“Aprendizado Lúdico: Jogos com Cordas e Bambolês no Ensino”
Este plano de aula foi elaborado para proporcionar uma experiência de aprendizado lúdica e interativa, utilizando jogos e brincadeiras que envolvem cordas e bambolês. O desenvolvimento de habilidades motoras e sociais se alinha à proposta de uma educação integral, proporcionando momentos de diversão enquanto estimula o aprendizado e a interação. Nesse contexto, o foco é promover a autonomia e a cooperação entre os alunos, estabelecendo um ambiente propício para o desenvolvimento de habilidades físicas e sociais.
Utilizando brincadeiras que ocorrem em grupo, o professor poderá observar não apenas a execução dos movimentos motoras, mas também como os alunos interagem e comunicam entre si. A importância dessas interações não deve ser subestimada, visto que promovem o fortalecimento de laços e a construção de um ambiente escolar mais coeso e respeitoso, vitais para o desenvolvimento social dos alunos.
Tema: Jogos e Brincadeiras
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 2
Sub-etapa: 6º Ano
Faixa Etária: 10 a 11 anos
Objetivo Geral:
Fomentar o desenvolvimento de habilidades motoras e sociais dos alunos por meio de jogos e brincadeiras com cordas e bambolês, promovendo a cooperação, a inclusão e o respeito nas atividades físicas.
Objetivos Específicos:
– Desenvolver habilidades motoras, como coordenação, equilíbrio e flexibilidade.
– Fomentar a cooperação entre os alunos durante as atividades em grupo.
– Promover a inclusão e a diversidade nas brincadeiras.
– Estimular a comunicação e o respeito mutuo durante os jogos.
Habilidades BNCC:
– (EF67EF03) Experimentar e fruir esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
– (EF67EF05) Planejar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e táticos, tanto nos esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios como nas modalidades esportivas escolhidas para praticar de forma específica.
– (EF67EF09) Construir, coletivamente, procedimentos e normas de convívio que viabilizem a participação de todos na prática de exercícios físicos, com o objetivo de promover a saúde.
Materiais Necessários:
– Cordas de diferentes comprimentos e espessuras.
– Bambolês coloridos.
– Cones ou marcadores para delimitar áreas de jogo.
– Música para animação durante as atividades.
– Apito para sinalizar o início e o fim das atividades.
Situações Problema:
– Como podemos usar os bambolês para criar um circuito de habilidades?
– De que forma podemos trabalhar em equipe para completar uma tarefa utilizando as cordas?
Contextualização:
As brincadeiras com cordas e bambolês são atemporais e podem ser encontradas em diversas culturas ao redor do mundo. Elas promovem não apenas o desenvolvimento de habilidades motoras, mas também a interação social e o fortalecimento de vínculos entre os alunos. Ao incorporar esses elementos em nossa aula, estamos oferecendo uma oportunidade para que os alunos aprendam a importância do trabalho em equipe e da inclusão, enquanto se divertem.
Desenvolvimento:
1. Aquecimento (10 minutos): Inicie a aula com uma breve explicação sobre a importância do aquecimento para preparar o corpo para as atividades. Os alunos devem formar um círculo e realizar alongamentos dinâmicos, como alcançar os pés, girar os braços e torso, e saltos leves no lugar. Utilize uma música animada para tornar o aquecimento mais divertido.
2. Apresentação das Atividades (5 minutos): Explique brevemente as brincadeiras e jogos que serão realizados, destacando a importância da cooperação e comunicação entre os colegas. Os alunos devem entender que o foco não é apenas vencer, mas sim participar e contribuir para o grupo.
3. Brincadeira 1: Corrida com Bambolê (10 minutos):
– Objetivo: Desenvolver a coordenação e a agilidade.
– Descrição: Agrupe os alunos em times de quatro a cinco participantes. Coloque um bambolê no chão e cada time deve correr para passar por dentro do bambolê, formando uma fila. O último da fila deve correr até o início e fazer a mesma ação até que todos tenham passado pelo bambolê.
– Instrução para o professor: Incentive os alunos a se ajudarem durante a corrida e a criarem estratégias de como passar.
4. Brincadeira 2: Pular Corda (10 minutos):
– Objetivo: Melhorar a resistência e o ritmo.
– Descrição: Os alunos devem formar uma grande roda. Um aluno fica no meio com a corda e deve pular enquanto, com a ajuda dos colegas, eles giram a corda. Os que estão na roda podem alternar-se para girar a corda.
– Instrução para o professor: Oriente os alunos sobre a segurança, como não se aproximar demais da corda durante o giro.
5. Brincadeira 3: Atravessando a Cordas (10 minutos):
– Objetivo: Estimular a cooperação e o senso de responsabilidade em grupo.
– Descrição: Espalhe cordas no chão em diferentes direções, imitando um labirinto. Os alunos devem se mover pelo ‘labirinto’, evitando tocar nas cordas, formando grupos e ajudando uns aos outros a atravessar com segurança.
– Instrução para o professor: Explique a importância da comunicação durante a atividade e incentive os alunos a se ajudarem.
Atividades sugeridas:
Ao longo da semana, você pode desenvolver os seguintes planos de atividades, aproveitando a temática de jogos e brincadeiras com cordas e bambolês:
– Dia 1: Vivencia lúdica de desafiá-los a criar uma nova brincadeira com cordas.
– Objetivo: Criar uma brincadeira coletiva.
– Descrição: Em grupos pequenos, os alunos devem criar uma nova brincadeira que utilize cordas.
– Materiais: Cordas e espaço para brincadeira.
– Instrução: Cada grupo deve apresentar sua brincadeira, explicando suas regras e convidando a turma a participar.
– Dia 2: Dinâmica “Passagem na Cordas”.
– Objetivo: Promover a coordenação motora.
– Descrição: Com cordas esticadas em diferentes alturas, os alunos devem passar por baixo ou por cima.
– Materiais: Cordas.
– Instrução: Cada aluno deve tentar passar sem tocar nas cordas, trabalhando o equilíbrio.
– Dia 3: Jogo da memória com as cordas.
– Objetivo: Estimular a memória e raciocínio lógico.
– Descrição: Usar cordas para fazer pares, os alunos devem descobrir onde estão os pares corretamente.
– Materiais: Cores e tamanhos diferentes de cordas.
– Instrução: Incentivar a contar uma história envolvendo as cores das cordas para uma melhor memorização.
– Dia 4: Labirinto humano.
– Objetivo: Fomentar a cooperação entre os alunos.
– Descrição: Criar um labirinto com cordas que os alunos devem atravessar sem tocar nas cordas.
– Materiais: Cordas dispostas em um espaço seguro.
– Instrução: Os alunos devem trabalhar juntos para conseguir atravessar, incentivando a comunicação.
– Dia 5: Competição de bambolês.
– Objetivo: Trabalhar a resistência e agilidade.
– Descrição: Realizar uma competição de quem consegue ficar mais tempo pulando o bambolê.
– Materiais: Bambolês.
– Instrução: Promover uma competição saudável, destacando o valor de cada participação.
Discussão em Grupo:
Após as atividades, promova uma discussão aberta com os alunos sobre os sentimentos vividos durante as brincadeiras. Pergunte como se sentiram ao colaborar e se ajudarem, além de abordar a importância de brincar em equipe e respeitar as regras de cada jogo.
Perguntas:
1. O que vocês aprenderam sobre a importância do trabalho em equipe?
2. Como a comunicação influenciou o sucesso da atividade?
3. Qual brincadeira você mais gostou e por quê?
Avaliação:
A avaliação deve ser baseada na observação do professor durante as atividades, levando em consideração o envolvimento, a colaboração e a capacidade de comunicação de cada aluno. Também pode ser realizado um pequeno questionário sobre as regras e aprendizados das brincadeiras. A autoavaliação dos alunos sobre suas participações e interações pode ser uma ferramenta valiosa.
Encerramento:
A aula será encerrada com uma roda de comentários, onde os alunos poderão compartilhar seus pensamentos sobre a atividade. Peça que cada aluno mencione uma coisa que gostaria de fazer novamente e uma nova ideia que poderia ser incorporada nas próximas aulas. Isso reforça a noção de pertencimento e de coletividade.
Dicas:
– Esteja preparado para adaptar as atividades, dependendo do espaço disponível e do número de alunos na aula.
– Utilize a música como um elemento motivador nas atividades, tornando o ambiente mais animado.
– Sempre incentive o respeito e a empatia durante as atividades, lembrando que o objetivo é se divertir e aprender juntos.
Texto sobre o tema:
Os jogos e brincadeiras têm um papel fundamental na educação e no desenvolvimento das crianças. Através da ludicidade, os alunos são incentivados a experimentar, criar e aprender coletivamente. A prática de atividades físicas promove não apenas o fortalecimento muscular e o desenvolvimento de habilidades motoras, mas também cria um espaço para que relações sociais se estabeleçam. As crianças aprendem a trabalhar em equipe, a respeitar regras e, principalmente, a valorizar o outro.
Os jogos com cordas e bambolês são, por excelência, estratégias didáticas que estimulam a criatividade e a inventividade das crianças. Ao criar novas brincadeiras, elas têm a oportunidade de raciocinar, planejar e colaborar com os colegas. Essas ações são essenciais para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais que perdurarão pela vida, promovendo a capacidade de trabalhar em grupo e a valorização do diálogo.
Outra contribuição significativa dos jogos e brincadeiras é o fomento à inclusão. Atividades lúdicas permitem que alunos de diferentes habilidades e características participem de uma forma que respeita suas individualidades. Quando todos têm a oportunidade de se envolver e contribuir, cria-se um ambiente de aprendizado mais solidário e mais rico, onde o respeito à diversidade é praticado efetivamente.
Desdobramentos do plano:
Para além das atividades lúdicas, é possível expandir este plano de aula para a integração com outras disciplinas. Com a inclusão de temas relacionados à matemática, por exemplo, os alunos podem desenvolver cálculos relacionados à velocidade nas corridas de bambolês ou à contagem das cordas utilizadas nas brincadeiras, incentivando o pensamento lógico e o raciocínio matemático. Além disso, há essa possibilidade de incluir a Língua Portuguesa, permitindo que os alunos escrevam relatos ou narrativas sobre suas experiências durante as atividades. Essa inteiração entre disciplinas não só enriquece a aprendizagem como também torna o aprendizado mais significativo, visto que os alunos percebem a conexão entre o que aprendem nas diferentes áreas do conhecimento.
Outro desdobramento importante é enriquecer as atividades com a história dos jogos e brincadeiras, explorando como esses elementos fazem parte da cultura de diferentes regiões. Analisar como as brincadeiras mudam ao redor do mundo não só amplia a visão de mundo dos alunos, mas também as ensina sobre a diversidade cultural. Esse amplo olhar pode ser exposto em apresentações onde os alunos podem compartilhar o que aprenderam, utilizando recursos visuais como cartazes ou apresentações em grupo, estimulando tanto a pesquisa quanto a comunicação.
Por fim, reforçar a importância da convivência em grupo e do respeito mútuo deve ser um ponto chave em todos os desdobramentos do plano. São as atitudes respeitosas que cimentam as bases para uma sociedade mais justa e equilibrada. Portanto, sempre que trabalhar o tema de jogos e brincadeiras, é fundamental recordar aos alunos que o objetivo não é apenas a diversão, mas a construção de vínculos e a prática da cidadania desde tenra idade.
Orientações finais sobre o plano:
Ao implementar este plano de aula, é importante que o professor tenha clareza sobre os objetivos a serem alcançados e as habilidades que devem ser desenvolvidas. As brincadeiras apresentadas são, de fato, um simples meio para a promoção de competências mais amplas, como trabalho em equipe, respeito pela diversidade e autocontrole emocional durante a competição. Um acompanhamento contínuo do engajamento dos estudantes pode facilitar a identificação de alunos que precisam de atenção diferenciada ou ainda mais suporte, assegurando que a experiência seja positiva e enriquecedora para todos.
Além disso, a comunicação constante com os alunos é uma ferramenta vital. Fazer perguntas abertas e escutar suas sugestões pode aumentar o envolvimento deles. Ao mesmo tempo, os alunos devem saber que suas vozes são ouvidas e valorizadas, o que pode contribuir para aumentar a autoconfiança e a autoestima de cada um deles.
Por último, é importante manter um olhar atento dentro e fora das atividades, buscando as potencialidades de cada aluno e criando um ambiente propício à aprendizagem. Isso implica não apenas reforçar o aprendizado cognitivo, mas também fomentar habilidades sociais, emocionais e éticas que serão fundamentais não apenas no contexto escolar, mas também ao longo de toda a vida.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Cineteca dos Jogos: Organize uma “cineteca” na qual os alunos possam registrar vídeos de suas próprias brincadeiras. Após uma semana de brincadeiras, os alunos poderão utilizar esses vídeos para criar um filme que mostre os aprendizados. Isso pode também integrar artes e tecnologia, desenvolvendo habilidades criativas e de edição.
2. Quizz das Brincadeiras: Em grupos, os alunos podem criar um quizz sobre as regras e histórias das brincadeiras que jogaram. Ao final, realizar um torneio para ver qual grupo se sai melhor, fomentando o aprendizado da história de diferentes jogos enquanto trabalham em equipe.
3. Dia do esporte: Organize um evento onde outras turmas, pais e responsáveis sejam convidados a participar. O objetivo é convidar todos para experimentar as brincadeiras e jogos, promovendo o intercâmbio cultural e social da escola, além de propiciar um espaço de convivência para toda a comunidade escolar.
4. Jogos e Cultura: Cada aluno poderia pesquisar sobre um jogo de sua preferência em sua cultura ou na cultura de outros países. Em seguida, apresentar para os colegas em forma de pôster ou através de jogos para promover a discussão sobre cultura, tradições e aprendizagens diversas.
5. Criação de Historietas: Ao final da semana, proponha que cada aluno escreva uma historieta sobre o jogo que mais gostaram de participar, relacionando as habilidades que aprenderam ou desenvolveram ao longo das atividades. Essas personagens e histórias podem depois se transformar em fantoches ou quadrinhos, ampliando

