Planejamentos de Aula BNCC Editáveis

Plano de Aula: João e o Pé de Feijão no mundo da matemática (Educação Infantil) – crianças_pequenas

A proposta deste plano de aula é promover o aprendizado da matemática de maneira lúdica e engajante, utilizando a clássica história de “João e o Pé de Feijão” como pano de fundo. Essa abordagem é uma oportunidade ímpar para trabalhar a curiosidade, a imaginação e a capacidade de investigação das crianças, além de integrar diversos aspectos das inteligências múltiplas. A intenção é que, por meio da narrativa, as crianças se sintam motivadas a explorar conceitos matemáticos fundamentais, como quantidades, medidas, e relações de comparação.

A importância do registro de portfólio na Educação Infantil será outro ponto destacado, mostrando como os alunos conseguem refletir sobre suas experiências de aprendizagem e o significado do que vivenciam. Na infância, é crucial criar situações de aprendizagem que permitam que as crianças interajam com o mundo ao seu redor, desenvolvendo seu conhecimento nas interações sociais e na exploração do ambiente. Este plano, além de atentar ao desenvolvimento global da criança, contempla as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), promovendo práticas que propiciam uma educação mais crítica e criativa.

Tema: João e o Pé de Feijão no mundo da matemática
Duração: 50 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças pequenas
Faixa Etária: 4 a 5 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Promover o aprendizado de conceitos matemáticos através da narrativa da história “João e o Pé de Feijão”, fomentando a curiosidade e a criatividade das crianças.

Objetivos Específicos:

– Estimular a percepção de quantidades e medidas através das experiências no jardín das fadas, como a altura do pé de feijão.
– Desenvolver habilidades de comparação, observando as diferenças entre objetos da história.
– Integrar ações que fomentem o relacionamento entre os pares, trabalhando a empatia e o respeito às diferenças individuais.

Habilidades BNCC:

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS”
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES”
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

Materiais Necessários:

– Contos da história de “João e o Pé de Feijão” (livro ou digital)
– Materiais para desenho (papel, lápis de cor, tintas)
– Fitas métricas ou régua para medir objetos
– Brinquedos ou figuras de papel que representem o pé de feijão e outros elementos da história
– Materiais recicláveis (caixas, garrafas, etc.) para a construção do pé de feijão

Situações Problema:

– Como você imagina que seria a altura de um pé de feijão de verdade?
– E se pudéssemos medir a altura do pé de feijão de João? Quanto você acha que ele mede?
– O que você faria se visse um gigante no céu?

Contextualização:

Ao utilizar a história de João e o Pé de Feijão, a proposta é criar um ambiente onde as crianças se sintam à vontade para experimentar o conceito de altura e quantidade de forma concreta. A relação afetiva que as crianças desenvolvem com os personagens da história pode ser explorada para que elas se sintam mais conectadas às atividades propostas. Essa conexão facilitará o processo de ensino-aprendizagem, já que o lúdico é a linguagem primordial na educação infantil.

Desenvolvimento:

– Iniciar a aula com a leitura da história “João e o Pé de Feijão”, envolvendo as crianças no enredo e incentivando perguntas sobre o que está acontecendo.
– Após a leitura, realizar uma roda de conversa onde as crianças podem expressar suas impressões e o que mais chamaram a atenção.
– Discutir sobre as propriedades do feijão e do pé de feijão (alto, baixo, grande, pequeno), levando as crianças a começarem a explorar conceitos de comparação e medidas.
– Dividir as crianças em grupos e usar as fitas métricas para que elas possam medir objetos disponíveis na sala, relacionando-os com o que imaginam sobre o pé de feijão.
– Criar uma atividade artística onde as crianças podem desenhar e/ou construir o seu próprio pé de feijão usando materiais recicláveis, criando assim uma representação visual dos conceitos aprendidos.

Atividades sugeridas:

1. História em Quadrinhos:
Objetivo: Expressar a história por meio de desenhos.
Descrição: Com papel em branco, as crianças poderão desenhar as partes da história, como o pé de feijão, o gigante e João.
Instruções: Cada criança deve criar quadrinhos que contem a história da maneira como entenderam, com desenhos e pequenas falas.
Sugestões de materiais: Papéis em branco, lápis e canetas coloridas. Para adaptação, crianças com dificuldade de coordenação motora podem usar carimbos ou recortes.

2. Medindo o Pé de Feijão:
Objetivo: Compreender a noção de medidas através de objetos do cotidiano.
Descrição: A partir da história, os alunos devem medir objetos com fitas métricas, comparando-os com a “altura do pé de feijão”.
Instruções: Organizar uma competição divertida entre grupos sobre quem consegue medir mais objetos ou quem encontra o objeto que seria mais similar ao pé de feijão.
Sugestões de materiais: Fitas métricas, objetos diversos da sala. Para crianças com necessidades especiais, considerar o auxílio de tutores.

3. Cante e Dance como um Gigante:
Objetivo: Explorar a criatividade e a expressão corporal.
Descrição: As crianças devem criar movimentos que imitam um gigante, explorando a diferença de tamanhos.
Instruções: Usar música que remete a histórias de gigantes, onde as crianças devem mover-se livremente ou seguir coreografias.
Sugestões de materiais: Música animada e espaço amplo. Para crianças que têm dificuldade em movimentos, incentivar a improvisação com gestos.

4. Experimentos com Feijão:
Objetivo: Observar mudanças em materiais.
Descrição: Realizar uma atividade onde os alunos plantam feijões em copos transparentes e observam o crescimento.
Instruções: Registrar com desenhos e anotações as mudanças que acontecerem com o tempo.
Sugestões de materiais: Feijões, terra, copos transparentes. Para adaptação, usar cartazes para crianças que não conseguem escrever.

5. Discussão Indutiva:
Objetivo: Desenvolver habilidades de escuta, pensamento crítico e produção de ideias.
Descrição: Propor questões abertas sobre a história e o que as crianças aprenderam sobre matemática.
Instruções: As crianças devem participar da discussão, deixando que cada uma fale, ouvindo o colega e respeitando as ideias alheias.
Sugestões de materiais: Quadro branco para anotar as respostas. Para crianças tímidas, promova ambiente de acolhimento, onde as ideias possam ser expressas sem pressões.

Discussão em Grupo:

Promover uma conversa onde as crianças possam discutir:
– O que mais gostaram na história de João e o Pé de Feijão?
– Como vocês se sentiriam se encontrassem um gigante?
– Quais partes da história mostram diferentes tamanhos e alturas?

Perguntas:

– Quantos feijões você acha que cabem em uma mão?
– Você consegue pensar em outro personagem que poderia ajudar o João?
– O que você faria se tivesse um pé de feijão no seu quintal?

Avaliação:

A avaliação será feita tendo como base a participação das crianças nas atividades, o interesse demonstrado durante as discussões, e a criatividade nas produções artísticas. A observação do envolvimento nas atividades práticas e na proposta de medir/observar o crescimento do feijão também será um aspecto importante na avaliação.

Encerramento:

Finalizar levando as crianças a refletirem sobre as aprendizagens do dia e como a matemática está presente em seu cotidiano, mesmo nas histórias que gostam. Propor que, na próxima aula, elas tragam suas histórias favoritas que envolvam números ou medidas, criando um vínculo com a continuidade do aprendizado.

Dicas:

Entender que o brincar é uma linguagem essencial para o aprendizado infantil é fundamental para o sucesso desta aula. Sempre que possível, incentive o próprio desenvolvimento das ideias e crie um ambiente acolhedor onde as crianças sintam-se à vontade. Utilize a história de maneira que as crianças sintam-se como protagonistas, permitindo que elas desenvolvam suas próprias narrativas à medida que avançam com as atividades.

Texto sobre o tema:

A história de João e o Pé de Feijão é uma narrativa rica que permite explorar diversas dimensões do aprendizado na infância, em especial no que diz respeito à matemática. Ao apresentar o conceito de alturas e tamanho, a história nos leva a refletir sobre como as crianças podem, mesmo divertindo-se, começar a entender a noção de espaço e medidas. É essencial proporcionar experiências concretas que auxiliem essa compreensão, aprimorando a capacidade das crianças de relacionarem o que aprendem em sala com o mundo que as cerca. Através do lúdico, as crianças podem se apropriar dos ensinamentos de maneira significativa.

Os espaços em que as crianças se inserem são também fundamentais para seu desenvolvimento integral. Ao interagirem com a narrativa, elas não apenas ouvem uma história, mas também se tornam parte dela. Esse tipo de envolvimento ativa suas competências sociais, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades como cooperação, respectiva ajuda entre os colegas e a capacidade de imaginar e criar. Para que o aprendizado seja eficaz, é necessário fornecer ambientes que estimulem a curiosidade e o espírito investigativo da criança.

Por fim, o papel do educador é crucial neste processo. Criar situações de aprendizagem que respeitem os ritmos e a individualidade de cada criança é um desafio diário. Contudo, ao utilizarmos recursos como a história João e o Pé de Feijão, conseguimos facilitar essa tarefa, pois o entretenimento e a matemática se entrelaçam de maneira acessível e divertida, promovendo o descobrir e o aprender de forma integrada. Cada experiência vivenciada, cada sentimento compartilhado e cada risada é parte do aprendizado que molda a persona em desenvolvimento.

Desdobramentos do plano:

A proposta deste plano pode ser expandida e adaptada para diferentes faixas etárias, sempre considerando o contexto dos grupos e o que funcionou nas aulas anteriores. Esse tipo de flexibilidade não apenas enriquece o aprendizado, mas também contribui para que o educador desenvolva uma prática mais crítica e reflexiva sobre o que oferece aos alunos. Além disso, perceber como as crianças reagem ao material didático apresenta uma nova perspectiva sobre a importância de escolher histórias que dialoguem com o conteúdo, tornando-o atrativo e relevante. A interação das crianças com a matemática, através da ludicidade e da narrativa, é uma estratégia poderosa, pois, ao conectar a prática ao mundo real, elas tendem a criar memórias positivas acerca do aprendizado.

Além disso, é interessante observar como as experiências coletadas durante essas atividades podem ser documentadas e registradas nos portfólios, permitindo tanto a reflexão dos alunos quanto um acompanhamento mais eficaz do progresso individual. Desse modo, os educadores podem identificar as potencialidades e as dificuldades de cada criança, possibilitando um ensino mais direcionado. A documentação não apenas alimenta a prática pedagógica, mas também proporciona suporte na comunicação das conquistas de cada aluno aos pais e à equipe escolar.

Por último, o plano incentiva um olhar atencioso sobre a diversidade cultural presente na sala de aula. O aprendizado por meio de histórias não é apenas uma forma de transmitir conhecimento, mas uma oportunidade para promover a inclusão, o respeito às diferentes culturas e modos de vida, permitindo que as crianças se vejam como protagonistas de sua própria história. Potencializar a interação entre os alunos e a reflexão sobre suas vivências é fundamental para o desenvolvimento de comunidades escolares mais coesas e solidárias.

Orientações finais sobre o plano:

É fundamental que o educador esteja aberto e pronto para ajustar suas práticas pedagogógicas com base nas necessidades e feedback dos alunos. As respostas e as interações que surgirem durante as atividades permitirão que ele reformule as abordagens sempre que necessário, garantindo que cada criança tenha seu espaço respeitado e suas vozes ouvidas. Quando promovemos um ambiente de aprendizado inclusivo e dinâmico, ampliamos as possibilidades de desenvolvimento do desempenho social e emocional dos alunos.

Além disso, lembre-se de que as atividades com o tema “João e o Pé de Feijão” não precisam se limitar a um encontro. A história é vasta e rica, permitindo uma série de desdobramentos que podem ser explorados em diferentes aulas. Esse tipo de continuidade é vital para a construção de saberes significativos e duradouros nas crianças, bem como para a transição de conteúdos da educação infantil para o cenário mais formal do ensino fundamental.

Por fim, sempre se lembre que a diversão deve ser o fio condutor de todas as atividades. A matemática aparece ao nosso redor, diariamente, e apresentar essa linguagem de forma leve e interativa se torna um dos pilares que sustentam um aprendizado bem-sucedido na infância. Cada passo dado em direção a um ensino lúdico, enriquecido por narrativas como a de João e seu pé de feijão, será sempre um investimento valioso no desenvolvimento integral de nossos pequenos cidadãos.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Feira dos Feijões:
Objetivo: As crianças podem experimentar e comparar os diferentes tipos de feijões disponíveis, desenvolvendo suas habilidades de classificação e comparação.
Materiais: Diversos tipos de feijões, tables para classificação e balança.
Como conduzir: Após uma breve explicação sobre as propriedades dos feijões, as crianças devem comparar tamanhos e pesos, registrando suas observações.

2. Teatro de Fantoches:
Objetivo: Usar a dramatização para desenvolver habilidades de fala e expressão corporal.
Materiais: Fantoches artesanais (feitos de meias ou papel) representando personagens da história.
Como conduzir: As crianças podem recontar a

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Plano de Aula: João e o Pé de Feijão no mundo da matemática (Educação Infantil) – crianças_pequenas

A proposta deste plano de aula é oferecer uma experiência lúdica e significativa que conecta a literatura infantil, especificamente a história de João e o Pé de Feijão, com conceitos matemáticos relevantes para crianças de 4 a 5 anos. A atividade não só promove a interação e o aprendizado, como também envolve diferentes inteligências, incentivando a curiosidade e a investigação dos pequenos. Dessa maneira, a narrativa de João servirá como um ponto de partida para explorar diversas situações matemáticas de forma divertida e envolvente.

Durante cinco aulas de 50 minutos cada, buscaremos integrar a literatura com atividades práticas que permitirão às crianças vivenciar conceitos matemáticos, como a comparação de tamanhos, o tempo de germinação de feijões e a contagem por meio de jogos. A criança se tornará o protagonista de sua aprendizagem, sendo incentivada a expressar suas ideias e sentimentos, além de registrar suas descobertas em um portfólio que documentará sua jornada de aprendizado.

Tema: João e o Pé de Feijão no mundo da matemática
Duração: 250 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças pequenas
Faixa Etária: 4 a 5 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Desenvolver o conhecimento matemático e a capacidade de investigação das crianças por meio da interação com a história de João e o Pé de Feijão, utilizando atividades lúdicas que favoreçam o aprendizado.

Objetivos Específicos:

– Incentivar a curiosidade e a imersão na história de João e o Pé de Feijão.
– Explorar conceitos matemáticos relacionados a quantidades, medidas e tempo.
– Promover o trabalho em grupo e a cooperação entre os alunos.
– Estimular a expressão artística e a comunicação oral.
– Registrar as experiências em um portfólio, promovendo uma reflexão sobre o aprendizado.

Habilidades BNCC:

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS”
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades.

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo os contextos, os personagens, a estrutura da história.

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES”
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades.
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

Materiais Necessários:

– Livros infantis com a história de João e o Pé de Feijão.
– Feijões (diversas variedades).
– Copos transparentes para visualizar a germinação.
– Papel, lápis de cor, tintas e materiais de artesanato.
– Cartões com números para o jogo de bingo.
– Registros em papel para o portfólio.
– Área externa ou local para observação do crescimento dos feijões.

Situações Problema:

– Quanto tempo leva para o feijão germinar?
– Que tamanho o pé de feijão pode atingir?
– Como podemos contar os feijões e organizá-los em grupos?

Contextualização:

A história de João e o Pé de Feijão traz não apenas um enredo interessante, mas também a possibilidade de refletir sobre diferentes conceitos matemáticos de forma lúdica. Ao integrar a narrativa com atividades práticas, as crianças são incentivadas a explorar, questionar e investigar de maneira interativa. Neste contexto, podemos enfocar a ideia de crescimento e contagem, facilitando a compreensão dos estudantes sobre medidas, tempo e numerais.

Desenvolvimento:

As aulas estão divididas em cinco encontros com 50 minutos cada, onde cada aula seguirá um tema específico:

Aula 1: Introdução à História e ao Conceito de Tempo
Objetivo: Familiarizar as crianças com a história e introduzir a noção de tempo.
Descrição:
1. Contar a história de João e o Pé de Feijão utilizando um livro ilustrado, fazendo pausas para perguntas sobre o que está acontecendo.
2. Perguntar às crianças se sabem quanto tempo leva para o feijão germinar.
3. Apresentar um calendário para marcar os dias de observação.
Materiais: Livro, calendário, papel e caneta para fazer anotações.

Aula 2: Plantio do Feijão e Observação
Objetivo: Experimentar o plantio do feijão e iniciar as observações sobre o crescimento.
Descrição:
1. Cada criança plantará feijões em copos transparentes.
2. Registre o dia do plantio e o que as crianças esperam que aconteça nos próximos dias.
3. Conversar sobre o que é necessário para que as plantas cresçam (água, luz, etc.).
Materiais: Copos, solo, feijões, água, marcadores.

Aula 3: Medindo o Crescimento
Objetivo: Observar mudanças e medir o crescimento dos feijões.
Descrição:
1. Acompanhamento da germinação dos feijões plantados.
2. Medir o tamanho do pé de feijão fazendo comparações entre grupos.
3. Desenhar o pé de feijão em diferentes etapas de crescimento.
Materiais: Fita métrica, papel, lápis de cor.

Aula 4: Jogo de Bingo com Feijões
Objetivo: Trabalhar a contagem e a associação entre número e quantidade através de um bingo.
Descrição:
1. Criar cartões de bingo utilizando feijões.
2. Jogar o bingo, onde as crianças devem contar os feijões marcadores que possuem.
3. Promover discussões sobre as quantidades e a combinação de números.
Materiais: Cartões de bingo, feijões, premiações simbólicas.

Aula 5: Roda de Conversa e Registro do Portfólio
Objetivo: Refletir sobre as experiências e registrar no portfólio.
Descrição:
1. Reunir as crianças em uma roda de conversa para discutir o que aprenderam.
2. Cada criança apresentará suas descobertas e fará um registro gráfico.
3. Compilar tudo em um portfólio que represente a jornada de aprendizado.
Materiais: Portfólios, materiais para desenhar, espaço para a apresentação.

Atividades sugeridas:

1. Bingo do Feijão: Jogo onde as crianças devem contar a quantidade de feijões que têm em suas mesas e relacionar com os números nos cartões.
2. Diário de Germinação: Manter um diário onde as crianças desenham o pé de feijão em cada fase da germinação.
3. Experimento de Crescimento: Observar e anotar diariamente as mudanças nos feijões plantados.
4. Contação de Histórias: Após a leitura de João e o Pé de Feijão, as crianças podem recontar a história utilizando figuras.
5. Teatro de Fantoches: Criar fantoches dos personagens da história e encenar momentos da narrativa.

Discussão em Grupo:

– O que vocês acham que faz o feijão crescer?
– Qual parte da história vocês mais gostaram e por quê?
– Como podemos ajudar uma planta a crescer bem?

Perguntas:

– Alguma vez vocês já viram uma planta crescer? O que aconteceu?
– Por que vocês acham que o João subiu o pé de feijão?
– O que aconteceu depois que o João encontrou o gigante?

Avaliação:

A avaliação será contínua e formativa, observando como as crianças participam das atividades, se envolvem nas discussões e realizam seus registros no portfólio. As produções artísticas, as contribuições nas rodas de conversa e as anotações sobre o crescimento do feijão são aspectos que servirão como indicadores do aprendizado.

Encerramento:

As aulas serão encerradas com uma conversa sobre tudo que foi aprendido ao longo da semana. A importância de cada atividade e seu papel na construção do conhecimento matemático será destacada, assim como a relevância do brincar e da interação social nas aprendizagens.

Dicas:

– Utilize diferentes materiais de arte para que as crianças expressem suas ideias.
– Incentive a curiosidade fazendo perguntas abertas que estimulem a reflexão.
– Esteja atento às diferentes habilidades e ritmos dos alunos, adaptando as atividades conforme necessário.

Texto sobre o tema:

A história de João e o Pé de Feijão é um clássico da literatura infantil e, além de entreter, oferece um campo rico para o desenvolvimento de diversas habilidades. Ao trabalhar essa narrativa com crianças, é possível estimular não apenas a imaginação, mas também conceitos matemáticos que são fundamentais para a formação do pensamento crítico e lógico. João, ao cultivar um pé de feijão que o leva a um mundo de possibilidades, representa muito mais do que um simples protagonismo.

A conexão entre a literatura e a matemática pode ser vista através das experiências que surgem ao longo da história. A narrativa, quando associada a atividades práticas como o plantio de feijões, traz um sentido concreto e significativo ao aprendizado. O feijão, como um elemento da história, converte-se em uma ferramenta educativa eficaz, permitindo que as crianças explorem e experimentem o mundo ao seu redor. Assim, as ideias de crescimento e tempo se desdobram em questionamentos, medições, comparações e práticas de registro, um caminho que proporciona um aprendizado integral.

Por meio da interação social e do brincar, as crianças vão se apropriar dos conceitos apresentados e criar ligações que vão além do simples ato de contar ou medir. O vínculo entre o contexto da história e as atividades desenvolvidas na sala de aula proporciona um ambiente estimulante, onde o aprendizado se torna uma vivência significativa. É por meio da fantasia e do lúdico que conseguimos captar a atenção dos pequenos e despertar neles o desejo de conhecer e entender cada vez mais.

Desdobramentos do plano:

Ao longo da implementação desse plano, outros desdobramentos podem surgir organicamente, seja pela curiosidade natural das crianças ou pelas conversas e registros coletivos. Por exemplo, ao observar o crescimento dos feijões, pode-se levantar questões sobre a importância das plantas na natureza e seu papel no ecossistema. Adicionalmente, as crianças podem se interessar por diferentes tipos de plantas ou até mesmo realizar experiências envolvendo outros grãos e sementes, aprofundando assim suas experiências com a biologia.

Outro desdobramento interessante pode acontecer a partir do jogo de bingo. Esse momento lúdico pode levar as crianças a recriarem o jogo com outros objetos do dia a dia, ampliando assim a ideia de contar, medir e comparar. Jogar com a matemática por meio de atividades recreativas reforça a assimilação dos conteúdos, promovendo um ambiente de aprendizado leve e divertido.

É essencial que o professor esteja atento a esses desdobramentos, captando as sutilezas das interações e aproveitando-as ao máximo. Integrar a curiosidade das crianças nas atividades diárias contribui para formar um ambiente único de aprendizagem, onde cada participante se sente respeitado e valorizado. Assim, as experiências que emergem desse plano de aula permitem que as crianças cresçam, não apenas em conhecimento, mas também em autoconfiança e empatia.

Orientações finais sobre o plano:

O presente plano de aula propõe uma exploração rica e variada da literatura infantil, ao mesmo tempo que promove aprendizagens matemáticas relevantes. É fundamental que o professor atue como um mediador, guiando as experiências e permitindo que as crianças construam seu próprio conhecimento a partir da interação com a história, com seus colegas e com o ambiente ao seu redor. Por meio de ambientes ricos e estimulantes, conseguimos despertar a curiosidade e o interesse das crianças, contribuindo para um desenvolvimento integral e significativo.

É importante que o registro no portfólio seja visto não apenas como uma formalidade, mas como uma ferramenta de reflexão e autoconhecimento. Os desenhos, as anotações e as observações realizadas ao longo das aulas são uma maneira de as crianças se definirem como aprendizes ativos, envolventes e criativos. Encoraje-as a expor suas ideias e sentimentos nas produções que gerarão, formando um elo entre a experiência vivenciada e o registro científico.

Por fim, lembre-se de que a educação infantil deve priorizar a brincadeira como eixo estruturante do processo pedagógico. Isso não apenas enriquece a experiência de aprendizagem, mas também assegura que o desenvolvimento integral das crianças seja valorizado e respeitado, transformando a sala de aula em um espaço de trocas significativas e de descobertas emocionantes.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Caça ao Tesouro do Feijão: Organizar uma caça ao tesouro no ambiente escolar onde as crianças encontrarão pequenos feijões escondidos, devendo contar quantos encontraram ao final.
Objetivo: Trabalhar com a contagem e a noção de quantidade.
Materiais: Feijões, pistas e um espaço delimitado para a atividade.
Como Proceder: Dirija as crianças pelos locais com pistas divertidas. Ao final, peçam para contarem os feijões encontrados.

2. Desenho Coletivo: Durante uma roda de conversa, forneça um grande papel (pode ser papel kraft) e materiais de pintura, e incentive as crianças a desenhar uma cena da história.
Objetivo: Proporcionar expressão artística e estimular a criatividade.
Materiais: Papel grande, tintas, pincéis e canetas.
Como Proceder: Incentive que todos participem, contribuindo com diferentes elementos para a cena.

3. Teatro de Sombras: Use recortes de papel para criar personagens e cenários da história, realizando um teatro de sombras.
Objetivo: Trabalhar a expressão corporal e a linguagem oral.
Materiais: Lanternas, papelão, gravadores ou celulares para tocar música.
Como Proceder: As crianças farão a encenação da história atrás de uma tela improvisada, utilizando a luz para criar sombras.

4. **Experimento de Crescimento

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