Ofereça tintas atóxicas em papel kraft no chão. Os bebês poderão pisar e traçar formas com os pés, promovendo a exploração sensorial e a liberdade de expressão corporal. A atividade deve ser supervisionada de perto e o ambiente deve ser preparado com proteção para fácil limpeza.

2. Desenho coletivo: Em uma grande folha de papel, permita que os bebês desenhem juntos. Essa atividade promove a colaboração e a socialização, além de estimular a disputa saudável pelas cores e espaço no papel.

3. Carimbos com objetos: Use esponjas, folhas ou objetos com texturas para que as crianças carimbem suas criações. Essa ferramenta lúdica ensina sobre formas e texturas, além de trazer um novo sentido visual e tátil ao desenho.

4. Ateliê de colagem: Após a exploração de desenhos, incentive os bebês a colarem pedaços de papel colorido ou figuras recortadas de revistas em suas obras. Com essa prática, os pequenos aprendem a combinar cores e a criar composições mais complexas.

5. Musicalização e arte: Coloque músicas suaves enquanto os bebês desenham. Como as canções podem influenciar a escolha das cores e a intensidade do traço, essa atividade ajuda a criar um ambiente artístico mais rico e dinâmico, estimulando a inclusão de diferentes estímulos na prática artística.

Este conjunto de sugestões proporciona um aprendizado dinâmico, permitindo que os bebês interajam e descubram o mundo da arte de maneira lúdica e enriquecedora, fundamental para seu desenvolvimento integral.

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