“Plano de Aula: Seres Vivos e Não Vivos para 2º Ano”
Este plano de aula foi desenvolvido para proporcionar uma experiência de aprendizagem significativa sobre seres vivos e não vivos para alunos do 2º ano do Ensino Fundamental. O objetivo é despertar a curiosidade e o interesse dos alunos sobre o mundo que os rodeia, promovendo a observação e análise das características que diferenciam os seres vivos dos não vivos. A aula será dinâmica, envolvendo discussões, atividades práticas e trabalho colaborativo entre os alunos.
O conteúdo aqui proposto segue as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), buscando atender o desenvolvimento das habilidades e competências necessárias para essa faixa etária. Através de uma abordagem lúdica e interativa, espera-se que os alunos possam compreender e se familiarizar com os conceitos de uma forma prazerosa e envolvente.
Tema: Seres Vivos e Não Vivos
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 2º Ano
Faixa Etária: 7-8 anos
Objetivo Geral:
Proporcionar aos alunos a compreensão das principais características que diferenciam seres vivos de não vivos, estimulando a observação, comparação e a reflexão sobre o ambiente em que vivem.
Objetivos Específicos:
1. Identificar as características que definem os seres vivos e não vivos.
2. Realizar atividades que reforcem a observação e classificação de objetos e seres de acordo com suas propriedades.
3. Promover o trabalho em grupo, incentivando a troca de ideias e o respeito às opiniões dos colegas.
4. Produzir registros escritos que reflitam a compreensão dos alunos sobre o tema.
Habilidades BNCC:
– Ciências: (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que vivem.
– Linguagens: (EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Materiais Necessários:
– Cartolinas e canetões coloridos
– Imagens de seres vivos e não vivos (animais, plantas, objetos)
– Lousa ou quadro branco
– Tesoura e cola
– Confetes ou pedacinhos de papel colorido
Situações Problema:
– O que faz um ser vivo ser considerado vivo?
– Por que alguns objetos são considerados não vivos?
– Como podemos classificar os objetos do nosso cotidiano como vivos ou não vivos?
Contextualização:
Iniciar a aula discutindo com os alunos o que eles entendem por seres vivos e não vivos. Perguntar se eles conseguem citar exemplos de cada um e por que acham que esses exemplos se encaixam nas respectivas categorias. Realizar essa discussão em um ambiente colaborativo e respeitoso, onde todos possam expor suas opiniões.
Desenvolvimento:
1. Apresentar imagens de diferentes seres vivos (animais e plantas) e não vivos (pedras, água, objetos). Perguntar aos alunos se eles conseguem classificar os exemplos mostrados.
2. Dividir a turma em grupos pequenos e distribuir cartolinas e canetões. Pedir que cada grupo crie um cartaz mostrando seres vivos e não vivos, ilustrando exemplos e escrevendo breves descrições.
3. Após a confecção dos cartazes, cada grupo apresentará seu trabalho para os colegas, destacando as principais características dos seres vivos e não vivos que identificaram.
4. Para complementar e diversificar a atividade, realizar uma experiência simples em sala que envolva plantas (por exemplo, observar uma muda), discutindo como as plantas crescem e que cuidados precisam.
Atividades sugeridas:
Atividade 1 – Observação de Plantas (2 dias):
– Objetivo: Compreender a importância das plantas como seres vivos.
– Descrição: Levar os alunos para um jardim ou espaço externo onde possam observar diferentes plantas. Cada aluno receberá um caderno para anotar características como cor, altura, tipo de folha.
– Instruções práticas para o professor: Facilitar a observação, perguntar aos alunos quais cuidados pensam que as plantas precisam, como água e luz.
– Sugestões de adaptação: Para alunos com dificuldade em escrita, permitir que façam desenhos representando as plantas observadas.
Atividade 2 – Criação de um Mural (2 dias):
– Objetivo: Criação de um mural de seres vivos e não vivos.
– Descrição: Após as observações e discussões, cada aluno trará uma figura de casa que representará um ser vivo ou não vivo para compor um mural na sala de aula.
– Instruções práticas para o professor: Instruir os alunos sobre como montar um mural, separando bem as categorias.
– Sugestões de adaptação: Alguns alunos podem apresentar suas imagens oralmente, enquanto outros podem anexar legendas.
Atividade 3 – Jogo da Memória (1 dia):
– Objetivo: Identificar características de seres vivos e não vivos através de jogos.
– Descrição: Criar cartões que representem ser vivo e não vivo. Os alunos jogam em duplas, tentando formar pares.
– Instruções práticas para o professor: Explicar as regras do jogo e supervisionar enquanto os alunos jogam.
– Sugestões de adaptação: Para ampliar o aprendizado, incluir cartões com perguntas sobre características da categoria (ex: “Esse objeto cresce?”).
Atividade 4 – Relato de Observação (1 dia):
– Objetivo: Produzir um pequeno texto sobre seres vivos ou não vivos, desenvolvendo habilidades de escrita.
– Descrição: Cada aluno deverá escrever um pequeno relato sobre uma observação feita em aula, abordando o que aprendeu sobre seres vivos e não vivos.
– Instruções práticas para o professor: Disponibilizar exemplos de relatos para inspirar os alunos e dar dicas sobre a organização do texto.
– Sugestões de adaptação: Para alunos que não conseguem escrever, permitir que desenhem e apresentem suas observações graficamente.
Atividade 5 – Oficina de Artes (1 dia):
– Objetivo: Compreender pela arte as diferenças entre seres vivos e não vivos.
– Descrição: Usar materiais recicláveis para criar representações de seres vivos e não vivos.
– Instruções práticas para o professor: Fornecer os materiais e deixar as crianças criarem à vontade, estimulando a imaginação.
– Sugestões de adaptação: Auxiliar alunos com dificuldades motoras na tarefa de criação.
Discussão em Grupo:
Realizar uma roda de conversa ao final da semana, onde os alunos poderão compartilhar suas experiências e esclarecer dúvidas observativas sobre os seres vivos e não vivos. Estimular os alunos a falarem sobre descobertas feitas durante as atividades e promover um espaço democrático para que todos se sintam ouvidos.
Perguntas:
1. Quais características essenciais distinguem os seres vivos dos não vivos?
2. Como você acha que as plantas se desenvolvem e que cuidados precisam?
3. Por que é importante diferenciarmos os seres vivos dos não vivos?
Avaliação:
A avaliação será contínua e se dará por meio da observação dos alunos durante as atividades, sua participação nas discussões em grupo e diálogos sobre os trabalhos apresentados. Ao final da semana, o professor poderá avaliar os relatos escritos dos alunos e a criação do mural, considerando a adequação do conteúdo às orientações propostas.
Encerramento:
Fechar a aula relembrando os conceitos aprendidos sobre seres vivos e não vivos e como eles interagem no nosso cotidiano. Agradecer o envolvimento de todos e ressaltar a importância do respeito e da curiosidade sobre o mundo à sua volta.
Dicas:
– Estimule a observação ativa, encorajando os alunos a fazer perguntas durante as atividades.
– Mantenha um ambiente lúdico e propício ao aprendizado, utilizando materiais e recursos que estimulem a criatividade e o engajamento dos alunos.
– Auxilie os alunos a respeitar as diferenças de opinião e entendimento entre eles, promovendo um espaço de aprendizado colaborativo.
Texto sobre o tema:
Os seres vivos e não vivos representamos duas grandes categorias no mundo que habitamos. Os seres vivos incluem uma diversidade vasta de organismos, como plantas, animais e até mesmo os fungos. Os seres vivos, por natureza, possuem características que os diferenciam: eles nascem, crescem, se reproduzem e morrem, além de realizarem processos metabólicos. Por exemplo, as plantas realizam a fotossíntese, um processo vital que transforma luz solar em energia, fundamental para a sua sobrevivência.
Por outro lado, os seres não vivos são aqueles que não apresentam as características essenciais dos seres vivos. Objetos como pedras, água, e até mesmo o ar, não nascem, não se desenvolvem nem têm funções biológicas. Eles ocupam espaços em nosso cotidiano, servindo a diversos propósitos, mas carecem de componentes vitais que os vivos possuem. É essencial entender essa diferenciação, pois ela nos ajuda a compreender o ambiente ao nosso redor e a importância dos seres vivos para o equilíbrio do ecossistema.
Estudar a relação entre seres vivos e não vivos permite que as crianças desenvolvam uma percepção crítica acerca de sua atuação no mundo. Essa compreensão se estende para diversas áreas do conhecimento, como ciências, onde os alunos observam as interdependências entre diferentes formas de vida e seu habitat, e ainda como na geografia, onde se estudam as interações de diferentes seres vivos em seus respectivos ambientes. Ao final, essa jornada de aprendizagem mostra-se não somente informativa, mas também capaz de fomentar uma relação respeitosa e harmônica com a natureza.
Desdobramentos do plano:
Uma vez que este plano de aula tenha sido aplicado, os alunos poderão continuar explorando o tema de seres vivos e não vivos por meio de projetos de pesquisa. Esse tipo de pesquisa pode envolver a visita a parques, quintais e até mesmo a busca por informações na internet, incentivando ainda mais a curiosidade e o desejo de aprender. Os alunos podem ser convidados a identificar mais exemplos do que é considerado vivo e o que é considerado não vivo em suas rotinas, promovendo uma conexão maior com o ambiente.
Outra possibilidade é promover um concurso de ensaios ou apresentações sobre o tema. Ao incentivá-los a apresentar suas descobertas, as crianças serão estimuladas a usar a linguagem oral e escrita para expressar suas ideias, desenvolvendo habilidades comunicativas essenciais. Tais projetos podem culminar em uma exposição de trabalhos na escola, envolvendo toda a comunidade escolar, e levando à valorização da ciência e da educação ambiental.
Além disso, as aulas podem ser ampliadas para incluir a prática de cuidados com plantas. Cuidar de uma plantinha não só significa observar o crescimento, mas também entender melhor a importância dos seres vivos para o nosso ecossistema. Essa responsabilidade e atenção com a natureza cultivam um senso de cidadania ambiental, que é extremamente necessário para a formação de adultos conscientes e comprometidos com a preservação do meio ambiente.
Orientações finais sobre o plano:
O plano de aula apresentado busca não apenas cumprir normas curriculares, mas também engajar os alunos em um processo de exploração e descoberta que vai além da sala de aula. É importante que o professor mantenha um diálogo aberto com os alunos, possibilitando que novas questões surjam durante o processo de aprendizagem. Assim, o conhecimento se constrói de forma colaborativa.
Uma abordagem interdisciplinar é vital para aprofundar o entendimento do tema, conectando ciências, português e artes de maneira fluida. Ao integrar essas áreas, os alunos podem desenvolver uma visão mais holística sobre como o mundo funciona. Essa conexão ajuda a reforçar a importância do trabalho em grupo e da convivência respeitosa, promovendo tanto a individualidade quanto a coletividade no processo de aprender.
É essencial promover um ambiente em sala de aula que valorize a curiosidade e o prazer pela aprendizagem. Ao colocar os alunos como protagonistas em suas jornadas educativas, os professores não somente estimulam suas mentes, mas também ajudam a construir cidadãos mais críticos, criativos e comprometidos com a transformação social. A educação deve ser um espaço onde as perguntas são incentivadas, e as respostas são construídas coletivamente.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
Sugestão 1 – Caça ao Tesouro de Seres Vivos e Não Vivos:
– Objetivo: Aumentar a observação.
– Descrição: Criar uma lista de seres vivos e não vivos e pedir aos alunos para encontrarem itens pela escola ou casa que se encaixem nas duas categorias.
– Materiais: Listas impressas e lápis.
– Modo de Condução: Dividir a turma em grupos e dar um tempo para que realizem a atividade, posteriormente reunindo todos para compartilhar o que encontraram.
Sugestão 2 – Teatrinho das Características:
– Objetivo: Compreender as características dos seres vivos e não vivos através da dramatização.
– Descrição: Os alunos podem criar pequenas cenas representando como se comportam os seres vivos em comparação aos não vivos.
– Materiais: Recursos para figurinos simples e props.
– Modo de Condução: Organizar os alunos em grupos e permitir que eles pratique antes de apresentar para a turma.
Sugestão 3 – Música sobre Seres Vivos:
– Objetivo: Aprender sobre as características de forma divertida.
– Descrição: Criar uma canção ou rima sobre as diferenças entre seres vivos e não vivos.
– Materiais: Instrumentos musicais simples ou material sonoro (tambor, palmas) para acompanhamento.
– Modo de Condução: Levar os alunos a compor suas próprias letras ou usar letras conhecidas adaptadas para o tema.
Sugestão 4 – Vídeo Documentário Caseiro:
– Objetivo: Explorar a produção audiovisual para o aprendizado.
– Descrição: Os alunos gravam um pequeno documentário sobre um ser vivo ou não vivo que observaram em casa.
– Materiais: Celular ou tablet para gravação.
– Modo de Condução: Fornecer guias sobre o que incluir no documentário e deixar que os alunos tenham liberdade criativa para apresentar seus vídeos.
Sugestão 5 – Biblioteca de Será que é Vivo?
– Objetivo: Aumentar o conhecimento sobre os seres vivos.
– Descrição: Criar uma biblioteca em sala de aula onde os alunos podem trazer e trocar livros que falem sobre diversos seres vivos.
– Materiais: Livros sobre animais, plantas e objetos não vivos.
– Modo de Condução: Propor que os alunos leiam todos os livros e apresentem o que aprenderam numa espécie de “contação de histórias” para os colegas.
Esses métodos lúdicos, interativos e didáticos influenciam positivamente nos processos de aprendizagem, promovendo não só a assimilação de conceitos, mas também o desenvolvimento integral dos alunos.