Plano de Aula: Numerais 1 e 2 para Crianças Bem Pequenas

A proposta deste plano de aula é introduzir as crianças bem pequenas ao fascinante mundo dos numerais 1 e 2. A atividade será conduzida de maneira lúdica, utilizando jogos, músicas e dinâmicas que envolvem contagem e classificação. Essa abordagem visa despertar a curiosidade e o interesse dos pequenos, promovendo a aquisição de conceitos fundamentais sobre números, além de estimular habilidades socioemocionais e cognitivas.

Ao longo da aula, serão utilizadas diversas estratégias de ensino que envolvem a exploração sensorial e a interação social, proporcionando um espaço seguro para que as crianças expressem suas emoções e se sintam à vontade para participar. A inclusão de atividades práticas e criativas é essencial para a fixação do conteúdo de forma significativa. Desta forma, o ensino torna-se ativo e prazeroso, respeitando o ritmo e as características de cada criança.

Tema: Numerais 1 e 2
Duração: 30 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças Bem Pequenas
Faixa Etária: 3 a 4 anos de idade

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Proporcionar às crianças a vivência dos numerais 1 e 2 por meio de atividades lúdicas, desenvolvendo a percepção numérica, habilidades motoras e sociais.

Objetivos Específicos:

– Identificar e reconhecer os numerais 1 e 2.
– Realizar contagens de forma oral e prática.
– Incentivar a socialização e o respeito mútuo durante as atividades em grupo.
– Explorar diferentes formas de representação dos números por meio de jogos e brincadeiras.

Habilidades BNCC:

Campo de Experiências “O EU, O OUTRO E O NÓS”
– (EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.
– (EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se compreender.
– (EI02EO07) Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto.

Campo de Experiências “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
– (EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras.

Campo de Experiências “ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES”
– (EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.
– (EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos objetos, como quantidade.

Materiais Necessários:

– Bonecos ou objetos que representem as quantidades 1 e 2 (ex: 1 boneco, 2 bolas).
– Caixas, pratinhos ou recipientes para a separação dos objetos.
– Música infantil relacionada a contagens.
– Papel e giz de cera ou lápis colorido.
– Fichas ilustrativas com os números 1 e 2.

Situações Problema:

Durante a aula, as crianças podem ser questionadas sobre quantos objetos estão presentes ao brincar ou ao fazer comparação. Por exemplo: “Quantas bolas temos aqui? E se eu colocar mais uma, quantas ficarão?”.

Contextualização:

Os números estão presentes no dia a dia das crianças, mesmo que de forma implícita. Por isso, trazer essa temática para a sala de aula é essencial para sua compreensão e para o desenvolvimento de habilidades matemáticas. O reconhecimento e a produção de quantidades também favorecem a construção de uma base para o aprendizado formal que virá nas próximas etapas da educação.

Desenvolvimento:

1. Introdução dos Números: Começar a aula com uma roda de conversa, apresentando os números 1 e 2 por meio de músicas e rimas. Utilizar as fichas ilustrativas para mostrar cada número e pedir às crianças que imitem a forma das cifras com as mãos.

2. Jogo de Contagem Visual: Apresentar os objetos que foram trazidos — como bonecos ou bolas — e pedir que as crianças contem em voz alta, acompanhando com os gestos. Iniciar com o número 1 e, em seguida, com o número 2. Encorajar as crianças a tocarem no objeto enquanto contam.

3. Atividade de Classificação: Dividir as crianças em dois grupos. Um grupo ficará responsável por coletar objetos que representem o número 1 e outro para o número 2. Após a coleta, cada grupo apresentará o que encontrou e contará os itens.

4. Atividade de Dramatização: Incorporar uma brincadeira onde cada criança escolhe um número entre 1 e 2 e atua como esse número, usando gestos ou sons para representar. Por exemplo, “Eu sou 1, então apenas eu vou dançar!” ou “Eu sou 2, então danço ao lado de outro amigo”.

Atividades sugeridas:

Segunda-feira: História sobre números, onde os alunos serão incentivados a contar personagens que aparecem, utilizando alguns objetos que representam os números.
Terça-feira: Músicas de contagem em roda, desenvolvendo o canto e a movimentação dos alunos.
Quarta-feira: Atividade sensorial com massa de modelar, onde as crianças criarão os números 1 e 2, manipulando a massinha para reforçar o conceito.
Quinta-feira: Oficina de pintura onde as crianças criam imagens com o número 1 e 2, utilizando os dedos como pincéis.
Sexta-feira: Jogo de “Qual é o número?”, onde ao som de uma música, o professor irá levantar a ficha de um número e as crianças devem se posicionar de acordo com o número, formando até grupos.

Discussão em Grupo:

Conduzir uma discussão onde os alunos podem expressar se sentiram dificuldades em contar ou em classificar os objetos. Estimular a troca de ideias e ajudar a resolver conflitos, se necessário, sempre respeitando as opiniões e sentimentos de cada um.

Perguntas:

– O que você gosta mais, contar até 1 ou até 2?
– Quais objetos você viu que tinha somente 1?
– Alguém consegue me mostrar 2 coisas diferentes?

Avaliação:

A avaliação será contínua, observando a participação das crianças nas atividades e seu progresso na identificação e contagem dos números. O envolvimento e a interação social durante os jogos e a capacidade de resolver os problemas propostos serão os principais indicativos do aprendizado.

Encerramento:

Finalizar a aula com uma canção que envolva ritmo de contagem, convidando as crianças a dançarem e interagirem com o conteúdo de forma alegre. Ao término, relembrar os números trabalhados e reforçar a importância deles no cotidiano.

Dicas:

– Ao realizar algumas atividades, esteja sempre atento às reações das crianças, adaptando a dinâmica conforme seu entendimento e participação.
– Utilize materiais variados em atividades práticas, estimulando o interesse e a curiosidade das crianças.
– Sempre que possível, inclua o conceito de números no cotidiano, fazendo perguntas e incentivando a contagem de objetos presentes na sala de aula.

Texto sobre o tema:

Os números desempenham um papel crucial na formação do pensamento lógico e matemático das crianças desde a tenra idade. A introdução dos numerais 1 e 2 é um passo inicial para a construção de uma base sólida que permita o desenvolvimento de habilidades mais complexas no futuro. Ao explorar o conceito de números, as crianças não apenas aprendem a contar, mas também começam a relacionar quantidades a objetos e ações do dia a dia. A interação social durante as atividades permite que elas desenvolvam limitações não só na matemática, mas também habilidades de comunicação e cooperação.

Evidentemente, o ato de contar vai muito além de uma simples sequência numérica. Para as crianças, essa atividade se transforma em uma aventura onde elas podem reconhecer seus ambientes, perceber as diferenças e semelhanças entre objetos, e descobrir a importância de compartilhar o espaço e os brinquedos com os colegas. Na prática, as contagens podem se apresentar em diversas situações, seja durante a roda de conversa, brincadeiras ou até mesmo na hora da merenda, trazendo um caráter cotidiano e significativo ao aprendizado.

Ao trabalhar os números 1 e 2, os educadores têm a oportunidade de explorar diferentes estratégias de ensino que envolvem o prazer, o jogo e a experimentação. Isso não apenas faz com que as crianças se familiarizem com o conceito de quantidades, mas também fomenta o desenvolvimento de habilidades sensoriais e motoras. A criação de um ambiente de aprendizagem onde as crianças possam se sentir seguras e motivadas é fundamental para garantir que cada uma delas possa expressar seu aprendizado da forma que melhor se adequar ao seu ritmo e estilo.

Desdobramentos do plano:

O plano para trabalhar os números 1 e 2 pode ser expandido através da inclusão de desafios que envolvem a contagem de outras quantidades, ampliando o entendimento dos alunos sobre os números e suas representações. Isso pode incluir o uso de jogos de tabuleiro simples ou brincadeiras que envolvam diferentes formas de contagem, onde os estudantes podem trabalhar de forma individual ou em pequenos grupos. Essa prática não só reforçaria o aprendizado já feito, mas também introduziria novos conceitos numéricos de maneira leve e lúdica.

Além disso, é válido considerar como as crianças podem utilizar esses números em diversas áreas do conhecimento, como na construção de habilidades artísticas por meio de desenhos que utilizem a temática dos números. Proporcionar atividades em que as crianças desenhem e representem o número 1 e 2 em diferentes contextos pode enriquecer o aprendizado. Nesse sentido, a colaboração com educadores de outras áreas, como a arte, pode resultar em projetos integrados que estimulem a interdisciplinaridade e ajudem os pequenos a visualizar a matemática em várias dimensões de sua vida.

Por fim, a troca de experiências entre educadores e o compartilhamento de práticas exitosas pode proporcionar novas perspectivas para a promoção do ensinamento dos números. A articulação de um trabalho conjunto permite que se desenvolvam projetos mais robustos e que as crianças sejam estimuladas a aprender de maneira divertida, colaborativa e interdisciplinar, construindo uma base sólida para a educação matemática que se aprimorará nos anos seguintes.

Orientações finais sobre o plano:

Na implementação do plano de aula, é essencial que os educadores se mantenham atentos ao comportamento e à interação das crianças durante as atividades. As observações sobre como cada criança se relaciona com os números, como conta e reconhece as quantidades, são fundamentais para um planejamento que consiga atender o que cada um precisa. Essas observações devem ser registros constantes, que contribuirão para uma prática pedagógica mais personalizada e eficaz.

Os educadores também devem promover um ambiente acolhedor e de respeito, onde as crianças se sintam confortáveis para fazer perguntas, expressar suas dúvidas e interagir com os colegas. Essa troca é crucial, pois ao compartilharem suas ideias e descobertas, as crianças não apenas reforçam seu saber, mas também aprendem a considerar a opinião do outro, desenvolvendo suas habilidades sociais e emocionais.

Por último, ao final da semana de atividades, uma reflexão conjunta poderá ocorrer com os alunos sobre o que aprenderam ao longo do processo. Essa prática de reflexão é fundamental, pois ela habilita as crianças a explicitarem seus conhecimentos e a organizarem suas ideias, fortalecendo a autoestima e a autoconfiança, atributos essenciais para a aprendizagem continuada.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

Caça aos Números: Crie uma atividade onde os alunos devem encontrar e identificar objetos na sala que representam o número 1 e o número 2. Pode-se utilizar caixas com diferentes números expostos para buscar as quantidades corretas de cada.
Contando com Música: Utilize músicas que contam histórias e que incluam os números 1 e 2. As crianças poderão dançar e acompanhar a música enquanto realizam movimentos que representem os números.
Jogos de Mímica: As crianças escolherão um número entre 1 e 2 e deverão representar esse número por meio de mímicas ou movimentos, enquanto as outras tentam adivinhar qual é o número representado.
Desenhos Coletivos: Organize um momento onde as crianças possam desenhar os números 1 e 2, utilizando diversos materiais de pintura. Após terminarem, elas podem presentar seus desenhos para os colegas.
Grupo de Contagem: Formar pequenos grupos e solicitar que cada um conte algo do dia a dia (como brinquedos ou pessoas), ajudando a reforçar a prática da contagem de forma natural e prática.

Essas sugestões devem ser adaptadas de acordo com o nível de desenvolvimento e as especificidades da turma, garantindo que todas as atividades sejam produtivas e inclusivas, respeitando sempre o tempo e a vontade de cada criança.


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