Planejamentos de Aula BNCC Editáveis

Plano de Aula: brincadeiras antigas (Ensino Fundamental 1) – 1º Ano

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A proposta do plano de aula é estimular a interação dos alunos com brincadeiras antigas, promovendo não apenas o aprendizado sobre esses jogos, mas também uma reflexão sobre a importância da cultura lúdica em diferentes épocas. A intenção é que, por meio da prática e da confecção dos jogos, as crianças desenvolvam habilidades socioemocionais e de cooperação. O projeto culminará numa exposição que integrará todos os alunos, permitindo uma apresentação dos jogos, além de resgatar memórias e experiências de lazer.

A aula será dinâmica e interativa, proporcionando aos alunos a chance de criar e recriar brincadeiras que fazem parte do acervo cultural brasileiro. Através do contato com essas atividades lúdicas, espera-se que os alunos façam conexões com suas próprias histórias e as de suas famílias, promovendo o engajamento e a valorização das tradições orais.

Tema: Brincadeiras Antigas
Duração: 20 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 1º Ano
Faixa Etária: 9 a 10 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Fomentar o reconhecimento e a valorização das brincadeiras antigas, promovendo a interação entre os alunos e a construção de saberes relacionados à cultura lúdica, através da confecção e exposição de jogos.

Objetivos Específicos:

– Desenvolver a habilidade de trabalho em grupo por meio da confecção conjunta de jogos.
– Reconhecer as semelhanças e diferenças entre as brincadeiras atuais e as tradicionais.
– Perceber a importância das brincadeiras na formação de vínculos sociais e na construção de identidade cultural.
– Estimular a criatividade dos alunos através da confecção de jogos tradicionais.
– Promover a exposição de jogos, favorecendo o aprendizado coletivo.

Habilidades BNCC:

– EF01HI05: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.
– EF01GE02: Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.
– EF12EF01: Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas.
– EF15AR24: Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.

Materiais Necessários:

– Materiais recicláveis (papéis, caixas)
– Fitas adesivas e colas
– Lápis de cor e canetinhas
– Tesouras
– Materiais diversos para confecção de jogos (cordas, bolinhas, etc.)
– Espaço para exposição das brincadeiras confeccionadas

Situações Problema:

– Como podemos recriar as brincadeiras que nossos avós e pais jogavam quando eram crianças?
– Que materiais podemos usar para confeccionar nossos jogos?
– Quais brincadeiras você já conhecia e quais aprendeu hoje?

Contextualização:

É fundamental que os alunos conheçam a história das brincadeiras que praticam. Muitas das brincadeiras atuais são influenciadas ou derivadas de jogos que eram populares em gerações passadas. Durante a aula, será possível abordar as transformações das brincadeiras e como elas impactaram a socialização nas diferentes épocas, envolvendo elementos culturais e históricos.

Desenvolvimento:

– Iniciar a aula com uma breve conversa para recolher lembranças das brincadeiras que os alunos conhecem. Perguntar sobre o que seus pais ou avós costumavam brincar na infância.
– Explicar a proposta: criar em grupos uma brincadeira tradicional que será exposta após a confecção.
– Dividir a turma em pequenos grupos (4 a 5 alunos) e distribuir os materiais recicláveis para que possam criar seus jogos.
– Orientar os alunos na construção dos jogos, como o pião, chave, corda (para pular) e jogo de amarelinha.
– Com a ajuda dos alunos, apresentar as instruções de cada jogo, para que todos saibam como brincar após a exposição.
– Reservar os 5 minutos finais para os grupos apresentarem as brincadeiras que criaram.

Atividades sugeridas:

1. Coleta de Lembranças
Objetivo: Reconhecer as brincadeiras antigas.
Descrição: Conversar em roda sobre as recordações de brincadeiras.
Instruções práticas: Cada aluno pode relatar uma brincadeira que conhece e que foi passada por sua família.
Materiais: Nenhum.

2. Criação de Jogos
Objetivo: Desenvolver habilidades manuais e trabalho em equipe.
Descrição: Dividir em grupos e criar uma brincadeira a partir de materiais reciclados.
Instruções práticas: Incentivar que usem a criatividade e façam propostas de jogos, escrevendo regras de cada um.
Materiais: Materiais recicláveis de várias cores e formatos.

3. Apresentação dos Jogos
Objetivo: Estimular a oralidade e a comunicação.
Descrição: Cada grupo apresenta sua criação para a turma.
Instruções práticas: Os alunos devem explicar como o jogo funciona e suas principais regras.
Materiais: Nenhum.

4. Exposição de Jogos
Objetivo: Promover a valorização das brincadeiras antigas.
Descrição: Organizar uma pequena exposição dos jogos feitos pelos alunos.
Instruções práticas: Pendurar os jogos que podem ser jogados e dispor sobre mesas os que necessitam de mais espaço.
Materiais: Pilares ou espaços disponíveis para expor as obras.

5. Roda de Brincadeiras
Objetivo: Praticar as brincadeiras criadas em grupo.
Descrição: Após a exposição, brincar com os jogos apresentados.
Instruções práticas: Conduzir os alunos para experimentar os jogos, proporcionando tempo para troca entre os grupos.
Materiais: Jogos confeccionados pelos alunos.

Discussão em Grupo:

Após as atividades, promover uma discussão coletiva sobre como as brincadeiras trouxeram memórias, sobre a amizade que surgiu durante a confecção e a importância de manter essas tradições vivas. Perguntar como cada grupo se sentiu ao brincar com os jogos feitos por eles mesmos.

Perguntas:

– Qual sua lembrança mais divertida de uma brincadeira antiga?
– Que brincadeira você gostaria de resgatar para brincar com seus amigos?
– Como você acha que as brincadeiras ajudam a criar amizades?

Avaliação:

A avaliação será contínua e contemplará a participação dos alunos, o trabalho em grupo e a criatividade na confecção dos jogos. Notas podem ser atribuídas à colaboração, à capacidade de se expressar e à finalização dos jogos.

Encerramento:

Finalizar a aula falando sobre a importância das brincadeiras na formação da identidade cultural das crianças, reforçando que cada brincadeira traz histórias e memórias que compõem sua tradição familiar e comunitária.

Dicas:

Ao longo do desenvolvimento do plano de aula, mantenha um espaço acolhedor e propício para a criatividade. Além disso, envolva os pais para que contribuam, contando histórias sobre as brincadeiras que praticavam ou ajudando a confeccionar os jogos.

Texto sobre o tema:

As brincadeiras antigas representam não apenas formas de entretenimento, mas também um profundo legado cultural. Através delas, transmitimos ensinamentos, valores e a cultura das gerações passadas. Muitas vezes, essas brincadeiras estavam ligadas ao cotidiano da infância, onde elementos da vida rural e familiar se entrelaçavam para criar momentos de pura alegria. Integrar os jovens ao conhecimento dessas práticas é fundamental para que possam entender a sua história e, ao mesmo tempo, fortalecer o relacionamento familiar.

As brincadeiras eram frequentemente criadas a partir de recursos simples da natureza e do cotidiano, gerando nele um valor educativo. Por exemplo, jogos que envolviam coordenação, como pular corda ou correr atrás de um parceiro, tinham o intuito de desenvolver habilidades motoras e interações sociais. Essas brincadeiras também ensinavam o respeito às regras e às vitórias e derrotas, fundamentais para a formação da cidadania.

A era digital trouxe a evolução para as novas formas de se divertir, mas muitas vezes deixamos de lado o conhecimento sobre as brincadeiras que marcaram nossa história. Ensinar as crianças a apreciar e recriar essas atividades é uma maneira de ensure que esses saberes se perpetuem. Comparando as brincadeiras de hoje com as do passado, se inicia um diálogo saudável e instigante sobre a evolução da infância no nosso país.

Desdobramentos do plano:

Os desdobramentos desse plano de aula podem ser amplos e diversificados. Uma possibilidade é continuar as atividades expandindo o tema das brincadeiras em uma sequência didática, onde os alunos explorem como os diversos tipos de brincadeiras foram se transformando com a modernização e a inclusão de tecnologias. Isso pode levar os alunos a pesquisarem sobre a história de cada brincadeira que eles criaram, incentivando o desenvolvimento de habilidades de pesquisa, leitura e comparação, utilizando o melhor da tecnologia.

Outra abordagem que pode ser adotada é criar um dia de brincadeiras onde as crianças possam compartilhar e ensinar outras turmas as brincadeiras que aprenderam. Além de promover o intercâmbio cultural e fortalecer as relações sociais, seria uma oportunidade imersiva ao aprendizado, permitindo que compartilhem seus conhecimentos com outras crianças. Está comprovado que ensinar ao outro ajuda a fixar o conteúdo e instiga a liderança entre os alunos.

Por fim, o projeto poderia culminar numa exposição na escola com a participação de outras séries, onde além das brincadeiras, seria possível também relatar histórias de avós, familiares e pessoas idosas da comunidade, que poderiam contar as suas recordações e a importância das tradições para a formação identitária e cultural. Essa interação agiria como um valioso recurso para conectar as novas gerações com o conhecimento legado pelo passado, promovendo um profundo valor de respeito, reconhecimento cultural e enriquecimento pessoal.

Orientações finais sobre o plano:

Ao final do plano, é importante que o professor avalie o impacto das atividades na turma. Incentivar as crianças a falarem sobre suas experiências e sentimentos em relação aos jogos é uma excelente forma de aferir a compreensão do conteúdo abordado. As discussões em grupo ajudam a consolidar o aprendizado e promovem a reflexão crítica sobre o tema, aspectos que são fundamentais na formação de cidadãos conscientes e respeitosos com sua cultura.

Ainda, ao estimular as atividades em grupo, o professor deve sempre atender às diferenças individuais e respeitar o tempo e a forma de aprendizado de cada aluno, buscando formas de engajar todos, especialmente aqueles que normalmente se sentem excluídos nas atividades. A inclusão é uma diretriz valiosa que deve estar presente em qualquer aula, e brincar é um direito de todas as crianças.

Por fim, o professor deve estar preparado para adaptar as atividades às condições específicas da escola e à disponibilidade de materiais, sempre priorizando a ideia de que a criatividade e a colaboração são os principais objetivos do nosso encontro. Assim, ao final do plano, buscamos garantir que todos os alunos se sintam parte da construção desse espaço lúdico.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Caça ao Tesouro de Brincadeiras
Objetivo: Aprender brincadeiras tradicionais por meio da exploração.
Descrição: Organizar uma caça ao tesouro onde pistas levam as crianças a descobrirem diferentes brincadeiras antigas.
Materiais: Papéis, canetas, objetos que remetam a brincadeiras.
Modo de condução: Criar pistas que guiem os alunos a recriar cada brincadeira no final do percurso.

2. Dia da Brincadeira
Objetivo: Criar um espaço para recriação e integração.
Descrição: Um dia dedicado só a brincadeiras antigas, onde os alunos podem escolher o que brincar.
Materiais: Materiais para diversas brincadeiras, como corda para pular, bola.
Modo de condução: Listar as brincadeiras que serão feitas e organizar as estações para cada jogo.

3. Revista de Brincadeiras
Objetivo: Desenvolver a escrita e a criação.
Descrição: Criar uma pequena revista escrita e ilustrada pelos alunos, com instruções e histórias de brincadeiras.
Materiais: Papéis, lápis, canetinhas.
Modo de condução: Dividir as tarefas entre ilustrações e textos, permitindo que os alunos contribuam com as experiências pessoais.

4. Cine Lúdico
Objetivo: Associar cultura lúdica a aspectos audiovisuais.
Descrição: Exibir pequenos vídeos sobre jogos e brincadeiras antigas seguidos de debates em grupo.
Materiais: Projetor, acesso a vídeos.
Modo de condução: Após a projeção, reunir os alunos para discutir o que acharam sobre as brincadeiras e como enxergam isso hoje.

5. Brincadeiras e Histórias
Objetivo: Incentivar a leitura e a contação de histórias.
Descrição: Pedir aos alunos que tragam histórias que conhecem sobre brincadeiras de suas culturas. A partir disso, realizar uma roda de contação de histórias.
Materiais: Livros e objetos que representem as histórias contadas.
Modo de condução: Criar um espaço aconchegante para que os alunos sintam-se à vontade de compartilhar suas histórias e experiências.

Essa proposta educativa proporciona um rico mergulho nas culturas lúdicas, promovendo aprendizado, diversão e a valorização da história e dos costumes. A conexão com a herança cultural é fundamental para formar cidadãos críticos e responsáveis.

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Plano de Aula: Brincadeiras antigas (Ensino Fundamental 1) – 1º Ano

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A proposta deste plano de aula sobre brincadeiras antigas destina-se ao 1º ano do Ensino Fundamental e visa proporcionar aos alunos a oportunidade de explorar, reconhecer e valorizar as brincadeiras que fizeram parte da infância de diferentes gerações. Através de uma abordagem lúdica e interativa, os alunos poderão entender a relevância dessas atividades para o desenvolvimento social, motor e cognitivo, além de fomentar o respeito às tradições culturais que as envolvem. O plano está estruturado para atender às necessidades e características específicas dessa faixa etária, focando no aprendizado através de práticas e vivências da cultura popular.

Os alunos terão a chance de vivenciar essas brincadeiras, além de compará-las com as suas preferidas, promovendo uma reflexão sobre as mudanças e perpetuações no sistema cultural. Ações de planejamento e colaboração estão previstas, inteiramente alinhadas às diretrizes da BNCC, promovendo uma aprendizagem significativa e integrada, que envolve o corpo, a mente e o contexto social. O foco no desenvolvimento das habilidades linguísticas, matemáticas, históricas e artísticas será essencial para que os alunos possam usar as brincadeiras como ferramentas de aprendizagem.

Tema: Brincadeiras Antigas
Duração: 60 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 1º Ano
Faixa Etária: 6 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Promover o reconhecimento e a apreciação das brincadeiras antigas, sua importância cultural e seu impacto no desenvolvimento social e emocional das crianças.

Objetivos Específicos:

1. Identificar e descrever brincadeiras antigas, relacionando-as com o cotidiano dos alunos.
2. Comparar as brincadeiras que os alunos conhecem com aquelas que seus pais ou avós praticavam.
3. Desenvolver habilidades de escrita e leitura ao produzir relatos sobre as brincadeiras.
4. Estimular a socialização e o trabalho em grupo durante a realização das atividades.

Habilidades BNCC:

1. História: (EF01HI05) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas; (EF01HI02) Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias da sua família e comunidade.
2. Geografia: (EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.
3. Educação Física: (EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional.

Materiais Necessários:

– Papéis em branco e coloridos
– Lápis de cor, canetinhas e giz de cera
– Aparelhos de música para a execução de canções de brincadeiras
– Espaço aberto ou área externa para as atividades práticas

Situações Problema:

1. Por que as brincadeiras antigas são importantes para a formação de laços entre as pessoas?
2. Como podemos adaptar brincadeiras antigas para que sejam mais divertidas hoje em dia?
3. O que podemos aprender com as brincadeiras que nossos pais e avós praticavam?

Contextualização:

Através da vivência e compreensão das brincadeiras antigas, os alunos terão a oportunidade de desenvolver uma melhor compreensão sobre cultura e tradicionais de seu povo. O plano de aula trabalhará as memórias coletivas e o que elas significam no presente. É fundamental que os alunos entendam não apenas a atividade lúdica em si, mas sua importância social, as interações entre as gerações e o que cada uma pode ensinar para a outra. As brincadeiras se tornam, assim, um viés de troca de experiências e conhecimentos, que enriquecem a formação pessoal e social da criança.

Desenvolvimento:

1. Introdução: Apresentação do tema: Brincadeiras antigas. Perguntar aos alunos quais brincadeiras eles conhecem e se alguma brincadeira é típica de alguma geração anterior.
2. Discussão em Grupo: Criar um espaço para que os alunos compartilhem sobre suas brincadeiras preferidas e suas experiências em família relacionadas. Incentivar os alunos a conversarem com seus familiares sobre brincadeiras que praticavam na infância.
3. Atividade 1: Pesquisa em casa – Cada aluno deve conversar com um familiar sobre uma ou mais brincadeiras que costumavam fazer.
– Objetivo: Estimular a pesquisa e a conversa com a família.
– Instruções: Os alunos devem trazer uma ou mais histórias que saberem sobre as brincadeiras e apresentá-las à turma.

4. Atividade 2: Criação de um cartaz coletivo das brincadeiras mencionadas pelos alunos.
– Objetivo: Produzir um material visual que represente as diversas brincadeiras antigas.
– Instruções: Dividir os alunos em grupos. Cada grupo fica responsável por desenhar ou descrever a brincadeira designada, depois peguem os cartazes e coloquem na parede da sala.

5. Atividade 3: Aprender e praticar uma brincadeira antiga ao ar livre, como “pique-esconde”.
– Objetivo: Reproduzir a brincadeira e entender suas regras e funcionamento.
– Instruções: Explicar a lógica e as regras da brincadeira, dividir os alunos em grupos e realizar a atividade.

Atividades sugeridas:

– Dia 1: Discussão em Grupo (presentes)/ Registro de memórias – Os alunos irão compartilhar as lembranças de suas brincadeiras de infância e as dos familiares.
– Dia 2: Estudo de campo – Conversar com familiares sobre as brincadeiras de décadas passadas.
– Dia 3: Apresentação das pesquisas e confecção do cartaz coletivo com brincadeiras.
– Dia 4: Aula prática – recriação da brincadeira escolhida pelos alunos.
– Dia 5: Roda de conversa – Reflexão sobre a importância das brincadeiras e o que elas ensinaram.

Discussão em Grupo:

– Por que você acha que algumas brincadeiras antigas não são mais comuns hoje?
– Como podemos manter as tradições de brincadeiras vivas?
– O que essas brincadeiras nos ensinam sobre nosso passado cultural?

Perguntas:

1. Quais brincadeiras você já conhecia antes dessa aula?
2. O que a sua família achava dessas brincadeiras?
3. Você conhece alguma brincadeira de uma cultura diferente da sua?

Avaliação:

A avaliação do aprendizado pode ser realizada através da observação da participação dos alunos nas atividades, bem como na expressão oral e escrita ao compartilhar suas descobertas. Além disso, o jogo em grupo oferecerá uma plataforma prática para avaliar a socialização e o respeito às regras.

Encerramento:

Por meio de uma conversa reflexiva, o professor deve conduzir os alunos a pensar sobre a importância das brincadeiras em sua formação como indivíduos e a necessidade de respeitar e valorizar a história que elas carregam. Os alunos são incentivados a levar adiante essas brincadeiras e ensinar aos amigos e irmãos.

Dicas:

– Incentivar a participação ativa dos alunos, possibilitando que compartilhem suas experiências e aprendizados.
– Usar recursos visuais e auditivos, como músicas de brincadeiras, para tornar a aula mais dinâmica.
– Adaptar as brincadeiras conforme o espaço disponível e considerando a segurança dos alunos.

Texto sobre o tema:

As brincadeiras antigas são um legado cultural que transcende gerações. Elas são testemunhas da maneira como crianças se relacionavam, aprendiam e se divertiam, sempre imersas em um universo de regras simples, mas cheias de significado. Brincadeiras como “pique-esconde”, “carro de mão” e “corda” não só proporcionavam momentos de diversão, mas também ajudavam na formação de laços sociais, no desenvolvimento de habilidades motoras e na construção de uma identidade coletiva.

Analisando as brincadeiras antigas, podemos observar que muitas delas abordavam conceitos de trabalho em equipe e respeito às regras do jogo. Essas interações contribuíam não só para aprender sobre ganhar e perder, mas também sobre a importância do convivência harmoniosa. Além disso, brincadeiras como “cerveja-livre” e “era uma vez”, ensinavam aos jovens o valor da criatividade, possibilitando que exercícios de imaginação e improvisação pudessem surgir a qualquer momento.

Por fim, ao resgatar essas brincadeiras e trazê-las para o presente, é fundamental reflexionar sobre o que podemos aprender com elas. Em uma era onde a tecnologia e o mundo digital têm predominado, as brincadeiras antigas nos orientam sobre como nos conectar genuinamente tanto em nossas relações intergeracionais quanto nas interações entre pares. A cultura popular se torna um rico terreno de ensinamentos e experiências que podemos cultivar e compartilhar com novos protagonistas, construindo um futuro embasado no respeito às nossas memórias e tradições.

Desdobramentos do plano:

O plano de aula sobre brincadeiras antigas possui o potencial de desdobramentos significativos em várias direções. Além de explorar a história e a cultura infantil, ele pode ser uma porta de entrada para abordar outros temas educativos, como a diversidade cultural e a valorização das tradições locais. Através das brincadeiras, os alunos aprendem a respeitar as diferenças e a apreciar a cultura do outro, criando um ambiente escolar mais empático e inclusivo.

Outro desdobramento relevante é a possibilidade de criar um evento escolar, onde experiências de brincadeiras antigas se tornem parte da programação da escola. Isso poderia incluir uma semana dedicada à cultura, onde alunos poderiam aprender diversas brincadeiras de familiares ou até mesmo de outras culturas, provando realizar uma imersão lúdica e pedagógica para toda a comunidade escolar.

Ainda, essa aula pode desencadear o desenvolvimento de projetos interdisciplinares, onde os alunos mergulham em temas como história e geografia, explorando como as brincadeiras variam entre diferentes regiões e povos. Essas experiências contribuem fortemente para o aprimoramento da pesquisa, do trabalho em grupo e da expressão criativa, favorecendo um aprendizado mais holístico e colaborativo.

Orientações finais sobre o plano:

As orientações finais devem deixar claro que o objetivo central do plano de aula é resgatar a cultura e promover a aproximação entre gerações. Portanto, os educadores precisam estar preparados para adaptar as atividades segundo as necessidades da turma e facilitar discussões que fomentem um ambiente respeitoso, onde todos os alunos sintam-se confortáveis para expressar suas experiências e visões sobre as brincadeiras.

Incentivar a participação dos alunos, promovendo a autonomia de falarem sobre suas vivências, possibilita um aprendizado mais significativo. Os professores também devem dar ênfase a aspectos relacionados à historiedade, reconectando as crianças com suas raízes de forma lúdica e prática, fazendo com que elas apreciem a riqueza das brincadeiras como parte de sua formação pessoal e cultural.

Ao final de todas as atividades, os alunos devem ser encourageados a compartilhar o que aprenderam não apenas com seus colegas e familiares, mas também que se transformem em protagonistas e divulgadores desse conhecimento. Assim, farão das brincadeiras antigas um elemento vivo do presente, assegurando seu lugar no futuro, enriquecendo não apenas suas infâncias, mas também a das próximas gerações.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Caça ao Tesouro de Brincadeiras: Os alunos são divididos em grupos e cada grupo recebe pistas para encontrar objetos que representem brincadeiras antigas em um espaço da escola ou da sala. As dicas podem ser versos de cantigas de roda, trechos de histórias locais ou apenas indicações de locais conhecidos.
– Objetivo: Promover o trabalho em equipe e o conhecimento sobre brincadeiras antigas.
– Materiais: Papéis com pistas, objetos representativos.

2. Teatro de Sombras de Brincadeiras: Através da técnica de teatro de sombras, os alunos podem criar fantoche e bonecos que representem personagens de suas brincadeiras antigas ou locais da história de uma brincadeira.
– Objetivo: Desenvolver a criatividade e compreensão cultural através das narrativas.
– Materiais: Lanternas ou luzes, materiais para construção de sombras.

3. Dia de Brincadeira: Será definido um dia onde os alunos trazem vívidas as experiências de brincadeiras antigas. Além de participar, eles devem ensinar a brincadeira aos seus colegas.
– Objetivo: Promover a troca de conhecimento entre gerações.
– Materiais: Itens de brincadeiras como cordas, bolas, etc.

4. Festa de Brincadeiras: Organizar uma festa temática onde jogos e danças tradicionais estão no foco. Os alunos podem dançar, jogar e até apresentar as brincadeiras que aprenderam com os familiares.
– Objetivo: Aprimorar a sociabilidade através de brincadeiras.
– Materiais: Música tradicional, bandeirinhas, materiais para jogos.

5. Livro das Brincadeiras: Criar um livro coletâneo com as histórias das brincadeiras que os alunos aprenderam, incluindo desenhos e relatos coletados.
– Objetivo: Registrar o conhecimento adquirido em um formato compartilhável.
– Materiais: Papéis, canetas, materiais de arte.

Este plano de aula visa não apenas ensinar sobre brincadeiras antigas, como também proporcionar um espaço de aprendizagem que envolve as experiências familiares e a riqueza cultural, prezando pela interação e valorização da história local.

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