Plano de Aula: seres vivos e não vivos (Ensino Fundamental 1) – 3º Ano
A presente aula visa explorar o conceito de seres vivos e não vivos, proporcionando aos alunos a oportunidade de compreender as diferenças e semelhanças entre esses dois grupos. Esta atividade prática foi elaborada com o intuito de facilitar a compreensão dos conteúdos de Ciências enquanto se promove a discussão, a observação e a reflexão entre os estudantes, aproveitando seu potencial natural para aprender por meio da interação e da exploração.
O tema da aula busca desenvolver o olhar crítico e a curiosidade dos alunos em relação ao ambiente em que vivem, incentivando-os a observar e classificar diferentes elementos presentes ao seu redor. Este plano de aula está estruturado para ser dinâmico e instigante, utilizando tanto a teoria quanto a prática para garantir que o aprendizado seja significativo e duradouro.
Tema: Seres Vivos e Não Vivos
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 3º Ano
Faixa Etária: 8 e 9 anos
Objetivo Geral:
Proporcionar aos alunos a identificação e diferenciação entre seres vivos e não vivos, estimulando a observação, a interação e a reflexão sobre o meio ambiente.
Objetivos Específicos:
– Identificar características que definem os seres vivos e não vivos.
– Classificar objetos e seres presentes no cotidiano dos alunos, desenvolvendo um senso crítico sobre o meio ambiente.
– Estimular a curiosidade e a capacidade de observação e diálogo entre os alunos.
Habilidades BNCC:
– (EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo.
– (EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.).
Materiais Necessários:
– Imagens de seres vivos (animais, plantas) e não vivos (pedras, água, objetos diversos).
– Cartolina e canetinha.
– Caixa de papel para coleta de amostras e objetos.
– Fichas para anotações.
– Lápis e borracha.
Situações Problema:
– O que faz de um ser um ser vivo?
– Como podemos classificar diferentes objetos e seres ao nosso redor?
– Quais são as características que usamos para distinguir seres vivos de não vivos?
Contextualização:
A compreensão sobre o que é vivo e o que não é vivo é essencial para a construção do conhecimento científico. Os alunos devem ser incentivados a observar a natureza e os objetos que os cercam, identificando características que definem cada categoria. Essa aula irá explorar o cotidiano dos alunos, permitindo que eles se relacionem com o tema de forma significativa e contextualizada.
Desenvolvimento:
1. Introdução ao tema (10 minutos)
Inicie a aula apresentando imagens de diferentes seres vivos e não vivos. Pergunte aos alunos o que eles percebem nessas imagens e incentive uma conversa sobre as diferenças entre os dois grupos. Anote as contribuições dos alunos em uma cartolina para que todos possam visualizar as ideias.
2. Atividade de Observação e Coleta (25 minutos)
Organize os alunos em grupos e forneça a eles uma caixa de papel. Peça que saiam pela escola ou pelo pátio e coletem exemplos de seres vivos e não vivos, como folhas, pedras, brinquedos etc. Instrua-os a observar as características dos itens coletados. Ao retornar à sala de aula, peça que cada grupo classifique os itens em duas categorias: seres vivos e não vivos.
3. Discussão dos Resultados (10 minutos)
Com os itens já coletados e classificados, promova uma discussão em grupo. Pergunte aos alunos quais características utilizaram para classificar os objetos e se encontraram dificuldades. O objetivo é promover um debate enriquecedor sobre as observações.
4. Reflexão Final (5 minutos)
Finalize a aula solicitando que os alunos, individualmente, escrevam uma frase ou um pequeno parágrafo sobre o que aprenderam e como conseguem reconhecer a diferença entre seres vivos e não vivos em seu ambiente.
Atividades sugeridas:
1. Exploração da Natureza:
Objetivo: Incentivar a observação e a identificação de seres vivos e não vivos fora da sala.
Descrição: Os alunos sairão em grupos para fazer um passeio na escola, registrando o que encontram.
Materiais: Fichas para anotações e lápis.
Adaptação: Para alunos com dificuldades de mobilidade, a atividade pode ser realizada dentro da sala utilizando imagens.
2. Criação de Pôster:
Objetivo: Criar um pôster ilustrativo que represente seres vivos e não vivos.
Descrição: Em grupos, os alunos irão usar recortes de revistas e desenhos para criar um pôster.
Materiais: Cartolina, revista, cola e tesoura.
Adaptação: Fornecer modelos para alunos que necessitam de apoio visual.
3. Jogo da Memória:
Objetivo: Associar imagens de seres vivos e não vivos em um jogo.
Descrição: Crie um jogo da memória utilizando imagens, onde os alunos devem encontrar os pares.
Materiais: Cartas com imagens.
Adaptação: Formar duplas com alunos que necessitem de maior suporte.
4. Caderno de Campo:
Objetivo: Fomentar a observação diária dos alunos.
Descrição: Os alunos manterão um diário onde anotarão observações de seres vivos e não vivos na sua rotina.
Materiais: Cadernos.
Adaptação: Grupos de alunos podem trabalhar juntos nas anotações.
5. Apresentação Oral:
Objetivo: Promover a habilidade de falar em público e compartilhar aprendizados.
Descrição: Cada grupo deverá apresentar suas classificações e o que aprenderam.
Materiais: Espaço para apresentação.
Adaptação: Para alunos tímidos, permitir que apresentem com apoio de um colega ou com um cartão que escreva o que devem falar.
Discussão em Grupo:
Organizar um debate sobre a importância de conhecer e respeitar os seres vivos e a natureza. Perguntar aos alunos como se sentem em relação à natureza e ao meio ambiente pode enriquecer a conversa.
Perguntas:
– O que você aprendeu sobre os seres vivos e não vivos?
– Por que é importante conhecer a diferença entre eles?
– Onde mais podemos ver exemplos desses grupos no nosso dia a dia?
Avaliação:
A avaliação será contínua e observacional, levando em conta a participação dos alunos nas discussões, a qualidade das coletas e a capacidade de classificar os itens, além da reflexão escrita no final da aula.
Encerramento:
Finalizar a aula agradecendo a participação de todos e reforçando a importância de observar e entender o mundo ao nosso redor. Incentivar os alunos a continuarem observando seres vivos e não vivos fora de sala.
Dicas:
– Estimule a curiosidade das crianças, permitindo perguntas e exploração do tema.
– Use uma linguagem simples e acessível, buscando sempre relacionar o conteúdo ao cotidiano dos alunos.
– Incentive a utilização de recursos visuais como imagens e vídeos sobre o tema.
Texto sobre o tema:
Os seres vivos são aqueles que apresentam características como crescimento, reprodução, metabolismo e resposta a estímulos do ambiente. Eles incluem animais, plantas e microorganismos. Por outro lado, os seres não vivos são aqueles que não possuem essas características essenciais para a vida e podem incluir rochas, água e objetos criados pelo homem. Essa distinção é fundamental para compreender o ecossistema e a interdependência entre os seres. Os seres vivos interagem entre si e com o ambiente, formando cadeias alimentares e ciclos ecológicos. Entender essa dinâmica é vital para a educação ambiental e para a conservação dos recursos naturais, pois somos todos parte de um sistema maior que precisa ser respeitado e protegido.
Dessa forma, a classificação entre seres vivos e não vivos não é apenas uma questão acadêmica, mas é crucial para o engajamento dos alunos em questões de sustentabilidade e responsabilidade ambiental. A educação nesse campo estimula não só o conhecimento científico, mas práticas que favorecem um futuro mais consciente e respeitoso com a natureza. Essa visão global sobre a vida ajuda as crianças a desenvolverem um senso crítico ao observar o mundo ao seu redor, preparando-as para serem cidadãos comprometidos com a preservação do planeta.
Desdobramentos do plano:
Este plano de aula pode ser desdobrado em diferentes disciplinas, como Artes, onde os alunos poderão desenhar ou criar esculturas de seres vivos e não vivos. A matemática também pode ser explorada para contabilizar e registrar a variedade de itens encontrados durante a coleta. Além disso, a Língua Portuguesa pode ser utilizada para desenvolver redações e relatos sobre a experiência vivida durante a atividade.
Outro desdobramento interessante seria realizar uma visita a um parque ou reserva natural, onde os alunos poderiam observar seres vivos em seu habitat natural e discutir sobre a importância da conservação. Este tipo de experiência prática reforça o aprendizado e conecta os conteúdos da aula ao mundo real, proporcionando uma vivência mais rica e significativa.
Os desdobramentos podem ainda incluir a introdução de projetos de ciências onde os alunos explorem as interações e a importância dos seres vivos para o ambiente, como a polinização, a cadeia alimentar e os ecossistemas, permitindo um aprendizado contínuo e multidisciplinar.
Orientações finais sobre o plano:
É fundamental que o professor esteja preparado para atuar como mediador durante as discussões e atividades, criando um ambiente acolhedor onde todos os alunos se sintam à vontade para expressar suas ideias e posições. Vale ressaltar a importância da realização de atividades práticas na educação, especialmente para essa faixa etária, pois isso facilita o aprendizado e gera maior interesse pelo conteúdo.
Além disso, o uso de tecnologia, como aplicativos de identificação de plantas e animais, pode ser incorporado para enriquecer ainda mais a experiência dos alunos e torná-los mais engajados no assunto. Fundamental é também considerar a diversidade da turma e oferecer adaptações para alunos que possam requerer apoio adicional durante as atividades. Assim, todos os alunos poderão compartilhar da mesma experiência de aprendizagem.
Por fim, sempre que possível, vincular os conteúdos ao cotidiano e às experiências de vida dos alunos é um caminho certo para aumentar a conexão com o tema, fazendo com que percebam a relevância do que estão aprendendo, não apenas no âmbito escolar, mas também em suas vidas. Cada aula deve ser uma oportunidade para despertar a curiosidade e o amor pelo aprendizado.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Caça ao Tesouro de Vida:
Objetivo: Incentivar a pesquisa e a observação.
Descrição: Crie pistas que levem os alunos a diferentes pontos da escola para encontrar imagens ou pequenas amostras de seres vivos e não vivos.
Materiais: Impressões de pistas, objetos.
Faixa Etária: 8 a 9 anos.
2. Teatro de Fantoches:
Objetivo: Trabalhar a expressão artística e o conhecimento sobre os seres.
Descrição: Os alunos criarão fantoches que representam um ser vivo e um não vivo. Em seguida, deverão encenar uma pequena história.
Materiais: Meias, papel, lápis.
Faixa Etária: 8 a 9 anos.
3. Jardim Secreto:
Objetivo: Introduzir conceitos de botânica.
Descrição: Os alunos plantarão sementes em pequenos vasos e acompanharão seu crescimento ao longo do semestre, discutindo práticas saudáveis para cuidar das plantas.
Materiais: Vasos, terra, sementes.
Faixa Etária: 8 a 9 anos.
4. Criação de um Blog de Ciências:
Objetivo: Incentivar a escrita criativa e a reflexão.
Descrição: Criar um blog onde os alunos podem postar suas observações e experiências sobre seres vivos e não vivos.
Materiais: Computadores ou celulares.
Faixa Etária: 8 a 9 anos.
5. Música sobre os Seres:
Objetivo: Trabalhar a linguagem e o ritmo.
Descrição: Criar uma canção ou rap que descreva e compare os seres vivos e não vivos. Os alunos podem apresentar suas composições.
Materiais: Instrumentos, papel e caneta.
Faixa Etária: 8 a 9 anos.
Com essa estrutura, o plano de aula proporciona um ciclo de aprendizado dinâmico e envolvente, permitindo que as crianças desenvolvam suas habilidades de observação, classificação e reflexão sobre o mundo que as cerca.

