Plano de Aula: avaliação diagnostica (Educacao Infantil) – criancas_pequenas
A elaboração deste plano de aula tem como propósito realizar uma avaliação diagnóstica para crianças pequenas, com idades entre 4 e 5 anos e 11 meses, no contexto da Educação Infantil. O objetivo central é compreender as competências, habilidades e conhecimentos que cada criança possui, favorecendo um acompanhamento pedagógico mais assertivo e eficaz. Esta avaliação levará em consideração o desenvolvimento emocional, social, cognitivo e físico das crianças, conforme as diretrizes da BNCC. A proposta busca também criar um ambiente de aprendizagem que estimule a autoestima e a confiança dos alunos, permitindo que eles expressem seus sentimentos e opiniões de forma livre e espontânea.
Ao aplicar a avaliação diagnosticando, o educador tem a oportunidade de observar e identificar as singularidades de cada aluno. Isso possibilita não apenas saber onde estão as habilidades já desenvolvidas, mas também pode auxiliar no planejamento de atividades futuras que atendam às necessidades de todos. O plano se concentrará em atividades que fomentem não só o aprendizado cognitivo, mas também o aspecto social e emocional, baseando-se nas orientações que a BNCC nos fornece para este nível de escolaridade.
Tema: Avaliação Diagnóstica
Duração: Chamadinha
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças pequenas
Faixa Etária: 6 anos
Objetivo Geral:
Realizar uma avaliação diagnóstica que permita ao educador conhecer as habilidades e competências de cada criança para planejar atividades pedagógicas de forma mais efetiva.
Objetivos Específicos:
– Identificar as habilidades sociais e emocionais das crianças.
– Avaliar as competências cognitivas por meio de brincadeiras e atividades lúdicas.
– Observar a capacidade de expressão e comunicação verbal e não verbal.
– Reconhecer as habilidades motoras por meio de atividades que envolvam movimento e coordenação.
Habilidades BNCC:
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS”:
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”:
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades.
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”:
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.
Materiais Necessários:
– Papel em branco e colorido
– Lápis de cor e canetinhas
– Objetos diversos para construção de jogos (caixa de papelão, copos plásticos, etc.)
– Música infantil para atividade de dança
– Brinquedos variados para jogos livres
Situações Problema:
As crianças poderão lidar com situações em que precisarão resolver conflitos entre si durante as brincadeiras, discutindo alternativas para a solução dos problemas. Podem, por exemplo, ter que definir quem vai jogar com um brinquedo de cada vez, estimulando assim a comunicação e a empatia.
Contextualização:
Esta atividade será realizada em um ambiente acolhedor e familiar, proporcionando segurança às crianças. O educador deve buscar sempre interagir de forma calorosa, estimulando o diálogo e a troca de experiências para que cada aluno se sinta à vontade para compartilhar seus sentimentos e ideias.
Desenvolvimento:
1. Iniciar a atividade com uma roda de conversa, onde as crianças são encorajadas a falar sobre seus sentimentos e expectativas em relação à nova atividade. O educador pode solicitar que cada criança desenhe uma expressão facial que represente como se sente naquele dia.
2. Organizar um espaço para a realização de atividades lúdicas, onde as crianças se dividem em grupos. Cada grupo deve construir algo com os materiais disponíveis, focando na colaboração e no respeito às opiniões dos amigos.
3. Ao finalizar a atividade, cada grupo apresenta sua construção e discute como foi a experiência de trabalhar juntos, promovendo o desenvolvimento da habilidade de comunicação.
Atividades sugeridas:
1. Roda de Sorrisos:
– Objetivo: Refletir sobre as emoções.
– Descrição: Realizar uma roda onde cada criança compartilha algo que a faz sorrir.
– Instruções Práticas: Sentar em círculo e, ao seu turno, cada um pode contar uma história, cantar uma canção ou mostrar um desenho que represente o que a faz feliz.
– Materiais: Nenhum material específico.
2. Caça ao Tesouro do Corpo:
– Objetivo: Explorar o corpo e suas partes.
– Descrição: Preparar pistas que levem as crianças a diferentes partes do corpo, identificando-as.
– Instruções Práticas: Criar cartões com dicas sobre cada parte do corpo (ex: “o que me ajuda a ver?”). As crianças recebem as dicas e precisam encontrar a parte correspondente.
– Materiais: Cartões com instruções.
3. Criando a História do Dia:
– Objetivo: Estimular a imaginação e a memória.
– Descrição: Cada criança deve contribuir com uma parte para a criação de uma história.
– Instruções Práticas: O educador inicia uma história e cada criança adiciona uma frase, criando um enredo coletivo.
– Materiais: Pode-se usar lápis e papel para registrar a história.
4. Dança das Emoções:
– Objetivo: Expressar sentimentos e emoções por meio da dança.
– Descrição: As crianças dançam de acordo com as músicas e têm que parar e expressar a emoção que a música evoca.
– Instruções Práticas: Reproduzir músicas de diferentes estilos e solicitar que as crianças imitem a emoção correspondente ao ritmo da música.
– Materiais: Um dispositivo de som.
5. Desenho Coletivo:
– Objetivo: Promover a colaboração e a criatividade.
– Descrição: Criar um mural com desenhos que representem o que cada criança ama.
– Instruções Práticas: Disponibilizar um grande papel no chão e lápis de cor para que cada uma desenhe algo que ama. Ao final, conversar sobre os desenhos.
– Materiais: Papel grande e materiais de arte.
Discussão em Grupo:
Após a execução das atividades, promover uma discussão com o grupo sobre o que aprenderam e como se sentiram durante as atividades, reforçando a importância da colaboração e da expressão de sentimentos.
Perguntas:
1. Como você se sentiu ao participar das atividades?
2. O que você aprendeu sobre seus amigos?
3. Você conseguiu expressar o que pensava ou sentia? Como foi isso?
Avaliação:
Observar a participação e interação das crianças nas atividades, a capacidade de expressão e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais. Fazer anotações sobre as interações e contribuições de cada criança, que serão fundamentais para planejar intervenções futuras.
Encerramento:
Finalizar a atividade fazendo um resumo das aprendizagens, agradecendo a participação de todos e ressaltando a importância de estarem juntos, compartilhando experiências e aprendendo uns com os outros.
Dicas:
– Procure sempre incentivar a fala das crianças, mesmo que seja necessário fazer perguntas para direcioná-las.
– Utilize músicas e histórias que sejam conhecidas por elas, para facilitar a identificação.
– Valorize cada esforço, no intuito de aumentar a autoestima dos pequenos.
Texto sobre o tema:
A avaliação diagnóstica na educação infantil é uma prática fundamental que visa compreender as potencialidades e as necessidades de cada aluno. Um dos principais objetivos dessa avaliação é a de auxiliá-los no desenvolvimento integral, considerando os aspectos físicos, emocionais e sociais. No caso das crianças pequenas, essa avaliação muitas vezes se dá através de atividades lúdicas, que permitem ao educador observar como as crianças interagem, comunicam-se e expressam seus sentimentos. O papel do educador é essencial, pois ao criar oportunidades de liberdade para que as crianças possam explorar suas emoções e interagir com o ambiente, ele contribui não só para a aprendizagem acadêmica, mas para o crescimento pessoal dos alunos.
Além disso, a avaliação diagnóstica possibilita que professores identifiquem as dificuldades e os desafios que cada criança apresenta. Essa identificação é crucial, pois a partir dela, é possível traçar um planejamento que contemple as necessidades de cada um e propicie um ambiente de aprendizado mais individualizado. Com isso, conseguimos garantir que todas as crianças tenham a oportunidade de desenvolver suas habilidades respeitando seus ritmos pessoais. A empatia e a escuta ativa se tornam ferramentas indispensáveis no processo de avaliação, permitindo que os alunos sintam-se valorizados em sua presença.
Finalmente, é válida a reflexão de que a avaliação não deve ser vista como um momento de pressão, mas sim como uma etapa de celebração do aprendizado e do desenvolvimento. Ao integrar atividades que promovam a socialização e a expressão das emoções, o professor não só contribui para uma avaliação mais completa, mas também para a formação de uma comunidade escolar que valoriza o respeito e a diversidade. Por isso, a proposta de realizar uma avaliação diagnóstica de forma lúdica e respeitosa é um desafio que cada educador deve abraçar.
Desdobramentos do plano:
Ao longo da aplicação deste plano, os desdobramentos podem surgir a partir da percepção das necessidades das crianças e também das habilidades que se evidenciam durante as atividades. Um exemplo é a necessidade de um maior enfoque em atividades que promovam a colaboração entre as crianças, caso se observe que elas têm dificuldade em trabalhar em grupo. Neste sentido, o educador pode planejar atividades mais direcionadas para situações que exijam trabalho em equipe e resolução cooperativa de problemas, proporcionando assim um aprendizado mais profundo e significativo para cada aluno.
Outro desdobramento importante tem a ver com a valorização da diversidade. Em uma sala de aula com crianças de diferentes culturas e histórias de vida, a avaliação diagnóstica pode se desdobrar em projetos que incluam essas diversas experiências. É possível criar atividades que contemplem contos, músicas e danças de diferentes culturas, promovendo um ambiente de respeito e valorização das diferentes identidades. Com essas experiências, o educador não só promove um aprendizado sobre a diversidade cultural, mas também estimula a empatia e a valorização do outro entre as crianças.
Por fim, a avaliação diagnóstica pode ainda servir como um ponto de partida para o desenvolvimento de um projeto pedagógico mais amplo. Se, ao longo das atividades, o educador nota que as crianças manifestam maior interesse por determinadas temáticas, ele pode desenvolver um plano de aulas que aborde essas questões a fundo. Cultivar esse interesse e curiosidade natural das crianças é um dos papéis mais belos do educador, que pode ser um facilitador, proporcionando um ambiente rico e estimulante para a aprendizagem.
Orientações finais sobre o plano:
É crucial que o educador mantenha uma postura de observação durante a avaliação diagnóstica, anotando detalhes que podem parecer insignificantes, mas que podem fazer toda a diferença na abordagem pedagógica futura. O foco deve estar na escuta ativa e na criação de um espaço seguro onde as crianças sintam-se livres para se expressar. Essa escuta não deve ser apenas física, mas emocional, compreendendo as nuances do que cada criança traz ao ambiente escolar.
Assim, ao final do processo de avaliação, é importante disponibilizar um tempo para um feedback coletivo, onde as crianças possam relatar como se sentiram e o que aprenderam. Esse momento contribui para o desenvolvimento da autonomia e da responsabilidade, além de criar um clima de confiança e respeito no grupo. Através dessa troca, o educador consegue também perceber como as crianças interagem entre si e se sentem acolhidas no universo escolar.
Por último, deve-se entender que a avaliação diagnóstica não é um evento isolado no calendário, mas sim um processo contínuo e dinâmico. A qualquer momento, novas atividades podem ser planejadas para observar a evolução das crianças, criando um ciclo de aprendizagem que valoriza suas conquistas e desafios. Dessa forma, a prática pedagógica se fortalece e se torna cada vez mais conectada às realidades e necessidades dos alunos, moldando um ambiente onde todos possam brilhar à sua maneira.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Mural das Emoções: Os alunos podem criar um mural onde cada um adiciona suas expressões faciais a partir das emoções que sentem durante atividades. Eles desenham suas expressões e conversam sobre o que as provoca, promovendo a identificação emocional.
– Faixa Etária: 4 a 6 anos
– Materiais: Papel, lápis de cor e cartolina.
2. Teatro de Fantoches: As crianças podem criar e apresentar pequenas peças de teatro usando fantoches. As histórias devem focar em situações que lidam com emoções, ajudando no entendimento das diferentes reações e sentimentos.
– Faixa Etária: 5 a 6 anos
– Materiais: Meias, papel e canetinhas para criar os fantoches.
3. Caminhada da Sensação: Fazer uma caminhada pela escola ou pátio com os olhos vendados, onde a criança deve descrever o que sente ao tocar diferentes superfícies. Essa atividade ajuda a fortalecer a percepção sensorial e a comunicação.
– Faixa Etária: 5 a 6 anos
– Materiais: Lenços para vendas e objetos de diferentes texturas.
4. Jogo do Sim ou Não: Um jogo em que o educador faz perguntas relacionadas às emoções, e as crianças respondem levantando as mãos – sim ou não. Essa dinâmica pode ajudar a expressão verbal e a se sentirem mais confortáveis.
– Faixa Etária: 4 a 6 anos
– Materiais: Cartazes de “Sim” e “Não”.
5. Construindo a História dos Amigos: As crianças podem, em grupos, compondo coletivamente uma história que representa a amizade entre elas. O objetivo é fazer com que elas participem ativamente e pratiquem a cooperação.
– Faixa Etária: 5 a 6 anos
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