“Atividade Lúdica com Tampinhas: Explorando Ponta Negra na Educação Infantil”

A proposta deste plano de aula é proporcionar uma atividade lúdica e educativa, utilizando tampinhas de garrafa como ferramenta principal. O bairro de Ponta Negra servirá como contexto, estimulando as crianças a explorarem seu ambiente enquanto trabalham com as capacidades motoras e sociais. A atividade busca promover a interação, a percepção de novas formas e a construção de conhecimento sobre o bairro em que vivem, ressaltando a importância do espaço em que estão inseridas.

Neste contexto, será possível desenvolver habilidades essenciais para a infância, como a cooperatividade, percepção de diferenças e cuidado com os materiais. Através da manipulação das tampinhas, as crianças terão a oportunidade de exercitar a criatividade, explorando cores e formas, além de participar de interações significativas com seus colegas.

Tema: Ponta Negra – Nosso Bairro
Duração: 5 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças Bem Pequenas
Faixa Etária: 3 a 4 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Estimular a exploração do ambiente em que vivem, promovendo a criatividade e a interação social por meio da manipulação de tampinhas de garrafa.

Objetivos Específicos:

– Promover a interação social entre as crianças durante a manipulação das tampinhas.
– Incentivar a expressão criativa através da criação de objetos ou imagens com as tampinhas.
– Desenvolver a coordenação motora e o reconhecimento de cores e formas.
– Estimular o cuidado e a solidariedade na partilha de materiais e espaços.

Habilidades BNCC:

Campo de experiências “O EU, O OUTRO E O NÓS”:
(EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.
(EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se compreender.

Campo de experiências “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”:
(EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros.

Campo de experiências “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”:
(EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação, explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.

Materiais Necessários:

– Várias tampinhas de garrafa (de diferentes cores e tamanhos).
– Papel em branco.
– Cola.
– Lápis de cor ou canetinhas.
– Pratos descartáveis ou bandejas para organizar as tampinhas.
– Um cartaz com imagens de pontos conhecidos do bairro de Ponta Negra para compartilhar com as crianças.

Situações Problema:

– Como podemos usar as tampinhas para representar algo que vemos no nosso bairro?
– Qual a cor da tampinha que mais me agrada? Por que?
– Como podemos cuidar e preservar nossos materiais enquanto brincamos?

Contextualização:

A atividade se passa em um ambiente conhecido das crianças, favorecendo a identificação e o entendimento de seu bairro. Ponta Negra é um lugar com características e belezas que podem ser traduzidas através das tampinhas, ajudando as crianças a reconhecerem o entorno e valorizarem o que têm. Isso proporciona um aprendizado contextual e significativo, formando laços entre o que elas aprendem e o espaço que habitam.

Desenvolvimento:

– Comece a atividade apresentando as tampinhas e explique como elas podem ser utilizadas de maneira divertida.
– Em seguida, faça uma breve apresentação do bairro de Ponta Negra, mostrando o cartaz e comentando sobre os pontos mais conhecidos.
– Proponha que cada criança escolha tampinhas de cores diferentes e que, utilizando-as, elas possam formar a representação de lugares ou objetos do bairro (por exemplo, representando o sol, casas, árvores).
– Ao final da atividade, ajude as crianças a colarem suas criações em um papel em branco, criando uma composição coletiva.

Atividades sugeridas:

1. Criando a Sociedade das tampinhas
Objetivo: Trabalhar a cooperatividade e a expressão de ideias.
Descrição: As crianças se agrupam e, juntas, criam um desenho coletivo usando as tampinhas. Essas tampinhas serão dispostas na forma de um mapeamento da vila, onde cada grupo representa uma parte do bairro.
Instruções práticas: Organize as crianças em grupos, fornecendo a elas as tampinhas e um espaço para trabalhar. Envolva-as na criação de histórias sobre o que cada lugar representa.
Materiais a serem utilizados: Tampar, papel, canetinhas.
Adaptação: Para crianças mais tímidas, incentivá-las a compartilhar suas ideias de forma individual antes de se juntarem ao grupo.

2. Histórias do Bairro
Objetivo: Desenvolver a imaginação e o diálogo.
Descrição: Utilize as tampinhas para contar histórias sobre Ponta Negra, onde cada tampinha representa um personagem ou um local.
Instruções práticas: Convidar cada criança a criar e contar uma história envolvendo suas tampinhas.
Materiais a serem utilizados: Tampinhas e um espaço para que elas possam ser claramente visualizadas enquanto se conta a história.
Adaptação: Para alunos que apresentam resistência a falar, encoraje diálogos em duplas antes de compartilharem com a turma.

3. Brincando com cores e texturas
Objetivo: Explorar sensações táteis e visuais.
Descrição: As crianças podem juntar as tampinhas em diferentes arranjos, percebendo as combinações de cores.
Instruções práticas: Propor uma competição descontraída para ver quem consegue fazer um padrão de cores específico.
Materiais a serem utilizados: Tampinhas e folhas para que possam fazer suas composições.
Adaptação: Oferecer caixas separadas por cores facilita a identificação das crianças que têm maior dificuldade.

4. O que tem em Ponta Negra?
Objetivo: Associar os objetos aos lugares.
Descrição: As crianças deverão criar tampinhas que simbolizem pontos turísticos do bairro. Ao final, cada um apresentará sua criação.
Instruções práticas: Incentivar a pesquisa sobre o que as crianças admiram em seus arredores e como representá-lo.
Materiais a serem utilizados: Tampinhas, papelão e canetas.
Adaptação: Para crianças menos artísticas, sugerir ideias claras, como uma casa, um carro ou uma árvore.

5. Sou eu!
Objetivo: Incentivar a autoimagem e o reconhecimento visual.
Descrição: As crianças usarão tampinhas para criar uma representação de si mesmas, exibindo suas características de forma criativa.
Instruções práticas: Peça para as crianças falarem sobre suas características e como poderiam representá-las com as tampinhas.
Materiais a serem utilizados: Tampinhas e folhas brancas.
Adaptação: Fornecer descrição e exemplos de outras crianças pode ajudar as mais tímidas a se expressarem.

Discussão em Grupo:

O professor pode estimular um diálogo entre os alunos sobre o que criaram e como se sentiram trabalhando em equipe. Questões como “Como foi a experiência de colaborar?”, “Você gostou de usar tampinhas?” e “Qual foi a sua parte favorita da atividade?” podem guiá-los em um espaço de reflexão.

Perguntas:

– O que você mais gostou de fazer com as tampinhas?
– Alguma tampinha representava algo especial para você?
– Como podemos usar nossos materiais de maneira correta e cuidar deles?

Avaliação:

A avaliação será focada na observação durante a atividade. O professor deve verificar a participação das crianças nas discussões, sua capacidade de colaborar em grupo, e como elas se expressaram ao compartilhar suas histórias ou produções. Também é interessante saber se as crianças demonstraram incentivo e cuidado no uso dos materiais.

Encerramento:

Finalizar a atividade reunindo as crianças e apreciando as produções. É importante dialogar sobre o que cada um fez e deixar claro a importância de cuidar do nosso bairro, assim como cuidar dos nossos materiais.

Dicas:

– Fomentar um ambiente acolhedor e inclusivo é fundamental.
– É importante ter em mente que crianças pequenas podem precisar de mais tempo para se adaptar e entender a proposta.
– Utilizar a música para criar uma atmosfera alegre durante a atividade, como uma canção que mencione o bairro, pode ser uma boa estratégia.

Texto sobre o tema:

O bairro de Ponta Negra tem suas peculiaridades e encantos que podem ser explorados desde a mais tenra idade. O local onde habitamos é uma extensão de nós e, ao conhecer melhor este ambiente, as crianças fortalecem seu sentimento de pertencimento. Cada tampinha de garrafa possui um valor imenso, não apenas como objeto físico, mas também como símbolo da criatividade e da união. Através da arte e da exploração, as crianças têm a chance de colorir o mundo ao seu redor, incentivadas a se relacionar com os colegas e desenvolver um espírito de coletividade.

Além da interatividade proporcionada por essa atividade, também se cria um espaço onde as crianças podem falar sobre seus sentimentos e ideias, estimulando o diálogo e a expressão e permitindo que compartilhem suas experiências. O uso de tampinhas também ensina sobre diferentes aspectos de forma, cor e textura, convidando à descoberta de semelhanças e diferenças, aspectos importantes na construção do conhecimento. As tampinhas de garrafa, portanto, são muito mais do que simples objetos, são ferramentas pedagógicas que promovem a aprendizagem significativa.

As atividades propostas podem ser um verdadeiro estímulo para que explorem seu cotidiano, possibilitando a reflexão sobre a importância do diálogo entre pares e a solidificação de laços de amizade. Em cada cor das tampinhas, podemos ver a diversidade que existe no bairro, representando cada individualidade que compõe a comunidade. Isso nos leva a debater sobre respeito e inclusão, pois toda criança deve ser vista em sua singularidade e deve aprender a respeitar o espaço e o lugar do outro.

O jovem aprendiz deve, portanto, ter bem em mente que cada um possui seu valor e que o respeito pelas diferenças é essencial para criar relacionamentos saudáveis, não só na infância, mas em todo o ciclo da vida. Ao focar nos aspectos comunitários da atividade e nas contribuições que cada elemento traz ao fazer seu entorno mais bonito e mais rico em experiências, podemos cultivar na infância um senso de pertencimento e cuidado que reverberará por toda a vida.

Desdobramentos do plano:

Após a realização do plano de aula, é possível expandir as discussões que surgirem nas crianças a partir das atividades. Uma forma de fazer isso é criar murais na escola com as criações feitas pelas crianças, convidando os familiares a ver as produções e promovendo uma exposição para que todos possam conhecer as contribuições de cada um. A interação com os responsáveis pode reforçar a importância da valorização do espaço em que todos vivem e mostrar como atitudes simples podem fazer a diferença.

Outro desdobramento pode ser a organização de passeios pelo bairro, onde as crianças poderão observar ao vivo os pontos que representam suas criações. Essa vivência prática reforça o conteúdo abordado e mostra como as tampinhas podem simbolizar um universo de aprendizado e descoberta. Ao vivenciar as ruas, praças e espaços públicos, as crianças se tornam mais conscientes de seu entorno e das mudanças que podem promover.

Além disso, é possível aproveitar a atividade das tampinhas para criar uma sequência de aulas interdisciplinares, unindo arte e geografia, onde a educação vai além dos muros da sala de aula e reverbera na construção de saberes mais conectados à realidade das crianças. Isso não só enriquece a educação como as aproxima da cultura do bairro, de forma a cultivarem o afeto e o pertencimento.

Orientações finais sobre o plano:

É importante que, ao trabalhar com crianças pequenas, o professor esteja sempre atento às suas reações e propensões durante a atividade. O planejamento deve estar aberto a mudanças e adaptações, promovendo uma abordagem flexível que respeite o ritmo de cada criança. Por vezes, o que estava previsto pode ser alterado à luz de novas descobertas, e isso faz parte do processo de ensino-aprendizagem.

O tempo dedicado à exploração e à criação deve ser suficiente para que cada criança se sinta confortável ao participar, evitando a pressa e garantindo que todas tenham espaço para expressar suas ideias. Lembrar-se de que a idade da criança deve ser levada em consideração, observando se o conteúdo estimula seu desenvolvimento de forma adequada, é fundamental para o planejamento do professor.

Por fim, a interação entre os alunos deve ser sempre incentivada, pois o compartilhamento de ideias e a cooperação são essenciais no desenvolvimento da empatia e da solidariedade. As práticas que promovem uma atmosfera colaborativa e de respeito são imprescindíveis para formar cidadãos conscientes e respeitosos em todos os âmbitos de suas vidas.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Caça ao Tesouro das Cores:
Objetivo: Trabalhar com cores e observar o ambiente.
Descrição: Organize uma caça ao tesouro onde as crianças devem encontrar itens na natureza que correspondam às cores das tampinhas.
Passo a passo: Explique a atividade, distribua as tampinhas e libere as crianças para procurarem itens que tenham a mesma cor. Ao final, elas podem mostrar suas descobertas e compará-las às tampinhas.
Materiais: Tampinhas, sacolas para coleta.
Adaptação: Para crianças que têm dificuldade motora, proponha que realizem a atividade em um espaço mais próximo e assistido.

2. Música das Tampinhas:
Objetivo: Explorar sons e ritmos.
Descrição: As crianças irão fazer barulhos e sons utilizando tampinhas como instrumentos.
Passo a passo: Ensine uma música sobre o bairro e faça com que as crianças identifiquem o ritmo usando as tampinhas.
Materiais: Tampinhas.
Adaptação: Permita que crianças menos tímidas façam os sons em grupo, garantindo a inclusão.

3. Histórias das Tampinhas:
Objetivo: Desenvolver a imaginação e a narração.
Descrição: Propor que cada criança transforme sua tampinha em um personagem e crie uma história.
Passo a passo: Cada aluno deve apresentar sua tampinha e narrar a história de seu personagem.
Materiais: Tampinhas, folhas de papel para anotação de ideias.
Adaptação: As crianças podem também contar suas histórias em pares antes de apresentar ao grupo.

4. Jogos de Movimento:
Objetivo: Trabalhar a coordenação e as noções espaciais.
Descrição: Criar um jogo onde as crianças devem se movimentar de acordo com as cores das tamp


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