Plano de Aula: slide (Ensino Médio) – 3º Ano
Este plano de aula visa introduzir os alunos do 3º ano do Ensino Médio às práticas corporais de maneira autônoma, incentivando a escolha prazeroza de atividades que contribuem para a manutenção da saúde e qualidade de vida. Nesse contexto, as práticas de aventura, como escalada, trilhas e esportes radicais, serão apresentadas e discutidas, permitindo que os alunos compreendam como essas experiências podem ser ressignificadas em suas vidas cotidianas.
A proposta, portanto, busca não apenas o engajamento físico, mas também a valorização da vivência social e do trabalho em equipe, essenciais para a formação de um jovem consciente de seu papel no mundo. A experiência proposta será enriquecedora ao inovar a forma como se está acostumado a se relacionar com atividades físicas, promovendo a autoconfiança, o autoconhecimento e a responsabilidade social.
Tema: Práticas Corporais de Aventura
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Médio
Sub-etapa: 3º Ano Médio
Faixa Etária: 17 a 18 anos
Objetivo Geral:
Proporcionar uma compreensão ampla sobre as práticas corporais de aventura, promovendo a autonomia dos alunos na escolha de atividades saudáveis que contribuam para o seu bem-estar físico e emocional.
Objetivos Específicos:
– Discutir a importância das atividades de aventura para a saúde e qualidade de vida.
– Incentivar a prática de atividades corporais como forma de autocuidado.
– Desenvolver habilidades de trabalho em grupo por meio da realização de trabalhos práticos.
– Ressignificar as práticas corporais como instrumentos de saúde e prazer.
Habilidades BNCC:
– (EM13LGG503) Vivenciar práticas corporais e significá-las em seu projeto de vida, como forma de autoconhecimento, autocuidado com o corpo e com a saúde, socialização e entretenimento.
– (EM13LGG201) Utilizar as diversas linguagens (artísticas, corporais e verbais) em diferentes contextos, valorizando-as como fenômenos sociais, culturais, históricos, variáveis, heterogêneos e sensíveis aos contextos de uso.
Materiais Necessários:
– Quadro branco e marcadores
– Projetor multimídia e computador
– Materiais audiovisuais sobre práticas corporais de aventura (vídeos, imagens)
– Folhas de papel e canetas
– Equipamentos para a prática de atividades (cordas, capacetes, etc. – conforme a atividade escolhida)
Situações Problema:
– Como a escolha de atividades físicas impacta a nossa saúde mental e física?
– Quais práticas de aventura podem ser incluídas no nosso cotidiano?
– De que forma a prática de esportes pode contribuir para a formação de um indivíduo mais responsável?
Contextualização:
As práticas corporais de aventura têm ganhado espaço no cotidiano dos jovens, sendo este um campo importante de exploração. Atividades esportivas como surfe, escalada e mountain bike não apenas proporcionam diversão, mas também uma conexão com a natureza e uma oportunidade para desenvolver habilidades sociais e emocionais. É fundamental que os alunos compreendam que essas práticas são uma forma de cuidar de si e do seu bem-estar.
Desenvolvimento:
1. Introdução à prática de aventura (20 minutos)
– O professor inicia a aula apresentando um vídeo curto sobre diferentes práticas corporais de aventura. Em seguida, discute com os alunos sobre o que eles sentiram assistindo ao vídeo e o que conhecem a respeito dessas atividades. O objetivo é engajar os alunos e gerar um espaço para troca de informações.
– O professor solicita que os alunos, em grupos, discutam quais atividades de aventura eles já conhecem ou praticaram e quais gostariam de experimentar, estimulando a troca de ideias e perspectivas.
2. Trabalho em Grupo (20 minutos)
– Os alunos se dividem em grupos e escolhem uma prática de aventura específica para pesquisar (por exemplo: escalada, surfe, ciclismo). Eles devem investigar como a prática escolhida pode ser incorporada à rotina de alguém que vive em um ambiente urbano.
– Cada grupo irá preparar um breve planejamento abordando:
– Os benefícios físicos e psicológicos da prática.
– Materiais e equipamentos necessários.
– Como promover essa atividade entre os colegas.
3. Apresentação dos grupos (10 minutos)
– Os grupos se reúnem para apresentar suas pesquisas. O professor orienta os alunos a fazer perguntas e promover um debate sobre as propostas apresentadas.
Atividades sugeridas:
– Atividade 1: Pesquisa em Grupo
– Objetivo: Incentivar o trabalho em grupo e a pesquisa.
– Descrição: Em grupos de quatro a cinco alunos, cada grupo deverá escolher uma prática de aventura, pesquisar seus benefícios, equipamentos necessários e possíveis locais de realização na cidade.
– Materiais sugeridos: Internet (computadores ou smartphones), canetas e papel para anotações.
– Adaptação: Grupos de alunos com limitações podem escolher atividades que podem ser realizadas em âmbito interno, como escalar em parede indoor ou jogos de aventura em equipe.
– Atividade 2: Debate
– Objetivo: Estimular a argumentação e o pensamento crítico.
– Descrição: Após as apresentações, os alunos devem debater sobre qual prática acham mais relevante e por quê. O professor pode intervir, sugerindo que eles considerem a saúde mental e física nas discussões.
– Materiais sugeridos: Quadro branco para registrar pontos importantes da discussão.
– Atividade 3: Criação de um poster ou apresentação digital
– Objetivo: Explorar as habilidades tecnológicas e artísticas dos alunos, bem como reforçar os conteúdos trabalhados.
– Descrição: Cada grupo criará um poster ou uma apresentação digital que resuma sua pesquisa e debate, a ser exposto na sala de aula. Os melhores trabalhos podem ser expostos na escola.
– Materiais sugeridos: Software de apresentação (PowerPoint, Google Slides) ou papel e canetinhas para cartazes.
– Atividade 4: Planejamento de uma Aventura
– Objetivo: Promover a ética na prática de aventura e planejamento.
– Descrição: O professor irá estimular os alunos a criarem um planejamento de uma atividade prática ao ar livre, garantindo que todas as normas de segurança e saúde sejam respeitadas.
– Materiais sugeridos: Folhas de planejamento das atividades, sugestões de locais e equipamentos utilizados.
– Atividade 5: Reflexão final
– Objetivo: Fazer uma síntese sobre o aprendizado da aula.
– Descrição: Após as atividades, os alunos devem responder individualmente a uma reflexão sobre o que aprenderam sobre a importância das práticas corporais e como podem implementá-las em suas vidas.
– Materiais sugeridos: Caderno e caneta ou formulários digitais.
Discussão em Grupo:
Após as apresentações, discuta com os alunos sobre a relevância de introduzir as práticas corporais em sua rotina, e como isso não se trata apenas de atividades físicas, mas de um estilo de vida que inclui responsabilidade social e autoconhecimento.
Perguntas:
1. Que práticas de aventura você gostaria de incorporar à sua rotina?
2. Como você acha que a prática de um esporte pode influenciar a vida social?
3. Quais os desafios que você enfrentaria ao tentar praticar uma nova atividade?
Avaliação:
A avaliação será contínua, observando a participação dos alunos durante as discussões em grupo, a qualidade das pesquisas apresentadas e a capacidade de trabalho em equipe. A atividade final individual também será avaliada quanto à profundidade das reflexões e à capacidade de articulação de ideias.
Encerramento:
Para o encerramento, o professor deve recapitular os objetivos da aula, reforçando a importância da prática de atividades físicas e da consciência sobre a saúde, além de incentivar os alunos a manterem-se ativos e explorarem novas atividades corporais como uma forma de cuidar do corpo e da mente.
Dicas:
– Crie um ambiente acolhedor e aberto ao diálogo.
– Utilize músicas e trilhas sonoras que envolvam o tema.
– Convide um profissional de educação física para falar sobre os benefícios e cuidados nas práticas de aventura.
Texto sobre o tema:
As práticas corporais de aventura são uma vital alternativa de ocupar o corpo e a mente, proporcionando uma conexão não apenas com a natureza, mas também entre as pessoas que compartilham o mesmo interesse. Neste sentido, elas podem ser uma expressão de liberdade, autoconhecimento e superação de desafios. Importante ressaltar que, quando falamos de práticas de aventura, estamos nos referindo a atividades que exigem um certo nível de preparo físico e mental, mas que também podem ser adaptadas aos diferentes níveis de habilidade de cada indivíduo. Com isso, é possível criar um espaço inclusivo, onde todos podem participar e se beneficiar.
Além disso, essa prática vem sendo cada vez mais associada à saúde mental e ao bem-estar, na medida em que promove uma melhoria na autoestima, no autocuidado e na capacidade de lidar com estresses diários. Práticas ao ar livre, como caminhadas e trilhas em meio à natureza, permitem a desconexão do cotidiano e o reencontro com si mesmo em um ambiente mais harmonioso. Não é apenas o corpo que se exercita, mas a mente se liberta, abraçando a liberdade que a natureza oferece. É fundamental ressaltar que o prazer na prática é o maior motivador, e cada um deve encontrar o seu próprio jeito de viver essas experiências, respeitando seus limites e potencialidades.
Outro aspecto de suma importância é a socialização. Em um mundo onde o digital se tornou predominante, as interações nas práticas de aventura possibilitam o reencontro com a coletividade, promovendo o convívio, o respeito e a solidariedade. Assim, a prática do esporte, dessa forma ressignificada, transcende o simples ato de competir e se torna uma oportunidade para o desenvolvimento da empatia e da amizade. As relações que se formam foram construídas em um ambiente de desafios e superações, colocando em evidência a importância do trabalho em equipe e da comunicação clara.
Desdobramentos do plano:
Este plano de aula abre a possibilidade de múltiplas abordagens, permitindo a exploração de habilidades práticas, técnicas e sociais. As práticas corporais de aventura podem ser introduzidas em diversas disciplinas, promovendo uma perspectiva mais holística sobre o aprendizado. Assim, podemos expandir a experiência prática através de criação de projetos comunitários, onde os alunos organizariam um evento para praticar esportes ao ar livre com a comunidade, promovendo não apenas o esporte mas também a cultura local.
Outra possibilidade seria realizar passeios e vivências em contato com a natureza, como acampamentos ou trilhas, onde se poderia discutir a importância da preservação ambiental aliada ao prazer das práticas de aventura. Além disso, o tema poderia ser aprofundado em temáticas relacionadas à segurança e saúde, criando um espaço de debate sobre as práticas adequadas e os cuidados que devem ser tomados nas atividades de aventura.
Por fim, essas atividades também podem ser uma ótima oportunidade para a aplicação de conhecimentos diretamente relacionados às Ciências Humanas e suas Tecnologias. Assim, os alunos poderiam estudar a história das práticas de aventura e como estas impactaram diferentes sociedades ao longo do tempo, levando em conta os diversos contextos culturais e sociais que podem influenciar a forma como as práticas corporais são vivenciadas.
Orientações finais sobre o plano:
As orientações para o êxito deste plano de aula incluem a preparação prévia do ambiente, garantindo que os alunos se sintam confortáveis e motivados a se relacionar. O professor deve ter clareza quanto aos objetivos e flexibilidade para ajustar as atividades conforme as necessidades e interesses dos alunos, permitindo que as discussões fluam naturalmente.
Recomenda-se que o professor esteja sempre atento para promover o respeito e a inclusão, evitando que um único perfil de atividade predomine sobre os demais. O ideal é que cada aluno tenha a liberdade de expressar sua opinião e escolha, tornando o espaço da sala de aula um local seguro para a diversidade de pensamentos e práticas.
Por último, sugere-se que o professor faça um rápida avaliação, com um retorno no dia seguinte sobre o que funcionou e o que pode ser aprimorado, garantindo que as próximas aulas sejam cada vez mais enriquecedoras e motivadoras.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Caça ao Tesouro em Equipe
– Faixa etária: 17-18 anos.
– Objetivo: Promover o trabalho em equipe e habilidades de orientação.
– Descrição: Organizem um jogo de caça ao tesouro em um parque, com pistas levando a diferentes locais, onde deverão realizar pequenas tarefas desafiadoras.
2. Dia de Aventuras Radicais
– Faixa etária: 17-18 anos.
– Objetivo: Vivenciar práticas de aventura.
– Descrição: Um dia em uma escola de escalada ou em um parque de aventura, onde possam experimentar várias atividades.
3. Criando um Diário de Aventura
– Faixa etária: 17-18 anos.
– Objetivo: Refletir sobre experiências vivenciadas.
– Descrição: Cada aluno deve criar um diário onde registre suas experiências em aventuras e os sentimentos associados a cada uma delas.
4. Palestra sobre Segurança e Preparação para Aventuras
– Faixa etária: 17-18 anos.
– Objetivo: Conhecer as práticas seguras.
– Descrição: Convidar um especialista para falar sobre segurança nas atividades ao ar livre, abordando equipamentos apropriados e a importância da preparação.
5. Oficina de Equipamentos e Materiais para Práticas de Aventura
– Faixa etária: 17-18 anos.
– Objetivo: Conhecer os equipamentos e sua utilização.
– Descrição: Realizar uma oficina onde poderão manipular os equipamentos necessários para a prática das atividades de aventura e entender sua função.
Com estas sugestões, espera-se que os alunos se sintam envolvidos e motivados a explorar novos caminhos nas práticas corporais, contribuindo para uma formação mais rica e consciente.

